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A Economia Da Rússia

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Por:   •  28/5/2013  •  3.793 Palavras (16 Páginas)  •  515 Visualizações

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PIB PER CAPITA DA RÚSSIA

É o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país) dividido pelo número de habitantes. É importante relacionar o crescimento da produção (PIB) com o dos habitantes do país, pois é essa relação que determina se, na média, a população está "enriquecendo" ou não. O PIB pode subir enquanto o PIB per capita diminui. Isso ocorre se a população cresce mais do que a produção num determinado ano, mostrando que, na média, a população empobreceu. É necessário lembrar que o PIB per capita é apenas uma média indicativa: a distribuição desse ganho ou perda se dá de forma desigual, e esse efeito não pode ser registrado neste indicador.

PIB Real (2007 – Banco Mundial): US$ 1,289 trilhão (crescimento de 8,1%)

PIB Per Capita (2007 – BM): US$ 9.062

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) DA RÚSSIA

Para entendermos melhor o assunto sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país, são analisados os seguintes valores: Índice da educação, expectativa de vida e renda (PIB per capita).

A tabela do IDH é dividida e Quatro partes Desenvolvimento Humano Muito Alto, Desenvolvimento Humano Alto, Desenvolvimento Humano Médio e Desenvolvimento Humano Baixo. Com relação os países do BRIC ficam da seguinte forma:

Com base na tabela do IDH de 2010 a Rússia se encontra na posição 65 e o Brasil na posição 73 que fazem parte do grupo de países com Desenvolvimento Humano Alto a Índia na posição 119 e a China na posição 89 estão no grupo de países com Desenvolvimento Humano Médio.

CONCENTRAÇÃO DE RENDA DA RÚSSIA

A Rússia tem uma economia de mercado com enormes recursos naturais, particularmente petróleo e gás natural. Tem a 12ª maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior por paridade do poder de compra (PPC). Desde a virada do século XXI, o maior consumo interno e a maior estabilidade política têm impulsionado o crescimento econômico na Rússia. O país encerrou 2008 como sendo seu nono ano consecutivo de crescimento, com média de 7% ao ano. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos serviços não comercializáveis e de bens para o mercado interno, ao contrário dos lucros gerados pelo petróleo, extração mineral e exportação.

O salário médio na Rússia foi de US$ 640 por mês no início de 2008, acima dos 80 dólares registrados em 2000. Aproximadamente 13,7% dos russos viviam abaixo da linha da pobreza nacional em 2010, número significativamente menor dos 40% de 1998, o pior número do pós-colapso soviético. A taxa de desemprego na Rússia foi de 6% em 2007, abaixo dos cerca de 12,4% em 1999. A classe média cresceu de apenas 8 milhões de pessoas em 2000 para 55 milhões em 2006.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

GOVERNO COBRA MELHORES CONDIÇÕES PARA OS TRABALHADORES

O Presidente Dmitri Medvedev exigiu de todo o governo urgentes providências para melhorar as condições de trabalho de várias categorias profissionais. A Presidência constatou que em muitos ambientes as condições são as mais precárias possíveis.

Segundo Medvedev, mais de um quarto dos trabalhadores do país prestam serviços em condições que desrespeitam as normas sanitárias. E dados oficiais revelam que, apenas em 2010, 7.889 pessoas ficaram inválidas como conseqüência de acidentes de trabalho, 537 morreram na indústria de processamento, 279, trabalhando em minas, e 82, na indústria metalúrgica.

EDUCAÇÃO DA RÚSSIA

A qualidade da educação na Federação Russa é um legado dos tempos socialistas. O país tem um dos sistemas educacionais mais sólidos e acessíveis do mundo, sendo referência em diversas áreas do conhecimento.

Segundo último censo de 2002, cerca de 15,94% da população tem educação universitária completa, o que equivale 22 milhões e 700 mil russos. 49 % da população tem educação técnica, o que equivale 70 milhões e 200 mil habitantes. Esses índices são bem maiores quando comparados ao Brasil e demonstra o elevado nível educacional do povo russo.

Na Rússia, existem atualmente mais de 1300 instituições de ensino superior. Desse total, a grande maioria ainda são as universidades estatais, ou seja, as públicas. Assim como no Brasil, essas instituições, sejam federais, estaduais ou municipais, são consideradas as melhores do país.

Talvez uma das principais heranças deixadas pelo período socialista na Rússia é a boa qualidade do ensino. Fato que se comprova pela grande procura de pessoas do mundo inteiro por cursos de graduação e pós-graduação em suas instituições. Não é raro na Rússia se encontrar universidades com alunos vindos de mais de 80 países. Dentro das universidades Russas, os grupos de estrangeiros que mais se destacam são os Chineses, Indianos e países da África.

Já saíram dos bancos universitários da Rússia alguns dos maiores nomes da literatura, engenharia, Direito, entre outros segmentos acadêmicos. A qualidade do ensino nas terras de Stalin já criou inúmeros prêmios Nobel.

HÁBITOS DE CONSUMO DA POPULAÇÃO RUSSA

Segundo pesquisa da revista eletrônica Mark Caffee Magazine, a maioria dos investidores pensa em energia, ao lembrar da Rússia. Porém, para muitas multinacionais dos EUA, Europa e Ásia, o boom de consumo não é o petróleo e o gás.

O que está atraindo essas companhias é a surpreendente vitalidade do consumidor russo, pois as cidades estão alcançando grande desenvolvimento econômico. O PIB russo cresceu 7% em média nos últimos cinco anos e a renda per capita em dólares cresceu 29% por ano no mesmo período.

A crescente renda disponível provocou uma explosão em todos os tipos de consumo. No ano passado, as vendas de novos automóveis estrangeiros chegaram a 600 mil unidades, seis vezes mais que em 2001. Nada menos que um quinto dos domicílios têm computador, quatro vezes mais que em 2001. “É surpreendente o crescimento global de consumo”, diz Alexander Demidov, diretor-gerente da GfK Rus, empresa de pesquisa de mercado de Moscou.

O que torna o aumento de consumo excepcional é que a renda média per capita

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