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10 ETAPAS PARA CRIAR UMA COMPANHIA

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Por:   •  26/5/2014  •  Tese  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  312 Visualizações

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A.Os 10 PASSOS PARA A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA

1º Passo - O EMPREENDEDOR

A criação de uma empresa está sujeita a várias condicionantes, internas e externas que podem determinar ou pelo menos influenciar decisivamente o resultado de uma iniciativa empresarial.

Com efeito, a transformação de uma boa ideia de negócio numa empresa com perspectivas de sucesso (sucesso que se poderá traduzir, quer pelo permanência em actividade, quer pela taxa de crescimento), depende, numa primeira aproximação, da capacidade empresarial revelada pelo seu promotor.

Por outro lado, uma ideia só conduzirá a uma empresa bem sucedida se corresponder a uma oportunidade de mercado ou seja se for capaz de dar resposta uma necessidade ainda não satisfeita ou de responder em melhores condições a necessidades para as quais já existe oferta de produtos ou de serviços.

Neste contexto, poder-se-á afirmar a taxa de sucesso de uma iniciativa de criação de empresa depende das características de cada elemento de per si, mas também, da relação que venha a existir entre os elementos que constituem o trinómio fundamental da criação de uma empresa: o “Homem”, a “Ideia” e o “Mercado.

O desafio da criação de uma empresa

Numa pequena empresa, o empresário ocupa uma posição fulcral, sendo as características do empreendimento determinadas, em larga escala, pelo seu carisma e as suas qualidades pessoais.

Ouve-se dizer, frequentemente, que a qualidade de empresário nasce com as pessoas. Esta afirmação é, no entanto, só em parte verdadeira. É evidente que o empresário deve ter um certo número de qualidades, mas não as pode ter todas.

O importante é que ele tome consciência dos seus pontos fortes e fracos (e dos seus associados) e adopte as atitudes necessárias para que, através de formação, complementaridade, etc. , obtenha um nível de competência adequado às exigências da iniciativa empresarial que vai desenvolver.

Motivação

A motivação pode decorrer de situações relacionadas com a formação e com a experiência profissional acumuladas ao longo dos anos, que lhe permitiram conseguir um “know how” que o potencial empresário considera essencial para criar o seu próprio negócio, ou ainda de outras situações de que são exemplo:

um desejo de mudança face à situação actual (não querer trabalhar por mais tempo para um patrão, ter estagnado em termos de carreira ou não conseguir arranjar um emprego).

Estes aspectos, embora vistos do exterior como negativos, podem ser compensados por excelentes qualidades empresariais e serem a verdadeira mola impulsionadora da criação de um negócio;

o aproveitamento dos conhecimentos adquiridos com o desenvolvimento de um determinado produto, que quando adaptado, por exemplo, a um outro segmento de mercado, se pode tornar numa iniciativa rentável;

o facto de considerar que um negócio próprio é a melhor forma de dar expressão às suas qualidades.

A procura de melhoria da situação financeira, o desejo de cooperação com outros, a luta por um ideal e a existência de uma oportunidade de mercado podem constituir outras motivações relevantes para a criação de uma empresa.

Em conclusão, não se prosseguirá, em princípio, no sentido da criação de uma empresa se não existirem motivações, que poderão ser de dois tipos:

As "circunstanciais" - determinadas por factores externos ao empresário e de que poderá ser um exemplo a necessidade de encontrar um rendimento alternativo a um emprego por conta de outrem;

As "profundas": - directamente associadas às características pessoais e de que são exemplo, na maioria dos casos, a vontade de ganhar dinheiro, o desejo de independência, a necessidade de realização pessoal e, em menor número de situações a procura de estatuto social, através da criação da própria empresa.

Frequentemente, estes dois tipos de motivações adicionam-se em vez de se excluírem e quanto mais fortes foram as motivações, maiores serão as hipóteses de levar a bom termo a "criação de uma empresa".

As reflexões anteriores levam a que cada vez mais se faça uma aposta séria na avaliação da capacidade empreendedora dos promotores de projectos de criação de empresas. Neste âmbito, a elaboração de um pré-diagnóstico e de um balanço pessoal revela-se da maior importância no despiste de pontos fortes e fracos e na preconização de acções tendentes a valorizar os primeiros e a minimizar os últimos.

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