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Tecnicas De Oralidade

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Por:   •  2/6/2013  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  943 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

I.P.T.

INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO

Santana de Parnaíba

2011

Variação Linguística

Santana de Parnaíba

2011

Sumário:

Introdução

Variação Iinguistica

Variações: A Multiformidade Da Língua

Dialetos,Socioletos,Idioletos,Etnoletos e Ecoletos

Variaçao Histórica,

Variação Geográfica,

Variação Social

Variação estilística

Preconceito Linguístico

Conclusão

Bibliografia

Introdução:

No trabalho de pesquisa a seguir iremos ver as variações da nossa língua e perceber como é importante conhecer e entender as diferentes formas de expressar o mesmo assunto, também falará do preconceito linguístico ainda presente em nossa sociedade.

Variação Linguística

Da mesma forma que a humanidade evolui e se modifica com o passar do tempo, a língua acompanha essa evolução e varia de acordo com os diversos contatos entre os seres pertencentes à comunidade universal. Assim, é considerada um objeto histórico, sujeita a transformações, que se modifica no tempo e se diversifica no espaço.

Variações: A Multiformidade Da Língua.

Em uma linguagem sistemática e coerente podem ocorrer formas diferentes de se efetuar a língua, uma vez que variam no espaço – variação diatópica –, no tempo – variação diacrônica – e no indivíduo.

Ao encontrarmos pessoas de regiões diferentes do Brasil, não raro nos deparamos com expressões lingüísticas diferentes. Na fala de interioranos de São Paulo, por exemplo, o r é retroflexo, como em porta, celular; já na região Nordeste temos o uso das vogais o e e abertas, como em Rónaldo, sémente.

Segundo CAMACHO(1988) existem múltiplos fatores originando as variações, as quais recebem diferentes denominações. Eis alguns exemplos:

• Dialetos – variações faladas por comunidades geograficamente definidas. Idioma é um termo intermediário na distinção dialeto-linguagem e é usado para se referir ao sistema comunicativo estudado quando sua condição a iguala a linguagem.

• Socioletos – variações faladas por comunidades socialmente definidas. É a linguagem padrão estandardizada em função da comunicação pública e da educação.

• Idioletos – é uma variação particular, isto é, o vocabulário especializado e/ou a gramática de certas atividades ou profissões.

• Etnoletos – variação para um grupo étnico.

• Ecoletos – um idioleto adotado por uma casa.

É inegável as diferenças que existem dentro de uma mesma comunidade de fala. A partir de um ponto qualquer vão se assinalando diferenças à medida que se avança no espaço geográfico. Da mesma forma se constatam diferenças dentro de uma mesma área geográfica, resultantes das diferenças sociológicas tais como educação do indivíduo, sua profissão, grupos com os quais convive, enfim, sua identidade. Tudo isso pode interferir e operar como modelador à fala de alguém.

Existem quatro modalidades que explicam as variantes linguísticas:

1. Variação histórica (palavras e expressões que caíram em desuso com o passar do tempo);

2. Variação geográfica (diferenças de vocabulário, pronúncia de sons e construções sintáticas em regiões falantes do mesmo idioma);

3. Variação social (a capacidade linguística do falante provém do meio em que vive, sua classe social, faixa etária, sexo e grau de escolaridade);

4. Variação estilística (cada indivíduo possui uma forma e estilo de falar próprio, adequando-o de acordo com a situação em que se encontra)

Entretanto, mesmo que as variantes acima descritas expliquem as variações linguísticas, o falante que não domina a língua denominada "padrão" por sua comunidade linguística, sofre preconceitos e é "excluído" da "roda dos privilegiados", aqueles que tiveram acesso à educação de qualidade e, por isso, consideram-se "melhores" que os demais. Esse tipo de preconceito é denominado preconceito linguístico.

"preconceito linguístico é a atitude que consiste em discriminar uma pessoa devido ao seu modo de falar". Como já dito, esse preconceito é exercido por aqueles que tiveram acesso à educação de qualidade, à “norma padrão de prestígio”, ocupam as classes sociais dominantes e, sob o pretexto de defender a língua portuguesa, acreditam que o falar daqueles sem instrução formal e com pouca escolarização é “feio”, e carimbam o diferente sob o rótulo do ”erro”. Infelizmente, “preconceito linguístico” é somente uma denominação “bonita” para um profundo preconceito “social”: não é a maneira de falar que sofre preconceito, mas a identidade social e individual do falante

Variação histórica

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