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Vinicius

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Por:   •  24/5/2014  •  Bibliografia  •  6.961 Palavras (28 Páginas)  •  354 Visualizações

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1913

Nasce no dia 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas nº114, no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Com o nome de batismo Marcus Vinitius da Cruz de Melo Moraes (apenas aos nove anos registra o Vinicius de Moraes), é filho de Lydia Cruz de Moraes e de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes.

1916

Muda-se para a Rua Voluntários da Pátria, nº 192. É o início de uma longa relação de Vinicius e sua família com o bairro de Botafogo. Passa a morar com os pais e a irmã Lygia na casa dos avós paternos, Maria Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917

Mais uma mudança, dessa vez para a Rua da Passagem nº 100, em Botafogo. É nesse endereço que nasce seu irmão Helius.

Entra para a Escola Primária Afrânio Peixoto, na Rua da Matriz, em Botafogo.

1919

Com apenas seis anos, Vinicius e a família mudam-se pela quarta vez para outro endereço em Botafogo. Passam a morar na Rua 19 de Fevereiro, nº 127.

1920

No ano em que a família se muda novamente, dessa vez para a Rua Real Grandeza nº130, Vinicius é batizado na maçonaria atendendo a um desejo do avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz.

1922

No ano da Semana de Arte Moderna em São Paulo, do Centenário da Independência comemorado no Rio de Janeiro e do levante dos 18 do Forte de Copacabana, Vinicius já escreve os primeiros versos e poemas no colégio.

A família muda-se novamente para a Rua Voluntários da Pátria, nº 195. Já no fim do ano, os Moraes vão morar na Ilha do Governador, na Zona Norte da cidade. O endereço era a Praia do Cocotá nº 109-A. Essa última mudança inaugura um momento importante de aprendizado na vida do futuro poeta.

1923

Aos 10 anos, faz a primeira comunhão na Igreja da Matriz, em Botafogo.

1924

Início do Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na Rua São Clemente, que fica em Botafogo. A partir de agora, durante a semana mora com os avós paternos nos Voluntários da Pátria e passa férias e fins de semana com os pais, na Ilha do Governador.

Participa intensamente das atividades artísticas escolares. Canta no coro da igreja, e é ator e cantor em peças infantis.

Realiza os primeiros escritos poéticos levados a sério, ao lado de colegas de colégio como Renato Pompeia da Fonseca Guimarães, sobrinho de Raul Pompeia.

1927

Através da amizade com os irmãos Paulo, Haroldo e Oswaldo Tapajós, compõe as primeiras canções.

Com amigos do Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical para tocar em festinhas. Além de Paulo e Haroldo Tapajós, também faziam parte colegas como Maurício Joppert e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira.

1928

Compõe as primeiras canções. Com Haroldo Tapajós faz “Loura ou Morena” e, com Paulo Tapajós, “Canção da noite” (um “fox-trot brasileiro” e uma “berceuse”, segundo a definição do próprio Vinicius).

1929

Torna-se Bacharel em Letras pelo Colégio Santo Inácio.

Depois de passar sete anos entre Botafogo e Ilha do Governador, muda-se mais uma vez com a família: volta ao Jardim Botânico. Instalam-se na Rua Lopes Quintas, em uma casa contígua àquela em que Vinicius nascera.

1930

Com apenas 17 anos e seguindo o caminho natural de muitos jovens que aspiravam as letras, entra na Faculdade de Direito da Rua do Catete, no Rio de Janeiro. Lá, conhece um grupo de intelectuais que marcaria definitivamente sua vida. No Caju, o Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais, Vinicius convive com mestres como Otávio de Faria e San Thiago Dantas, além de companheiros como Américo Lacombe, Hélio Viana, Plinio Doyle, Chermont de Miranda e Antonio Galloti.

1931

Entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Nunca participaria, porém, da vida militar.

1932

Publica pela primeira vez um poema de sua autoria na revista A Ordem, edição de outubro. A publicação, editada pelo intelectual católico e crítico literário Tristão de Athayde, apresenta um jovem e conservador Vinicius, com um poema bíblico de 152 versos intitulado “A transfiguração da montanha”.

Os irmãos Tapajós gravam “Loura e morena” e “Canção da noite”, composta quatro anos antes com Vinicius.

1933

Forma-se em Direito e termina o curso no CPOR.

Estimulado pelo escritor Otávio de Faria consegue publicar pela Schmidt Editora (de propriedade do poeta Augusto Frederico Schmidt) seu primeiro livro de poemas: O caminho para a distância.

1935

Publica pela editora Irmãos Pongetti seu segundo livro, Forma e exegese. Com o destacado avanço em relação ao primeiro livro, é reconhecido pela crítica e ganha o prestigioso prêmio Filipe d’Oliveira. O livro recebe, na época, comentários positivos de Manuel Bandeira.

1936

Novamente pela editora Irmãos Pongetti, Vinicius lança o terceiro livro, uma separata que traz o longo e único poema intitulado Ariana, a mulher.Iniciando o que viria a ser um dos principais traços de sua vida e obra, torna-se frequentador assíduo das rodas literárias e boêmias do Rio de Janeiro. Em uma delas, na casa de Afrânio de Mello Franco, conhece o poeta Manuel Bandeira, que ficou seu amigo para o resto da vida. Já tem no círculo de amigos nomes como Murilo Mendes, Carlos Leão, Pedro Nava, Lucio Costa e Carlos Drummond de Andrade.

Como substituto de Prudente de Morais Neto, exerce por breve período o cargo de representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica Federal.

1938

Publica pela concorrida editora José Olympio os Novos poemas, seu quarto livro. A maturação formal e temática de seus versos fazem com que a poesia de Vinicius se consolide como uma das principais da chamada “Geração de 30”. Contemporâneos e nomes já de peso como Mário de Andrade (a quem o poeta dedica o poema “A máscara da noite”) elogiam publicamente o livro.

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