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A Organização Social No Brasil

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Por:   •  12/11/2013  •  1.453 Palavras (6 Páginas)  •  604 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distancia

A Organização Social no Brasil

Anápolis/GO. 14 Junho de 2011

Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distancia

A Organização Social no Brasil

Desafio de Aprendizagem

Curso de Serviço Social 3º Período A.

Profa. Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia

Profa. Presencial Alimedalva Jorge

Acadêmicos:

Gercirlei Paula de Almeida RA 2065116239

E-mail: gercirlei.almeida@hotmail.com

Gercivany Paula de Almeida RA 2065915407

E-mail: gercy_almeida@hotmail.com

Valquíria Cândida Castilho RA 4189267975

E-mail: valquiriacastilho12@hotmail.com

Anápolis/GO. 14 Junho de 2011

Introdução

Baseando-se nos itens pedidos no desafio, apresentam-se as etapas 1, 2, 3 e 4 no documento Power Point, e neste somente coloca-se a etapa 5.

A etapa 5 refere-se à biografia com os principais conceitos e as obras mais significativas de Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.

Desenvolvimento

(1) Gilberto Freyre

Filho de Alfredo Freyre, juiz e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife e de Francisca de Mello Freyre. Descendente de indígenas, espanhóis, portugueses e neerlandeses, Gilberto Freyre inicia seus estudos frequentando, em 1908, o jardim da infância do Colégio Americano Batista Gilreath, que seu pai havia ajudado a fundar. Tem seu primeiro contato com a literatura por meio de As Viagens de Gulliver. Todavia, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos.

Em 1909 falece sua avó materna, que vivia a mimá-lo por supor que ele tinha problemas sérios de aprendizado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais.

Freyre estudou na Universidade de Columbia nos Estados Unidos onde conhece Franz Boas, sua principal referência intelectual. Em 1922 publica sua tese de mestrado "Social life in Brazil in the middle of the 19th century" (Vida social no Brasil nos meados do século XIX),dentro do periódico Hispanic American Historical Rewiew, volume 5. Com isto obteve o título Masters of Arts. Seu primeiro e mais conhecido livro é Casa-Grande & Senzala, publicado no ano de 1933 e escrito em Portugal. Em 1946, Gilberto Freyre é eleito pela UDN para a Assembléia Constituinte e, em 1964, apoia o golpe militar que derruba João Goulart.

Gilberto Freyre foi também reconhecido por seu estilo literário.

Criador do controverso conceito da "Democracia Racial" brasileira, Freyre tem tido muitas de suas teses contestadas por cientistas sociais progressistas e pelo próprio desenvolver dos fatos, como a manutenção da desigualdade entre descendentes de escravos e descendentes de europeus. Muitos críticos também acreditam que algumas teses de Freyre não se confirmaram, como a manutenção do ódio racial nos Estados Unidos e das relações pacíficas entre grupos de origens étnico-sociais distintas no Brasil.

Portugal ocupa um lugar central no pensamento de Freyre. Em vários de seus livros, como em "O Mundo que o Português Criou", "O Luso e o Trópico" demonstra o importante papel que os portugueses tiveram na criação da "primeira civilização moderna nos trópicos". Freyre foi um dos pioneiros no estudo histórico e sociológico dos territórios de colonização portuguesa como um todo, chegando mesmo a desenvolver um ramo de pesquisa que denominou de Lusotropicologia.

Ocupou a cadeira 23 da Academia Pernambucana de Letras em 1986.

Obras: Casa-Grande & Senzala, 1933. Guia Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do Recife, 1934. Sobrados e Mucambos, 1936. Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem…, 1937. Assucar, 1939. Olinda, 1939. O mundo que o português criou, 1940. A história de um engenheiro francês no Brasil,1941. Problemas brasileiros de antropologia, 1943. Sociologia, 1945. Interpretação do Brasil, 1947. Ingleses no Brasil, 1948. Ordem e Progresso, 1957. O Recife sim, Recife não, 1960. Os escravos nos anúncios de jornais brasileiros do século XIX, 1963. Vida social no Brasil nos meados do século XIX, (1964). Brasis, Brasil e Brasília, 1968. O brasileiro entre os outros hispanos, 1975. Homens, engenharias e rumos sociais., 1987.

2) Sérgio Buarque de Holanda

Sérgio Buarque de Holanda estudou em diversas escolas de São Paulo. Mudou-se, em 1921, para o Rio de Janeiro, matriculando-se na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais em 1925.

Ao longo da década de 1920, atuou como representante do movimento modernista paulista no Rio de Janeiro. Trabalhou então em diferentes órgãos de imprensa e, entre 1929 e 1930, foi correspondente dos Diários Associados em Berlim, onde também

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