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A INFÂNCIA QUE NOS ESCAPAM

Por:   •  20/10/2019  •  Abstract  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  121 Visualizações

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Infâncias que nos escapam.

        Segundo o autor, existem vários significados e tipos de infância, porém o mesmo ressalta interesse em discutir sobre apenas dois tipos a infância ninja e a cyber-infância.  Mas para que seja discutido sobre infância, temos que lembrar do seu contexto histórico durante o decorrer dos anos.

        Segundo Áries (1981), a infância durava enquanto o filho do homem não se bastasse. De criancinha pequena, ela logo se transformava em homem adulto. Logo se afastava dos pais e sua educação se dava na sua convivência com os mais velhos. Dando assim a entender, que podíamos considerar infância como uma passagem temporal do homem desde quando ele é uma criancinha pequena até quando ele se torna adulto, levando em conta que havia um contato direto entre a “criança” e os adultos que estavam presentes na sua vida.

        Com o fim do século XVIII, há uma mudança no que diz respeito ao sentimento de infância na sociedade. O contato direto com o adulto é de certa forma um pouco quebrado, pois a criança deixa de conviver e de aprender com o contato direto que tinha com o adulto, passando assim a ingressar na escola substituindo a forma de aprendizagem que tinha em alguns anos atrás. Passando assim a escola o único lugar que detém de autoridade para educar as crianças, criando enquadramentos em categorias de comportamento, que farão de cada uma, um ser educado, prestativo, servil, calado. Tratando assim a infância como não só como uma obra divina, mas sim como uma etapa biológica da evolução.

        Dentre os diversos temos dados a infância, pode – se destacar a infância ninja, que é aquela onde a criança é privada de alguns dos seus direitos além de não ter contato direto com as novas tecnologias, com a internet, games e etc. As crianças que vivem esse tipo de infância, podem – ser encontradas pedindo esmola em sinal, morando de baixo de ponte, trabalhando para obter o seu “pão de cada dia” e etc.

        Um outro tipo de infância, é a cyber infância. Ao contrário da infância ninja, essa infância trata a criança como um consumidor em potencial, visando assim as propagandas e programas televisivos. Porém vale ressaltar que nem todas as crianças podem ser consideradas participativas nesse tipo de infância, pois para se tornar um consumidor em potencial a criança precisa ter um patamar financeiro um pouco elevado.

         Conclui-se que a perspectiva sobre a infância mudou com o passar dos anos. Uma criança que era vista como uma pessoa comum entre os adultos, passou a ser vista como um ser que precisa de cuidados, atenção e educação. Durante os anos, pôde – se ver que mesmo com um grande desenvolvimento nas sociedades não pôde – se melhorar a questão da desigualdade social, remetendo assim grandes questões sociais e culturais que agem de forma direta e indireta na vida e na infância de todas as crianças, sendo em ambiente familiar ou escolar.

        

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