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Vogais E Consoantes De Ligação

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Por:   •  19/5/2014  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  575 Visualizações

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Vogais e Consoantes de Ligação

a. Vogais de Ligação: em Português existem duas vogais de ligação: /i/ e /o/. A vogal /i/ figura na composição de elementos latinos, enquanto a vogal /o/ figura na composição de elementos gregos. Quando observamos o adjetivo digno e o sufixo –dade não antecedido de /i/, percebemos que esse /i/ é uma vogal de ligação. Já a respeito da vogal /o/, podemos observar o vocábulo gasômetro: a ocorrência de gás e metro, de forma independente, mostra que o /o/ é um elemento de ligação, conforme percebemos relativamente ao /i/. Diferentemente da palavra geografia em que não é boa técnica descritiva avaliar o -o- como vogal de ligação, a existência do vocábulo geologia leva-nos a ver, em geografia, um composto de radicais gregos.

b. Consoantes de Ligação: as consoantes de ligação mais produtivas, em Português, são /z/ e /l/, conforme se pode observar nos exemplos: cafezal, que pode ser segmentado de duas maneiras (i) café + z + al ou (ii) café + zal (variante de –al) e chaleira. São raras as ocorrências de outras consoantes, como /t/ em cafeteira. A integração da consoante ao sufixo, e não ao radical, resulta da observação de certos paralelismos: -zinho (variante de -inho), ou seja, (cafezinho, menininho); por conseguinte, -zal (variante de -al), já que se trata da mesma consoante de ligação. A segunda segmentação parece mais econômica e coerente: divide o vocábulo em apenas dois elementos e elimina o fonema de ligação, que não tem caráter morfemático.

c. Reflexão: de acordo com o que foi apresentado na teoria, podemos entender que as vogais e consoantes de ligação não têm função gramatical ou semântica e, geralmente, não estão presentes no vocábulos, mas fazem parte da ligação que pode ocorrer entre o radical e o sufixo, desinência ou mesmo outro radical formando novas palavras.

d. Gênero Textual: como é possível compreender, prosa literária e prosa não-literária pode ser a divisão fundamental, a primeira, integrada pelo conto, novela, romance, crônica, apólogo, o teatro (enquanto texto), e a segunda, pelas restantes manifestações. Estas, por natureza, não interessam ao estudioso da Literatura, salvo indiretamente, nos aspectos em que o ensaio, a História, a Oratória, o texto filosófico participam da atividade literária. Estabelecida a distinção, resta compreender que o intricado problema no qual se envolve a prosa (literária) ganha em ser equacionado em confronto com a poesia: no binômio prosa-poesia é que reside a dificuldade a transpor, não entre a prosa literária e a não-literária. Por outro lado, se identificarmos a arte literária com a ficção, a prosa (literária) equivaleria a prosa de ficção. O cultivo desta, como se sabe, foi tardio: deu-se durante a Idade Média, uma vez que na Antiguidade clássica apenas encontramos obras isoladas. Enfim, a prosa é o gênero essencial utilizada em vários campos da escrita.

e. Aplicação: de acordo com a teoria referente ao tema em questão, podemos observar que existem palavras que são constituídas tanto por vogais quanto por consoantes de ligação. Vejamos, por exemplo, as palavras incredulidade e assiduidade que compõem trechos do belíssimo conto do nosso mais ilustre escritor, de todos os tempos, Machado de Assis. Essas palavras possuem a vogal

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