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A Geografia Planejamento Territorial

Por:   •  10/11/2019  •  Resenha  •  828 Palavras (4 Páginas)  •  266 Visualizações

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio

Cursos de Licenciatura - UFRRJ / CEDERJ

Aluno: Davisson Tavares de Souza – Mat: 17212140044

 Geografia – Polo Niterói

AD1 – Geografia Planejamento Territorial

Faça uma dissertação em mais ou menos uma página, a partir da norma culta da língua portuguesa, composta de introdução, desenvolvimento e conclusão. Seus argumentos devem estar fundamentados em terceira pessoa. Se houver alguma referência bibliográfica não esqueça de sinalizar.

As remoções habitacionais sempre existiram na prática no planejamento hegemônico do Rio de Janeiro. As propostas de intervenção sobre as favelas é algo antigo. Mas atualmente a configuração dessas remoções, movimentos de (des)territorialização, é um fenômeno que provoca outra mudança na representação do espaço. Nesse sentido disserte sobre a relação existente entre poder hegemônico e o conceito de território visto nas últimas aulas.

        Já no início do século XX, a realidade das remoções habitacionais já era uma realidade com intervenções feitas com a chamada “Reforma Passos”, que resultou em uma sucessão de demolições que tinha sob justificativa a remodelação da cidade, continuando com a política de erradicação de cortiços do centro da cidade do Rio de Janeiro. Foi nessa época que muitas favelas surgiram. Com a destruição dos cortiços, parte das pessoas foi para a periferia da cidade e a outra parte subiu o morro, formando favelas. Nos cortiços, os moradores sofriam com a falta de higiene, que causava várias doenças. A situação continuou ruim no morro, sem saneamento básico ou qualquer auxílio do governo.

        Posteriormente a pressão da favelização se deu pela urbanização causada pela atração da população do campo para as cidades em busca da maior oferta de emprego gerada pela industrialização, além da existência de melhores condições de renda e de vida. O rápido e fácil acesso a produtos, bens de consumo e serviços, como escolas e hospitais, além de uma maior interação cultural, também pode ser listado como um fator atrativo da urbanização.

        Consideramos que pela perspectiva de Milton Santos o mesmo nos auxilia a problematizar a questão, sobretudo para compreendermos a relação entre Espaço e Território, que se dá através do poder hegemônico das classes dominantes. Segundo o autor:

                        “o espaço é formado de objetos”, onde se relacionam o processo                         de produção (“trabalho”) e de circulação dentro deste mesmo                         espaço, relacionando estes objetos com o tempo de circulação e                         o lugar da produção” (SANTOS, 2005, p. 55).

Ao mesmo tempo, devemos considerar o Espaço como sendo: “formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerado isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá”. (SANTOS, 2005, p. 63).

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