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Resumo; Inocência - Visconde Taunay

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Por:   •  22/4/2014  •  2.255 Palavras (10 Páginas)  •  423 Visualizações

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Biografia

Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle Taunay, primeiro e único visconde de Taunay, (Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1843 - Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1899) foi um nobre, escritor, músico, artista plástico, professor, engenheiro militar, político, historiador e sociólogobrasileiro.

Alfredo Taunay nasceu em uma família aristocrática de origem francesa no Rio de Janeiro. Seu pai, Félix Émile Taunay, era pintor, professor e diretor da Academia Imperial de Belas Artes e seu avô paterno foi o conceituado Nicolas Antoine Taunay. Sua mãe, Gabriela Hermínia Robert d'Escragnolle Taunay, fora uma dama da alta sociedade brasileira e era irmã do barão d'Escragnolle e filha do conde d'Escragnolle.

Após obter seu bacharelado em literatura no Colégio Pedro II em 1858, aos quinze anos de idade, Taunay estudou física e matemática na Escola Militar de Aplicação, da qual se originaram a Escola Militar da Praia Vermelha (atual Academia Militar de Agulhas Negras), a Escola Técnica do Exército (atual Instituto Militar de Engenharia) e a Escola Central Politécnica (atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro), tornando­-se bacharel em Matemática e Ciências Naturais em 1863.

Casou-­se com Cristina Teixeira Leite, filha do barão de Vassouras, neta do primeiro barão de Itambé e sobrinha­neta do barão de Aiuruoca. Seu filho foi o historiador Afonso d'Escragnolle Taunay, membro­ fundador da Academia Brasileira de Letras.

Guerra no Paraguai e carreira política

Taunay lutou na Guerra do Paraguai como engenheiro militar, de 1864 a 1870. Desta experiência surgiu seu livro A Retirada da Laguna, de 1869. Após seu retorno ao Rio de Janeiro, Taunay lecionou na Escola Militar e iniciou simultaneamente sua carreira como político do Segundo Império. Atingiu o posto de major em 1875. Foi eleito para aCâmara dos Deputados pela província de Goiás em 1872, cargo para o qual seria reeleito três anos mais tarde.

No dia 26 de abril de 1876, foi nomeado presidente da província de Santa Catarina. Assumiu o cargo de 7 de junho de 1876 a 2 de janeiro de 1877, quando o passou ao vice­presidente Hermínio Francisco do Espírito Santo, que presidiu a província por apenas um dia. Em 1 de janeiro de 1877, durante seu mandato como presidente, ele havia inaugurado, no Largo do Palácio, atual Praça Quinze de Novembro, o monumento aos heróis catarinenses da Guerra do Paraguai.

Inconformado com a queda do Partido Conservador, Taunay retirou­se da vida política em 1878, deixando o país para estudar, durante dois anos, na Europa. Em 1881 foi eleito deputado pela província de Santa Catarina e, em 1885, nomeado presidente da província do Paraná. Em Curitiba, foi um dos responsáveis pela criação do primeiro parque da cidade, o Passeio Público, inaugurado em 2 de maio de 1886 (véspera do dia da entrega do cargo) Exerceu tal cargo até 3 de maio de 1886. Neste ano, torna­se senador por Santa Catarina, tendo sido escolhido de uma lista tríplice pelo Imperador em 6 de setembro de 1886, sucedendo Jesuíno Lamego da Costa.

Recebeu o título nobiliárquico de visconde de Taunay de D. Pedro II em 6 de setembro de 1889. Com a proclamação da República naquele mesmo ano, Taunay deixou a política para sempre.

Carreira literária e artística

Crítico das influências da literatura francesa, Taunay buscava promover a arte brasileira no exterior. No dia 21 de agosto de 1883 propõe à câmara dos deputados a autorização de uma soma para a realização de uma sinfonia por Leopoldo Miguez em Paris, nos Concerts­Collone. Anteriormente fora responsável pela promoção de Carlos Gomes no exterior.

Taunay foi um autor prolífico, produzindo ficção, sociologia, música (compondo e tocando) e história. Na ficção, a obra Inocência é considerada pelos críticos como seu melhor livro. Faleceu diabético no dia 25 de janeiro de 1899.

Foi oficial da Imperial Ordem da Rosa e cavaleiro das imperiais ordens de São Bento de Avis e de Cristo.

Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a Cadeira n.° 13, que tem como patrono Francisco Otaviano.

Obras:

Mocidade de Trajano (romance - 1870)

A Retirada da Laguna (narrativa de campanha – 1872)

Inocência (romance - 1872) - resumo

Lágrimas do Coração (romance - 1873)

Histórias Brasileiras (contos - 1874)

Ouro sobre Azul (romance - 1875)

Narrativas Militares (contos - 1878)

Céus e Terras do Brasil (evocações - 1882)

Estudos Críticos, 2 vols. (1881 e 1883)

O Encilhamento (romance - 1894)

No Declínio (1899). teatro

Da Mão à Boca se Perde a Sopa (1874)

Por um Triz Coronel (1880)

Amélia Smith (1886). obras póstumas

Reminiscências (1908)

Trechos de Minha Vida (1911)

Viagens de Outrora (1921)

Visões do Sertão (descrições - 1923)

Dias de Guerra e do Sertão (1923)

Homens e Coisas do Império (1924)

Momento literário

Inocência pode ser considerado a obra prima do romance regionalista (Sertão do Mato Grosso) do nosso Romantismo. Seu autor, Visconde de Taunay, soube unir ao seu conhecimento prático do país, adquirindo em inúmeras viagens na condição de militar, o seu agudo senso de observação da natureza e da vida social do Sertão brasileiro.

Ao lado dos acontecimentos, que constituem a trama amorosa, há também o choque de valores entre Pereira e Meyer, um naturalista alemão que se hospedara na casa de Pereira à procura de borboletas, evidenciando as contradições entre o meio rural brasileiro e o meio urbano europeu.

A atração pelo pitoresco e o desejo de explorar e investigar o Brasil do interior fez o autor romântico se interessar pela vida e hábitos das populações

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