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A Crise Hidrica e Poluição das Àguas

Por:   •  15/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.258 Palavras (10 Páginas)  •  346 Visualizações

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1. Introdução

O trabalho em questão foi elaborado como parte disciplinar do curso Técnico em Metalurgia realizado na Instituição Escola Técnica da Saúde – ESTEC – Unidade Conselheiro Lafaiete/MG, na área de Educação Ambiental, e fala da Poluição das Águas e da Crise Hídrica

O ritmo de consumo dos recursos naturais disponíveis supera a capacidade de recuperação da Terra.

A água é um bem finito que vem causando sérias preocupações no mundo todo, uma vez que suas fontes estão cada vez mais escassas. A maior parte de toda a água doce do planeta encontra-se na América do Sul, mais precisamente no Brasil. E, infelizmente, nossos governos e o próprio povo não tem respeito por este patrimônio tão indispensável ao homem a todos os seres.

A poluição e o desperdiço fazem da crise hídrica um problema de difícil solução.

1.2. Objetivos

Levantar e realizar uma análise dos dados e acontecimentos propostos na poluição da água e da crise hídrica mundial e nacional, indicando algumas soluções para amenizar a situação atual destes dois problemas mundiais, comparando e criticando dados e informações em pesquisa bibliográfica e em sites a respeito destes dois assuntos propostos.

2. A Poluição da Água

A poluição ambiental é um dos principais fatores que colaboram com a degradação dos recursos hídricos do país.

Os rios são poluídos por agrotóxicos, resíduos industriais, resíduos de lixões e lançamento de esgoto doméstico sem tratamento.

O desmatamento das margens dos rios faz com que o solo fique desprotegido e sem árvores, a água das chuvas ecoa rapidamente para os rios, causando enchentes e arrastando detritos que podem obstruir o leito dos rios. Favelas e loteamentos clandestinos crescem ás margens dos rios e represas, poluindo os reservatórios e ameaçando a saúde de todos.

A irrigação para cultivos agrícolas, atualmente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos, segundo a FAO-ONU (organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação).

Ao desperdiçar comida, desperdiça também a água usada para produzi-la. Nas lavouras são utilizados métodos de irrigação pouco eficientes que desperdiçam muita água.

Os agrotóxicos utilizados na agricultura são compostos químicos venenosos, cujos resíduos podem provocar várias doenças. Alguns não se degradam contaminando por muito tempo a água, o subsolo e o ar.

A pecuária demanda grandes quantidades de água, com a manutenção do rebanho, na fase do abate, no preparo agroindustrial dos cortes e na oferta de produtos derivados, tais como leite e ovos, segundo CNRH – Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

A indústria é a segunda maior consumidora da água doce disponível. Além do desperdício e da falta de técnicas modernas de reuso de água, o lançamento de efluentes industriais não tratados nos rios compromete a vida dos peixes e outras formas de vida.

O alto consumo doméstico de água acaba gerando muito esgoto, que quando não tratado, contamina os rios.

2.1 A Contaminação da Água e Desequilíbrios Ecológicos

 Eutrofização, o lançamento de uma quantidade excessiva de substâncias orgânicas na água, mesmo que biodegradáveis podem causar grave desequilíbrio ecológico por um fenômeno conhecido como eutrofização; ela causa a morte dos seres vivos da água por excesso de alimentos.

 A maré vermelha, por meio de chuvas e despejos de lixo e esgoto, os rios, lagos e mares vêm recebendo um volume considerável de sais de nitrogênio, fósforo e outros minerais que servem de nutrientes para as algas microscópicas que vivem nas camadas superficiais das águas. O fenômeno, conhecido como maré-vermelha, recebe este nome em função da água do mar adquirir uma coloração avermelhada, decorrente dos pigmentos coloridos presentes nas algas que liberados pela sua decomposição, contudo, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração da água na superfície do mar pode variar para tonalidades como marrom, amarelada ou parda dependendo do tipo de alga.

 Poluição Química (Não Biodegradáveis) o aumento de substâncias não biodegradáveis na natureza tem trazido sérios problemas para o ecossistema. Os produtos não biodegradáveis são aqueles que não se decompõem na natureza. Como exemplo de produtos não biodegradáveis pode-se citar as substâncias organocloradas como o DTT (agente utilizado em inseticistas clorados), e metais pesados como o mercúrio.

 Metais Pesados, as consequências do lançamento de resíduos tóxicos na água como metais pesados são ilustradas pelo famoso caso da baia de Mina-mata, no Japão em 1953 onde uma indústria lançou resíduos de mercúrio nesta baía e então os peixes e moluscos foram contaminados e consequentemente a população que deles se alimentava.

 Poluição por derramamento de Petróleo, os derramamentos de petróleo no mar são citados neste tipo de poluição, que são causados principalmente por, acidentes com navios petroleiros, acidentes em plataformas se petróleo e principalmente pela água usada na lavagem dos reservatórios dos navios e lançadas diretamente no mar. O petróleo quando lançado nas águas do mar formas extensas manchas nesta e isso bloqueia a passagem de luz, afetando a fotossíntese e impedindo a troca de gases entre a água e o ar.

3 Soluções para o Tratamento da Poluição da Água

3.1 Saneamento Básico

O primeiro grande passo para o tratamento da água é o saneamento básico, que nos países do terceiro mundo ainda deixa muito a desejar.

Saneamento básico é a atividade responsável pelo abastecimento de água potável. Que é encanada e distribuída á população. Depois de consumida, essa água é coletada e tratada pelo sistema de esgoto. Se bem estruturado, o sistema de saneamento básico propiciará a prevenção de diversas verminoses presentes no quadro patológico de nosso país, por isso a importância de tratar a água e os esgotos. Uma pesquisa recente mostrou que a cada R$1,00 investido em saneamento básico, o país economiza R$4,00 em saúde pública.

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