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A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA

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Por:   •  28/9/2014  •  1.802 Palavras (8 Páginas)  •  901 Visualizações

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CENTRO EDUCACIONAL BANDEIRANTES

CEBAN

FERNANDO COSTA DA SILVA

“A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA”

Brasília – DF

2013

FERNANDO COSTA DA SILVA

“A IMPORTÂNCIA DA MULHER NA SOCIEDADE BRASILEIRA”

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Sociologia, como parte da avaliação.

Brasília – DF

2013

Introdução

O presente trabalho tem por objetivo, investigar o papel da mulher na sociedade, a forma como ela foi e continua sendo tratada historicamente, bem como a importância de inseri-la como sujeito da história. O mesmo utiliza-se de textos que procuram evidenciar sua trajetória e função em diferentes tempos na sociedade, descrevendo sobre a família, a educação, o trabalho e as transformações que foram necessárias para que a sociedade começasse a tratá-la sob um novo olhar. Faz também uma pequena referência a violência contra a mulher. Apresenta ainda, reflexões sobre as conquistas alcançadas pelas mulheres em diversos períodos e segmentos da sociedade.

Desenvolvimento

A Mulher No Mercado de Trabalho

A mulher brasileira vem aumentando sua participação no mercado de trabalho no Brasil nos últimos anos. Contribui para isso o aumento a da escolaridade feminina, a redução do número de filhos nas famílias e as mudanças nos padrões culturais, que estimulam as mulheres a trabalhar. Mas apesar de ser maioria da população e ter mais tempo de estudo, as brasileiras ainda são minoria no mercado de trabalho e ganham menos que os homens, em média, de acordo com o IBGE.

Nas grandes empresas a desigualdade é reveladora. Menos de 14% dos cargos de diretoria das 500 maiores empresas do Brasil são ocupadas pelo sexo feminino.

Também demoram mais para serem promovidas. Além disso, ainda de acordo com o IBGE, a participação das mulheres chega a 45,1% nas microempresas, contra uma média de 31,8% nas médias e grandes.

Em relação aos salários, as mulheres obtêm renda anual média de R$ 1.097,93, enquanto os homens atingem R$ 1.518,31, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. A diferença ocorre mesmo quando a mulher tem 11 ou mais anos de estudo. Quando os profissionais têm curso superior, os homens chegam a ganhar cerca R$ 1.653,70 a mais do que elas.

Chama a atenção o setor de Construção, área em que as mulheres com 11 anos ou mais de estudo conseguem rendimentos maiores que os homens com a mesma escolaridade. Em média, as mulheres com esse perfil obtêm R$ 2.007,80, ante R$ 1.917,20 dos homens.

Outro desafio está na busca por um emprego formal. Cerca de 35,5% das mulheres no mercado de trabalho no Brasil têm carteira de trabalho assinada, ante 43,9% dos homens. No setor de comércio, por exemplo, nem metade das mulheres tem carteira assinada (49,7%).

Mulher como Chefe da família

Dois fatos recentes merecem a atenção em relação à questão de gênero no Brasil: o incremento do número de domicílios com chefia feminina e o aumento consistente da presença da mulher no mercado de trabalho. Estes movimentos não se concentram em uma determinada região do país e se referem a uma dinâmica específica das áreas urbanas.

É difícil atribuir uma causalidade direta entre a entrada da mulher no mercado de trabalho e o aumento da chefia feminina de domicílios, principalmente porque ambos movimentos decorrem de inúmeras razões que se ligam entre si: emancipação feminina, maior urbanização, aumento de importância do setor de serviços, importância da renda feminina para complementação da renda familiar, maior desagregação familiar e, até mesmo, opção pessoal, entre outros motivos.

Porém, é possível observar as relações entre os dois movimentos e a mais clara delas reside no fato de os domicílios com chefia feminina apresentarem constantemente renda inferior àqueles chefiados por homens. A origem desta menor renda estaria associada ao próprio perfil da chefe de domicílio, geralmente sem cônjuge, com baixa escolaridade e com maior idade, bem como às dificuldades de inserção feminina no mercado de trabalho, que usualmente se expressam pela maior taxa de desemprego, inserções vulneráveis e menores rendimentos.

OS DOMICÍLIOS BRASILEIROS E A CHEFIA FEMININA

Uma das principais mudanças nas relações de gênero é o expressivo aumento da proporção de domicílios chefiados por mulheres, segundo os dados da PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada pelo IBGE. No Brasil, a chefia feminina estava presente em 19,3% dos domicílios, em 1992, e passou a ocorrer em 25,5% dos lares, em 2002 (último ano cujos dados da pesquisa foram divulgados), com um crescimento da ordem de 32,1%, nesses dez anos. Todas as grandes regiões acompanharam esta tendência, algumas com maior intensidade, como a Norte urbana (46,4%) e a Sul (43,4%), como se vê no Gráfico 1.

Violência Contra a Mulher

A violência contra a mulher envolve os atos de violência contra as mulheres que se manifestam por meio das relações assimétricas entre homens e mulheres, envolvendo por vezes discriminação e preconceito.

A violência contra mulher pode assumir diversas formas que não uma agressão sociopática de natureza sexual e perversa no sentido psicanalítico do termo, até formas mais sutis como assédio sexual, discriminação, desvalorização do trabalho doméstico de cuidados com a prole e maternidade.

Segundo Casique, Furegato (2006) dentre as diferentes formas de violência de gênero citam-se a violência intrafamiliar ou violência doméstica e a violência no trabalho, que se manifestam através de agressões físicas, psicológicas e sociais. Na violência intrafamiliar, contra as mulheres e/ou as meninas incluem o maltrato físico,

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