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TEATRO LABIRINTO DOS OSSOS

Por:   •  7/11/2018  •  Ensaio  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  205 Visualizações

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O Labirinto Dos Ossos

Narrador: Cinco minutos antes de morrer, Grace mudou seu testamento. Sua advogada lhe trouxe a versão alternativa, que tinha sido seu segredo mais bem guardado por sete anos. Se ela seria louca o bastante para usa-lo, Will nunca soubera ao certo.

William: (entra devagar com uma pasta na mão) Madame, tem certeza?

Grace: (Olha pela janela, e afaga, faz carinho no seu gato) -sim, Will (faz cara de muita dor) - tenho certeza

Narrador: Will quebrou o lacre da pasta de couro marrom. Ela tinha sido seu conselheiro durante metade da vida dela. Elas haviam partilhado muitos segredos, porém nenhum tão perigoso quanto aquele.

Will; Eles são tão novos  -Se ao menos os pais deles …

Grace; Mas os pais deles não fizeram isso -E agora as crianças devem ter idade suficiente. Elas são nossa única chance.

Will; Se eles não conseguirem.

Grace: Então 500 anos de trabalho foram jogados fora. Irá tudo por água abaixo. A família, o mundo … tudo.

Narrador: Grace se recostou, acariciando os pelos de Saladin. A paisagem da janela a deixou triste.

Grace: -Ah! Hoje está um dia tão lindo não queria morrer! Como eu queria fazer mais um pequenique com as crianças. Queria ser jovem e forte para vialar pelo mundo outra vez.

Narrador: Mas sua visão estava falhando. Seus pulmoẽs trabalhavam a custo. Ela segurou seu colar de jade -um talismã da sorte que encontrara na China anos atrás. O amuleto a acompanhara em muitos encontros com a morte,  muitas escapadelas por um triz. Porém não podia mais ajudá-la.

Cena II – caputulo 5

Dan e Amy estão biblioteca subterrânea

Narrador:  Amy podia passar a vida inteira na biblioteca secreta. Era livro que não acabava mais. As estantes eram de madeira escura e os livros eram em couro e muito escuro.

Amy: Este lugar é incrível.

Dan: Livros, Oba -  disse Dan sem entusiasmo.

Tio Alistair observa a biblioteca

Tio Alistair: Latim. A campanha de Cesar na Galia, copiada em velino. Parece ter sido copiado à mão por um escriba, por volta.... Nossa!  De 1500.

Amy:  Deve valer uma nota!

Dan:  Que tal vendermos na internet?

Amy: Oh, cale a boca, Dan! Estes livros não tem preço. Estão em ordem alfabética por sobrenome do autor. Encontre a letra S

Narrador: Eles encontraram , mas foi uma decepção. Havia dez estantes abarrotadas de tudo desde a  primeira edição das obras completas de Shakespeaare até as Todas  as musicas de Bruce Springsteen, mas nenhum autor cujo primeiro nome que fosse Richard

Amy:  Saladin – (gritou)

Narrador: Amy e Dan correram até ele. Saladin tinha o pelo mais bonito que Amy já tinha visto – prateado com manchas, como um leopardo-das-beves em miniatura. Quer dizer, não tão miniatura, na verdade, pois  ele era enorme, com patas imensas e um longo rabo listrado.

Dan – Ei, Saladin, que caixa é essa em que você está sentado em cima, bichano?

Amy:  É  a caixa de joias de Grace!

Narrador: Amy abriu a caixa e lá estavam as joias de Grace, que Amy adorava desde que era pequena. Grace costumava deixá-la brincar com elas: uma pulseira de pérolas, um anel de diamante, um par de brincos de esmeralda. Só muito mais tarde é que Amy percebeu que aquelas coisas eram de verdade e valiam milhares de dólares. Ela piscou com lágrimas nos olhos. Agora que havia encontrado Saladin e a caixa de joias, sentiu que de fato estava no lugar mais secreto de Grace. Ela sentia tanta saudade da avó que doía. Então tirou da caixa uma joia muito familiar...

Dan: — Ei!  — Olhem isto!

Narrador: Amy encontrou o irmão em outro corredor, segurando Saladin e olhando fixo para um mapa gigante preso na parede, coberto de alfinetes. Os alfinetes eram de cinco cores diferentes: vermelho, azul, amarelo, verde e branco. Todas as grandes cidades do mundo pareciam ter pelo menos um. Algumas áreas estavam marcadas só com alfinetes vermelhos, algumas com verde ou azul, outras com várias cores.

Dan:  Ela fez vodu no mundo! — .

Amy: Não, seu besta. Devem ser marcadores. Eles indicam onde alguma coisa está.

Dan: Tipo o quê?

Amy balançou a cabeça. Ela achou aquele mapa meio sinistro.

Amy: Talvez alguma coisa sobre os Cahill? — Ela olhou de relance para Alistair.

Alistair : Não sei, querida. — Ele franziu a testa. — Muito curioso.

Dan: Veja a Europa — disse Dan. — E a costa leste dos Estados Unidos.

Narrador: Essas áreas estavam cheias de alfinetes das cinco cores. Amy mal conseguia ver as cidades embaixo. Se aqueles alfinetes representavam os Cahill, então parecia que eles surgiram em algum lugar da Europa e se espalharam pelo mundo, colonizando intensamente a América do Norte.Então ela pensou: Europa. África. América Central e do Sul. América do Norte. O nome Richard S_ estava outra vez tentando lhe dizer algo, tentando trazer alguma coisa à tona. Um nome do século XVIII, alguém que tinha escrito resoluções...De repente, ela se virou e saiu correndo pela fileira de estantes. Dan gritou, enquanto Saladin se retorcia para fora de seus braços.

Dan:  Amy, para onde você está indo agora?

Amy: Para a letra F! — ela gritou.

Dan: Procurar o quê? Fracasso?

Narrador: Ela chegou à letra F e logo encontrou o que queria: um livro minúsculo, tão surrado que estava se despedaçando. A capa, decorada com uma xilogravura vermelha e branca, mostrava alguns colonos. O título estava apagado, mas ela ainda conseguiu ler: ALMANAQUE DO POBRE RICHARD,  ano de 1739, por Richard Saunders.

Alistair: É claro!. — Muito bem, querida. Isso foi incrível!

Dan: Espere um minuto. Se isto foi escrito por Richard Saunders, o que está fazendo na letra F?

...

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