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A FILOSOFIA X SENSO COMUM CONTEXTUALIZANDO IMPRESSÕES PESSOAIS

Por:   •  14/10/2020  •  Resenha  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  124 Visualizações

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Filosofia x senso comum: contextualizando impressões pessoais

Ana Beatriz C. Martins

 A Filosofia é o princípio de todo o saber, o fundamento de qualquer conhecimento. É através dela que ciências e outras áreas se moldam e adquirem respeito e confiabilidade, e assim mostra-se indispensável na formação dos cidadãos pois todos precisam de uma reflexão filosófica para uma maior consciência crítica e participação no círculo social que vivem. Portanto, é necessário que seu conhecimento seja palpável, próximo a quem deva chegar; porém, ainda há resistência quanto à sua essência e necessidade, refutada pela existência do senso comum.

Pequenas situações, falas, gestos, atitudes praticadas em nosso cotidiano constantemente são acatados de forma natural: seguidos e/ou repassados e que dificilmente são alvos de questionamentos, pensamentos aguçados, reflexões etc. Perpetua-se assim o senso comum – presente desde o nosso nascimento – e que se protrai no tempo e contrapõe-se ao senso crítico da Filosofia. Aponta COSTA apud SILVA (2013) que “o homem está imerso na cotidianidade, lugar das demonstrações espontâneas de emoções, sentimentos, capacidades intelectuais e ideologias”. Nesse diapasão, Martins (1998) diz que “se a vida de todo o dia se tornou o refúgio dos céticos, tornou-se igualmente o ponto de referência das novas esperanças da sociedade. O novo herói da vida é o homem comum imerso no cotidiano”. Com isso, não há o que se falar em invalidade desse tipo de conhecimento pois carrega consigo uma carga do que seja moral e socialmente aceito e assim, não deve ser colocado em detrimento ao conhecimento científico e filosófico.

Contudo, é necessário esvair-se do véu romantizado e silenciosamente imposto trazido pelo senso comum. Aceitar pura e simplesmente condutas, pensamentos ou ideias não faz parte da ideia de ser humano com pensamento crítico proposto pela Filosofia; é preciso elevar o nível de conhecimento adquirido ao filtro individual de cada um: o que é moral para mim? Eu preciso seguir essa ideia? Devo seguir ideologias piamente? Vale ressaltar que ela – Filosofia – também é uma ciência e que como tal, detém sua importância no decorrer da vida humana. Logo, por assim ser também considerada ciência, é constantemente comparada a outras por deterem métodos e problemas determinados, os quais se debruçam e são claramente notórios; são necessários mecanismos para diferi-las e melhor compreendê-las, caracterizando-as e levantando detalhes e particularidades que possam melhor ilustrá-las, derrubando dogmas e/ou verdades inalcançáveis de refutação – questões essas que a Filosofia trabalha como objetos de estudos e que culminam na ideia do “filosofar”. Afirma Cupani (2020):

Filosofar quer dizer refletir sobre questões fundamentais da vida humana porque quem o faz sente que precisa de uma resposta a essas questões para viver melhor. Filosofa – mesmo sem saber o nome dessa atividade – quem se pergunta, por exemplo, como deveria ser uma sociedade justa, ou como distinguir entre o que verdadeiramente sabemos e o que apenas opinamos. Também filosofa quem busca a maneira correta de enfrentar um dilema moral, ou quem quer saber se a existência humana tem um significado.

Nessa esteira de raciocínio, os problemas que a Filosofia se ocupa surgem e demandam soluções que as teorias e seus teóricos estudam. Ambos apresentam por meio de afirmações logicamente estruturadas tais soluções para àqueles, dentro de um discurso que deve ser claro, direto e objetivo.

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