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A ORGANIZAÇÃO COMO UM AMBIENTE VIVO: A INFLUÊNCIA DAS RELAÇÕES HUMANAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

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Por:   •  4/9/2014  •  1.583 Palavras (7 Páginas)  •  336 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Após a leitura e análise do texto “Gentileza ou assédio: conflitos de gênero e de raça nas relações de trabalho” extraído da Casoteca de Gestão Pública da ENAP - Escola Nacional de Administração Pública será elaborada uma produção textual cujos objetivos são:

- Aplicar os conteúdos estudados nas disciplinas do semestre em situação vivencial, promovendo a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.

- Discutir, através do texto alguns dos principais temas que devem ser observados na gestão das organizações contemporâneas.

A produção textual envolverá um descritivo dos principais personagens do texto, o tipo de conflito existente e ainda a discussão de temas que envolvem a gestão pública como liderança, diversidade da força de trabalho, ética, cultura e clima organizacional, mulher e economia.

2 DESENVOLVIMENTO

O caso ocorrido no texto se dá no setor de Orçamentos, Finanças e Controladoria do Departamento de Projetos do Ministério de Políticas Estratégicas tendo como personagens destacados Fernando, Carla e Ricardo.

Fernando é o chefe e apesar de não haver nenhuma citação, acreditamos que ele seja graduado na área e muito provavelmente especialista também, considerando o seu cargo. Apesar de ser o chefe é uma pessoa comunicativa e muito responsável.

Carla é a funcionária mais antiga sendo a única especialista em Perícia Judicial de Cálculo Trabalhista. É negra e muito capacitada para realizar suas funções.

Ricardo é o mais novo servidor do setor e deve ter no mínimo uma graduação. É responsável pelos eventos sociais realizados no e pelo setor por ser o mais espontâneo e brincalhão da turma.

O episódio narrado inicia-se com a questão de Fernando, o chefe efetivo, apresentar problemas de saúde e com isso ter que se afastar das suas funções. Sua preocupação em afastar-se é com a mudança no sistema de base de dados, porém, confia muito na sua equipe e lembrando-se das recomendações médicas, nomeia Carla, a funcionária mais antiga, como chefe substituta. Para seguir o mesmo estilo de liderança de Fernando e a fim de não permitir atrasos na emissão de relatórios mensais, Carla solicita a cooperação dos colegas para algumas horas de trabalho extra em forma de rodízio. Ricardo se prontifica a ajudá-la todos os dias e com isso evita que os outros colegas participem dessas horas extras. Portanto, ambos ficam juntos sozinhos todos os dias e pouco a pouco Ricardo mostra-se muito receptivo e passa a agradar Carla. Num determinado dia rouba um beijo da colega que fica muito nervosa e Ricardo começa a dizer que ela estava querendo aquele beijo há muito tempo. Mesmo com a situação constrangedora, Carla não comenta o caso com ninguém, mas passa a evitar Ricardo. Este, por sua vez, começa a denegrir a imagem da colega dizendo aos outros funcionários do setor, bem como de outras localidade, que Carla não tem competência para assumir o cargo de chefe e que muito provavelmente a moça tenha um caso com Fernando. E no final dos comentários Ricardo sarcasticamente canta um samba e dá uma reboladinha associando o gesto ao fato de Carla ser negra. Com isso os colegas passam a tratar Carla de forma diferente e a mesma passa a evitar qualquer tipo de relacionamento com os colegas fazendo-o somente quando necessário. Sendo assim torna-se uma chefe isolada e Fernando nota isso claramente quando retorna ao trabalho. O chefe percebe que durante a sua ausência o clima no setor já não é mais o mesmo e começa a ter conhecimento dos fatos pouco a pouco.

Conforme o resumo acima, notamos que Fernando é um chefe democrático, já que atribuiu o cargo de chefia à colega mais antiga do setor e com capacidade para exercer a função de tamanha responsabilidade. Além disso, ela acredita na sua equipe, pois diz que a mesma está entrosada e esse fato coopera para a sua decisão final de ausentar-se para tratar da saúde.

Carla inicia o seu trabalho como chefe seguindo o mesmo estilo de Fernando, ou seja, sendo comunicativa e solicitando a cooperação de todos. Porém, após o episódio com Ricardo, torna-se uma chefe isolada e podemos defini-la, então, como autocrata.

Para Robbins (2008) a liderança é a capacidade do indivíduo influenciar um grupo de maneira que este compartilhe e coopere com os objetivos propostos pela organização, portanto, é o poder de integrar toda a equipe com um único objetivo: atingir as metas do trabalho.

A liderança, de acordo com Chiavenato (2006) pode ser autocrática, democrática e liberal. Autocrática é aquela onde o líder domina e não permite a participação coletiva. Na liderança democrática existe a comunicação e participação de todos, sempre assistidos pelo líder. Já na liberal o líder pouco participa dando liberdade a todos para a tomada de decisões.

No caso de Fernando o estilo de liderança adotado, o democrático, é o ideal para as organizações tendo em vista permitir que todos participem do processo, porém, com alguém sempre supervisionando de maneira a manter a qualidade do trabalho.

Já Carla iniciou sendo uma líder democrática passando a ser autocrática, pois como se isolou do grupo, somente ela tomava as decisões. Este estilo de liderança com certeza não é o mais indicado.

Carla foi escolhida para assumir o lugar de Fernando pelo fato de ter a competência necessária, além da experiência, já que é a servidora mais antiga do setor. Os critérios escolhidos foram muito justos, já que competência e capacidade não estão relacionadas com raça, etnia ou gênero, portanto, Fernando fez a escolha correta.

Portanto, a diversidade na força de trabalho compreende a existência de indivíduos com características e culturas variadas. Isto é importante já que a troca de experiências entre todos pode cooperar para a tomada de decisões, para a elaboração de propostas, enfim, contribuir para o êxito das atividades laborais.

Já o gerenciamento da diversidade nas organizações depende muito da liderança. Esta, por sua vez, deve ter conhecimento do quanto a diversidade está presente e o quanto ela deve ser respeitada e pode ser aproveitada visando sempre o bem estar das relações, assim como o bom andamento do trabalho.

Já relativo à ética, Ricardo não se importou em tê-la, já que não respeitou o fato de que Carla tinha interesse apenas em tê-lo como companheiro de trabalho e não como alguém para se relacionar amorosamente. Com isso, o fato

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