A PARTICIPAÇÃO DOS JUROS PARA INFLAÇÃO

A PARTICIPAÇÃO DOS JUROS PARA INFLAÇÃO

NA ECONOMIA BRASILEIRA

Isabela COUTINI

RESUMO: Este trabalho pretende apresentar a taxa de juros como instrumento escolhido pelo governo para manter o nível da inflação. Neste sentido, há uma série de particularidades ligadas em um só contexto, como por exemplo, o uso da política monetária por meio da taxa básica de juros, a Selic. Para cumprir o objetivo da pesquisa, serão introduzidos alguns conceitos considerados essenciais, assim como a conseqüente redução do poder aquisitivo da moeda e alta geral dos preços. O trabalho se encerra com um prenúncio para a inflação brasileira.

Palavras-chave: Taxa de Juros. Nível de Inflação. Selic. Política Monetária.

1 INTRODUÇÃO

Ate algum tempo atrás a discussão dos malefícios e benefícios da inflação estava contida na formação dos economistas.

No Brasil, a inflação causou estragos e tamanha ordem que os benefícios da mesma foram esquecidos. A alta generalizada dos preços esteve presente ao longo da constituição da economia. Devido a isso, este trabalho tem por objetivo apresentar um detalhado estudo sobre a inflação na economia brasileira.

Para isso a pesquisa começa destacando o intelecto de inflação, trazendo sua definição, causas e dependência; Um estudo histórico e contemporâneo.

Na seção 2 coloca-se a metodologia de construção das taxas de juros por meio da Selic, a razão real, e suas interferências. Na seção 3, será apresentado o critério de construção dos IPC´s ( índices de preços aos consumidor), suas referências, composições e finalidades. Na seção 4, alguns aspectos do plano real para um ampla economia e globalização, suas políticas governamentais para facilitação do crédito e aumento no consumo.

Finalmente, na seção 5, alguns prognósticos para a inflação brasileira decorrente da alta taxa de juros, obtendo controle da situação.

1. O QUE É INFLAÇÃO

De modo mais simples, a inflação pode ser definida como um aumento no nível geral de preços da economia, ou seja, ela pode ser apresentada como um processo generalizado de aumento dos preços que faz com que o poder aquisitivo da moeda diminua. As causas da inflação são várias, destacando os produtos básicos com uma grande quantia de derivados, o petróleo, bem como os preços dos produtos que dependem dessa matéria prima.

Pode acontecer também, em frente ao aumento do consumo ser a causa da inflação. Se em curto prazo o consumo for grande, e a produção não alcançar a demanda, os preços subirão, o que é muito comum quando a economia esta aquecida. A excessiva emissão de moedas sem a contrapartida de um crescimento de riqueza no país é também um dos motivos

O aquecimento econômico dos últimos anos trouxe um período de inflação de demanda, já que deixou as pessoas com maior poder aquisitivo.

Os juros de fato esta ligado diretamente á inflação entre outros malefícios, se presencia em qualquer mundo capitalista.

E como nenhuma teoria sobre o assunto, é em si considerada satisfatória, o governo vem tentando equilibrar e criar maneiras de controle.

Os economistas podem tentar apresentar várias justificativas para o pagamento de juros, mas o teste real é estudar os efeitos que os juros tem.

De acordo com Carlos Roberto Gonçalves( 2009 pg.710)

O processo inflacionário, quando instalado, e de difícil controle.

Funciona como um círculo vicioso, obrigando a realização de reajustes periódicos de preços e salários, com o seu conseqüente agravamento. E quem mais sofre com tudo isso e a camada mais pobre da população, que não tem como se proteger. Em épocas de inflação galopante, tivemos no Brasil contas bancarias com reajustes diários como forma de repor o poder de compra que o dinheiro perdia de um dia para o outro. Mas as pessoas mais pobres não tinham (e ainda não tem) acesso a contas bancarias, não podendo se utilizar

desse beneficio.

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2. Metodologia de construção das taxas de juros por meio da Selic

A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é um índice de embasamento de taxas de juros cobradas pelo mercado. Uma taxa básica usada como referência. É definida pelo Banco Central, com seu comitê em reuniões periódicas composta por membros mais o presidente do BC. Ultimamente vem acontecendo encontros a cada 40 dias. No final