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O Comercio Religioso na Cidade de Canindé em Torno da Imagem de São Francisco

Por:   •  7/5/2017  •  Resenha  •  3.701 Palavras (15 Páginas)  •  327 Visualizações

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Faculdade Cearense

Unidade II

Curso: Administração – Adm. 12

Turno Noite

O Comercio Religioso na Cidade de Canindé em Torno da Imagem de São Francisco

Liduina Carla Rogerio

Ylmara Ivna

Debora Almeida

Samara Cristina

Luana Carvalho

Fortaleza 2011

O Comercio Religioso na Cidade de Canindé em Torno da Imagem de São Francisco

Artigo Cientifico apresentado as disciplinas de Metodologia do Trabalho Cientifico e Antropologia Cultural do Curso de Administração da Faculdade Cearense como parte do requisito para obtenção da terceira nota parcial.

Professores: Wellington Rodrigues

                     Nazareno Ribeiro

Fortaleza 2011

Resumo

Canindé é uma cidade localizada a 108 km de Fortaleza, na área central do sertão do Ceará, é a cidade que se festeja uma das mais antigas festas religiosas do Brasil: A festa de São Francisco das Chagas. O comercio religioso muito forte nessa cidade se deve ao fato de milhares de romeiros visitarem a cidade para agradecer as bênçãos alcançadas aumentando assim a renda dos comerciantes.

Palavras-chave: Religião, São Francisco, Canindé, comércio.

Abstract

Canindé is a city located 108 km from Fortaleza, in the central area of the interior of Ceará, is the city that celebrates one of the oldest religious festivals in Brazil: The Feast of Saint Francis of the Wounds. The strong religious trade in this town is because of thousands of pilgrims visit the city to acknowledge the blessings achieved thus increasing the income of traders.

Keywords: Religion, San Francisco, Canindé trade
.

  1. Introdução

Na Idade Media a moral religiosa condenava o comércio, o lucro e a usura (empréstimo com cobrança de juros). As artes, as letras, as ciências e a filosofia eram determinadas pela visão religiosa divulgada pela Igreja. Nas artes, predominavam temas de inspiração religiosa. Nas letras, os sábios e eruditos só escreviam e falavam no idioma oficial da Igreja, o latim. A ciência reproduzia em suas explicações sobre a natureza interpretações feitas sobre os escritos bíblicos. Na filosofia, a últimas palavra cabia aos doutores da Igreja. O monopólio da Igreja só começaria a desaparecer no século XIV, com o fortalecimento do Humanismo e com o Renascimento Cultural.

Atualmente, não mudou muita coisa, existe o comercio religioso que vem crescendo e crise é uma palavra que não existe nessa categoria de atividade.  Segundo pesquisas publicadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a maior procura dos devotos continua sendo pelas imagens sacras, os crucifixos e quadros religiosos. As pesquisas, realizadas em 2003, apontaram em 30% em relação à década de 90. Esses números mostram que o Comércio religioso não pára de crescer e gerar empregos, faturando anualmente mais de 3 bilhões de reais no país.

A religião é por vezes usado como sinônimo de fé ou crença, mas a religião difere da crença pessoal na medida em que tem um aspecto publico. A maioria das religiões tem comportamentos organizacionais, incluindo as congregações para a oração, hierarquias sacerdotais, lugares sagrados, e/ou escrituras.

O comércio baseia-se na troca voluntária de produtos. Essas trocas podem ter lugar entre dois parceiros (comércio bilateral) ou entre mais do que dois parceiros (comércio multilateral). Na sua forma original, o comércio fazia-se por troca direta de produtos de valor reconhecido como diferente pelos dois parceiros, cada um valoriza mais o produto do outro. Os comerciantes modernos costumam negociar com o uso de um meio de troca indireta, o dinheiro. É raro fazer-se troca direta hoje em dia, principalmente nos países industrializados. Como consequência, hoje podemos separar a compra da venda. A invenção do dinheiro (e subsequentemente do crédito, papel-moeda e dinheiro não-físico) contribuiu grandemente para a simplificação e promoção.

O tema deste artigo tem o objetivo de investigar o comercio religioso em torno da imagem de são Francisco de Assis, na Cidade de Canindé localizada no Estado do Ceará, onde as pessoas que ali visitam se sentem em casa, é como elas encontrassem o conforto para a alma e esperança em suas preces serem atendidas.

Em relaçao a metodologia aplicada a esta pesquisa, inicialmente foi feita uma pesquisa na Internet como base os principais conceitos e estudos sobre essa atividade, pesquisa in loco objetivando coletar informações atraves de entrevistas juntos a moradores e comerciantes da cidade.

Este artigo esta dividido em três tópicos: A historia de Canindé, a historia de são francisco e o comercio religioso em torno da imagem de são francisco, além da introdução.

  1. História da Cidade de Canindé

Canindé é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na mesorregião do Norte Cearense. E sua palava "Kanindés", tem origem indígena que designava uma tribo de índios missionados e que primitivamente habitam as margens dos rios Banabuiú e Quixeramobim. Também tem o significado de uma espécie de arara de plumagem amarela, chamada GUACAMAIO nome aplicado a uma ave psitacídeo (Ara araraúna) e assim era apelidada uma grande tribo de tarairius, que vivia na região central do Ceará pelos sertões de Quixadá, Canindé e Alto Banabuiu, Quixeramobim.
Etimologicamente, existem três versões para o nome, são eles: "teu seio", "tua cama" e "teu manto".

 Suas origens estão subscritas na prefiguração indígena – Índios Canindés e Jenipapos – nativos ocupantes de vastas porções territoriais. Em pacífica convivência, tem-se por colonizador branco Francisco Xavier de Medeiros, fazendeiro de grandes posses e detentor de terras situadas nas margens do rio Canindé. Esse patriarcado misto, que daria ao reduto foros de povoação, data do ano de 1775, assinalado inicialmente pela construção de uma capela cujo patrimônio guarda a chancela desse benemérito fazendeiro e cujo orago dedicou-se a São Francisco.
       Sua Evolução Política se deu a elevação do povoado à categoria de Vila que tem como instrumento de apoio o Decreto Provincial nº 340, de 29 de julho de 1846, com referência especial à denominação de São Francisco das Chagas de Canindé. Elevado o Distrito à categoria de Município, segundo a Lei nº 1.221, de 23 de agosto de 1914, alterou-se a denominação para o nome atual.
Sua religiosidade tem em seus primados de cultura religiosa, notadamente com relação a milagres e suas consequentes romarias, Canindé detém a preeminência regional, tendo como vetor de espiritualidade o santo padroeiro São Francisco de Assis.
     A primitiva capela, iniciada pelo fazendeiro Francisco Xavier de Medeiros, sofreu interrupção no curso de suas obras, havendo como fator impeditivo a seca de 1792. Reiniciados os trabalhos em 1795, já em busca de sua evolução  em termos de Igreja-Matriz, foram concluídos em 1796.
     No tocante ao patrimônio eclesiástico, além do que contara com relação à primitiva capela, destacam-se a Fazenda Santa Rosa, doada pelo Capitão Antônio Alves Bezerra (1787) e o Sítio Araticum, igualmente doado pelo fazendeiro Francisco do Rego Barros (1801).

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