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A Imagem Da Cidade

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Por:   •  26/10/2014  •  2.778 Palavras (12 Páginas)  •  574 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho trata da fisionomia da cidade, do fato de essa fisionomia ter ou não alguma importância e da possibilidade de modificá-la. Entre inúmeros papeis, a paisagem urbana também é algo a ser visto e lembrado, um conjunto de elementos do qual esperamos que nos dê prazer. Dar forma visual à cidade é uma questão de design buscar responde às questões acima.

Através do design o livro analisa três cidades: Boston, Jersey City e Los Angeles. Sugerindo um método por meio do qual poderíamos começar a lidar com a forma visual em escala urbana, propõe alguns princípios básicos de design urbano.

CAPITOLO I

A IMAGEM DO AMBIENTE

Como obra arquitetônica a cidade é uma construção no espaço e em grande escala, só perceptível depois de longos períodos de tempo. Tudo é vivenciado em relação a seus arredores, na seqüência de elementos que a formam está sempre se transformando.

1.1 LEGIBILIDADE

A cidade pode ser visualmente aprendida através de seus símbolos identificáveis, onde seus bairros, marcos, vias fossem reconhecíveis num modelo geral. A importância da legibilidade esta no fato de como os habitantes a percebem. A leitura e sua conseqüente compreensão são importantes para a sensação de equilíbrio e bem estar. A necessidade de reconhecer padronizando seu ambiente tem importância e emocional muito forte no individuo. “A lembrança da terra natal querida” ou o caminho mais rápido “atalho” para se chegar a algum lugar. É quando essa imagem boa e reconfortante influencia de forma mais clara o seu transitar.

1.2 A CONSTRUÇÃO DA IMAGEM

Seu resultado será a relação do observador com o ambiente captado, cada um formará uma imagem e conseqüente importância ao ambiente. Mas, para o urbanista interessará concentrar, organizar a forma do ambiente de maneira que atinja o maior numero de indivíduos inseridos num determinado grupo.

Às imagens publicas, pontos formais que influenciam na construção desta imagem: vias, marcos, limites, pontos nodais, bairros.

1.3 ESTRUTURA E IDENTIDADE

Identidade estrutura e significado compõem uma imagem ambiental. A identidade vai colocar o objeto enquanto diferençável de outras coisas com um sentido de individualidade. Identidade será o observador que classificará dando a ela um significado pratico ou emocional. Na questão das cidades, seu valor será composto várias características como: deve ser claro no sentido de legibilidade, ser seguro com indicações suplementares que possibilitem ações alternativas. Ser aberta e adaptável as mudança, deve ser comunicável a outros indivíduos.

1.4 IMAGINABILIDADE

É a característica, num objeto físico, que lhe confere uma alta probabilidade e de evocar uma imagem forte em qualquer observador dado, alem de legíveis e visíveis, muito marcante para não se conseguir nota-las. Uma cidade altamente imaginável pareceria bom formado, muitas partes distintas, claramente identificáveis. O domínio sensorial de seu espaço seria simplificado. É possível reforçar a imagem através de artifícios simbólicos e do reaprendizado de quem a percebe como através da reformulação do seu entorno, para se atingir um alto grau de imaginabilidade é preciso reaprender a ver as formas ocultas da cidade.

CAPITOLO II

TRÊS CIDADES

Três cidades foram escolhidas para o desenvolvimento e teste da idéia de imaginabilidade comparando a imagem com a realidade visual, descobrindo que formas dão mais força à imagem. A analise da forma existente e seus efeitos sobre o cidadão são uma das fortes influencias para o design das cidades.

Foram feitas analises de áreas centrais de ter cidades norte-americanas: Boston (Massachusetts), Jersey City (New Jersey) e Los Angeles (Califórnia). Para cada uma delas escolheu-se uma área central para pesquisa de 4.000 por 2.500 metros.

Nessas cidades duas analises básicas foram feitas:

Primeira analise:

- Um reconhecimento de campo a pé;

- Mapeou a presença de diversos elementos, sua visibilidade, grau de importância de sua imagem, suas conexões, desconexões e outras inter-relações;

- Registrou qualquer vantagem ou desvantagem da estrutura imagística potencial.

Segunda analise:

- Entrevista com pequena amostra de pessoas que trabalhavam ou já moravam há muito tempo na área analisada;

- Fez-se descreverem a imagem que tinham desses lugares;

- Entrevista incluía pedido de descrição, identificação de lugares e desenhos;

- Aproximadamente 30 pessoas foram entrevistadas;

- Foram feitos pedidos de orientação a transeuntes.

A riqueza do material tem coerência suficiente para iniciar, existindo imagens de grupo, “imagem publica” as concentrações comuns de trajetos ou locais de trabalho, relações de status ou de historia de fontes não visuais, a forma do ambiente em si, às coincidências de descrição foram influentes na produção dessas imagens grupal. Tiveram importância particular na paisagem urbana características como: espaço aberto, vegetação, sentido de movimento na rede viária, contraste visual.

2.1 BOSTON

Área escolhida para estudos foi a península central dentro da avenida Massachusetts, seu diferencial em relação as outras cidades é sua historia, idade e características européias. Com centro comercial na área metropolitana e bairros densos que vão de favelas (slums) a moradias de extremo requinte, quase todos os entrevistados afirmam:

Bairros característicos com ruas tortas e confusas, uma cidade suja com edifícios de tijolos vermelhos, simbolizado pelo espaço aberto do Boston Common, pelo prédio da assembléia legislativa e pela vista do Rio Charles a partir de Cambrige. Um lugar antigo, cheio de edifícios velhos e ruas estreitas.

A cidade carece de espaços abertos e de lazer, é uma cidade individual, as vistas

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