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ÁREA DE ATUAÇÃO: Terapia Sistêmica com base na Psicanálise

Por:   •  14/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  159 Visualizações

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TEP I – TÉCNICAS DE EXAMES PSICOLÓGICOS I

ATIVIDADE ESTRUTURADA

Professora: Ana Carolina

ENTREVISTADA: Suely Domingues

LOCAL: Consultório

DATA: 18/04/2018

ÁREA DE ATUAÇÃO: Terapia Sistêmica com base na Psicanálise

Andrea Bragança Brantes

Karolina Gomes Ribeiro Reis

Marcela Vieira de Almeida

Miriam de Faria Ribeiro

  1. Como você faz um roteiro de avaliação e em quanto tempo?

R: Vai depender de cada cliente, geralmente o meu procedimento é o seguinte: na primeira sessão de terapia, eu procuro não ficar fazendo entrevista. Eu procuro deixar o cliente fazer uma catarse do que ele está sentindo, porque ali eu vou pegar os pontos principais. Porque se você pega uma entrevista estruturada ou semi estruturada, uma coisa muito prontinha, você já está limitando o paciente com relação ao que ele tem pra falar. Então eu deixo muito livre, não fico presa à entrevista.

  1. Quais tipos de testes você mais utiliza? E com crianças?

R: Eu tenho utilizado mais testes com adultos, quando estou trabalhando com empresa. Aplico testes de atenção concentrada, testes de inteligência e teste de personalidade, que é o PMK. O PMK é um teste muito sofisticado, elaborado. São poucos os psicólogos que trabalham com ele, porque é um teste muito difícil… Mas um teste muito fidedigno porque aparece a personalidade sem que o cliente possa te dar alguma volta ou pernada nas respostas. É um psicodiagnóstico miocinético, é o teste que eu aplico de personalidade quando está voltado mais pra empresa. Com criança eu geralmente trabalho mais através de desenhos, o HTP. Porque a criança ainda não está contaminada com HTP, então ela acaba revelando fácil através dos desenhos.

 

  1. Como você faz anamnese dentro da entrevista?

R: Quando eu chego a partir pra uma anamnese, principalmente com crianças e adolescentes, eu preciso que os pais estejam junto, porque eu sigo o passo a passo. Como foi a gravidez, lactação, se chupou chupeta, momento social da criança, vida escolar, faço uma anamnese bem completa quando se trata de criança. Com adultos faço à medida que vão surgindo problemas, faço as perguntas pontuais daquela situação. Eu não pego uma entrevista pronta pra um adulto, não combina com meu jeito de trabalhar.

 

  1. Você muda a maneira de fazer avaliação de paciente para paciente?

R: Com certeza, cada terapia é um voo diferente. Inclusive com o mesmo paciente, cada terapia vai ser diferente. Então você conduz com o foco naquele momento. As mudanças vão acontecer sempre.

  1. Como você age diante do silêncio?

R: Primeira coisa, nós não podemos ter medo do silêncio, porque no silêncio a pessoa está produzindo absurdamente, ela está tendo uma produção mental ótima. Não temos que ter pressa, nem medo do silêncio, nem pressionar. É claro que chega um momento que você pode pontuar alguma coisa diante daquele silêncio, uma pergunta que proceda de acordo com o acontecimento antes do silêncio. Mas o silêncio é altamente terapêutico.

  1. Podem ocorrer impactos pessoais diante dos casos lidados? Se sim, de que forma isso afeta no decorrer do tratamento?

R: Esses impactos podem acontecer sim, durante a nossa vida quanto terapeutas encontramos alguns casos que mexem, porque às vezes estão ligados à nossa estrutura ou história de vida e alguns casos eu ou um jeito de não atender. Foram raros os que já aconteceram na minha vida, mas me dei como impedida de atender. Por exemplo, eu já peguei uma pessoa com a estrutura tão perversa, que ela judiava de animais e os matava, já matou pessoas. Chegou um ponto que eu não dei conta. A forma que ela relatava, a forma que maltratava os animais, ela tinha prazer de ver o animal sofrer lentamente até morrer. Eu não pensei “não dou conta mais de cuidar”, se tratava de um caso bem psiquiátrico mesmo. Agora, em alguns casos você acaba tendo que fazer uma supervisão ou dependendo você atende a pessoa ou a família com co-terapeuta. A presença de um co-terapeuta impede que você cometa alguns erros de transferência, contra transferência. O outro terapeuta fica atento. 

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