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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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Por:   •  12/1/2014  •  3.593 Palavras (15 Páginas)  •  764 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Construir uma escola inclusiva, não é assim tão fácil precisa dos principais ingredientes: vontade de que as coisas realmente aconteçam, perseverança, fé, entusiasmo, superação, não pode haver nenhum tipo de discriminação ou preconceito, entre outros, resumindo, precisa-se ter vontade, é querer, é acreditar que pode dar certo e o mais importante ter consciência de que muito já se está sendo feito mais ainda é pouco.

O sucesso de toda escola só acontece quando há a participação e a integração de todos os envolvidos no processo educacional: docentes, direção, orientação, funcionários, pais, alunos, políticos empenhados, e toda a comunidade em geral. Para nortear esses trabalhos faz-se necessário ter objetivos bem claros, políticas públicas definidas e acessíveis, projeto político pedagógico que condiz com a realidade, fundamentação teórica relacionada com a prática, pois “Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de rejeição”.

Portanto o objetivo deste trabalho é mostrar que se todos se empenharem conseguiremos assim fazer que todos tenham as mesmas condições de aprendizagem.

A elaboração deste trabalho fez com que nós refletíssemos sobre a inclusão e como fazer parte dela. Descreveremos sobre os percursos que a inclusão vem transformando a Educação Especial por todos na sociedade. Como a escola está se preparando para recebê-los, como poder atender tanto os alunos deficientes como os alunos sem deficiência dentro da mesma Unidade Escolar.

Para entendermos melhor a transformação dentro da Educação Especial é necessário que façamos um breve relato da história da Educação Especial. Na Antigüidade havia duas posturas em relação às pessoas doentes, idosas ou deficientes: uma postura era de aceitação, tolerância; outra, majoritária, que optava pela eliminação, menosprezo ou destruição. Esse período é caracterizado pela ignorância e não aceitação do ser deficiente.

No século XVII e XVIII, observa-se o descaso para com os deficientes mentais, eles eram internados nas mesmas instituições: orfanatos, manicômios, prisões, onde ficavam juntos com outros excluídos, como: delinqüentes, doentes mentais, velhos e pobres. Esse período também é conhecido como fase de exclusão, época em que a pessoa com deficiência não recebia nenhuma atenção educacional e nem outros serviços assistenciais. Os deficientes formavam uma classe ignorada, rejeitada e, muitas vezes, perseguida e explorada.

O segundo momento da história da Educação Especial é conhecido por era das instituições ou fase de segregação institucional que compreende final do século XVIII e começo do século XIX. É nesse período que a Educação Especial realmente iniciou, quando parte da sociedade admite a necessidade de prestar alguma assistência às pessoas com deficiências. Os deficientes continuam discriminados, marginalizados e excluídos da sociedade e da família e atendidos por instituições cuja filosofia era mais assistencialista, filantrópica e segregacionista, a preocupação era mais assistencial do que educativa.

Desde a década de 90, as pesquisas em educação especial têm enfatizado a inclusão, que é considerada terceira fase da educação especial. A integração e inclusão são abordadas na contextualização da legislação na Constituição de 1988; o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 13 de julho de 1990; a Lei de Diretrizes e Bases, nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, e a lei Federal 7.853, de 24 de outubro de 1989. A Declaração de Salamanca 1994, veio propagar o conceito de inclusão no contexto da educação comum, que teve sua origem na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, 1990.

A resolução n. 02/2001 do Conselho Nacional de Educação publicou, também, diretrizes para a educação especial e prevê o atendimento dos alunos com necessidades especiais em classes comuns do ensino regular durante a educação básica. Assegura, também, que “as escolas podem criar, extraordinariamente, classes especiais” desde que atenda as orientações da LDB nas diretrizes curriculares nacionais. Esclarece que o atendimento em classe especial em caráter transitório aos alunos.

O programa de educação inclusiva tem como objetivo colocar em prática uma nova definição, tornando a educação capaz de acolher todo indivíduo, independente das diferenças, eliminando os preconceitos existentes entre os diversos povos e culturas.

Segundo dados do MEC (Ministério da Educação) e SEESP (Secretaria de Educação Especial de São Paulo), o programa de educação inclusiva tem oferecido melhores condições e permanência nas escolas com necessidades educacionais especiais e classes comuns da rede regular de ensino.

Para um educador poder desenvolver um bom trabalho no processo de construção de uma Educação Inclusiva é necessário ocorrer mudanças na questão de gestão escolar, preparando professores nas metodologias que envolvem a educação inclusiva, de forma que venha solucionar as necessidades dos alunos. Os educadores devem ter o entendimento claro de que o indivíduo com deficiência deve ser inserido no espaço da escola de forma complexa, sem ter nenhum tipo de tratamento ou conduta especial que venha excluí-lo das dinâmicas escolares.

A idéia de integração de alunos deficientes mentais na escola de ensino regular tem como objetivo primordial promover a integração social e se constitui numa meta cada vez mais presente nos diferentes sistemas educacionais. Atender a esse objetivo requer o desprendimento das atitudes tradicionais que sustentam o sistema escolar. Isto porque a característica mais marcante na abordagem de um ensino tradicional consiste em reduzir as oportunidades oferecidas aos alunos. Assim sendo, o currículo mostra-se limitado e não proporciona uma interação nas relações que se estabelecem entre professores-alunos e alunos-alunos. D’ANTINO (1997, p.102)

A verdadeira inclusão deverá ter como alicerce um processo de construção de consensos (valores, políticas e princípios) proveniente de uma reflexão coletiva sobre o que é a escola, quais as suas funções, os seus problemas e a maneira de solucioná-los. Deve-se buscar uma reflexão orientada para o diagnóstico e para a ação, e isso não se limita ao atendimento dos princípios normativos legais que justificam a inclusão. É preciso, como sublinhamos anteriormente, adotar a concepção de homem que traça as ações e orienta as formas para pensar na própria integração.

Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se

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