A Influencia Da Filosofia Para A Educação

Baseado nos textos das autoras Medrano e Valentim, observamos os perigos da Indústria Cultural para a educação, porque com tantos problemas que existe sem solução por isso a ação educativa é processada de acordo com a realidade social que se tem, que está oculta entre classes dominantes que tem como objetivo servir a alimentação dos seus próprios objetivos valorizando a organização do ensino de maneira reduzida nos levando a sofrer as transformações no nosso sistema escolar, com objetivo de satisfazer os interesses capitalistas. Dentre outras realidades existe a politica que cerca a estrutura escolar como um jogo mostrando realidade deformada, fazendo pouco caso do contexto social em que o homem está inserido. O fato que a Indústria Cultural está a cada dia mais existente no meio escolar passando despercebida talvez por ainda não ser conhecida, mas cada dia a mesma está ganhando mais espaço dentro de variadas classes sociais invadindo até mesmo a escola de forma despercebida inserindo seus perigosas influencias. As categorias amparadas do pensamento de Theodor Adorno são contribuições para se pensar na educação de hoje retomada a o conceito formação cultural (Bildung), desde o Iluminismo, até desembocar no que, contemporaneamente, é definido por Adorno como semeformação (Halbbildung); busca demonstrar a intrínseca relação entre educação e formação cultural como processos que se entrelaçam. Quando a produção simbólica, própria do processo da cultura, distanciasse do verdadeiro saber popular e aproxima-se dos interesses do mercado, convertida em mercadoria pela indústria cultural, encontra-se as bases para consolidação do que, para Adorno, constitui o processo de semeformação, onde se desarticulam as condições subjetivas que possibilitam a efetivação do caráter emancipatório da Formação.

Este fenômeno de mercantilização da cultura é caracterizado por Adorno como Indústria Cultural, pois não se trata de um fenômeno cultural produzido espontaneamente pelas massas, mas sim de uma atividade econômica organizada nos moldes e que atua como legitimação de um padrão de dominação e integração de grupos sociais que são diferentes entre se. Refletindo o processo de falta da sensibilização que desenvolve de mecanismos de defesa que tornam os indivíduos indiferentes às barbáries a que são cotidianamente submetidos visando enfraquecer e ofuscar os na sociedade ocupada e preenchendo o espaço que deveria ser usado para o laser assim não deixando perceber a injustiça do sistema capitalista influenciados ao consumo irreal de felicidade que são buscados pela Industrial Cultural através de meio fácil acesso como a televisão e outros, que chegando até a escola como programas governamentais contendo informações que são vinculados por professores, alunos etc. criando necessidade que muitas das vezes não se tem com fácil acesso. Propondo-se a refletir sobre a possibilidade de um pensamento crítico, como espaço de resistência a este modelo que vigora na sociedade administrada, primeiramente buscando fundamentar a possibilidade da arte enquanto um espaço de resistência à racionalidade instrumental e, num segundo momento, voltando este problema para pensar o mundo da educação, entendida, em última análise, com uma mediação da proposta inserida pela Industria Cultural através da estrutura invisível e seus efeitos dando referencia