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A PERMANÊNCIA DO JOVEM NO CAMPO

Por:   •  17/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  160 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ-UFPA

CAMPOS UNIVERSITÁRIO DE ALTAMIRA

FACULDADE DE ETNODIVERSIDADE

Curso de Licenciatura em Educação do Campo

Ênfase em Linguagens e Códigos

A PERMANÊNCIA DO JOVEM NO CAMPO

 Dheison Denis Pinto Pereira

Jorgeleno Gomes da Luz

        Rubsmarque de Oliveira Pereira

Altamira-PA

2018

                         A permanência do jovem no campo

 Em uma empresa geralmente o filho do empresário estuda para assumir a direção da mesma no futuro, garantindo assim que a empresa permaneça no nome da família pelas próximas gerações. Enquanto na propriedade do pequeno agricultor ocorre na maioria das vezes o contrário, o camponês vê seu filho crescer querendo sair do campo para morar na zona urbana, tendo muitas vezes que vender a propriedade para acompanhar os filhos na cidade. Isso ocorre por diversos fatores e um deles e que, muitas pessoas tem a visão de que o campo é um lugar de atraso:                                     “Se eu estou estudando e para morar na cidade pois se eu quisesse continuar morando no campo não estaria na escola.’’

Em Anapu, um pequeno municipio no Sul do Estado do Pará vemos muitos casos como este citado acima acontecer. No Projeto de Assentamento(PA) Surubim temos um jovem que terminou recentemente o ensino médio e está cursando uma graduação em uma universidade publica em Altamira no Oeste do Pará, distante a 140Km do seu lugar de origem, que mesmo cursando uma graduação voltada para o campo este tem dito que  não pretende voltar a morar na propriedade com sua família quando terminar sua formação, pois não vê o campo como um lugar de evolução. Na sua infância o mesmo conta que aprendeu na escola da vicinal onde morou desde a infância, que deve estudar para ir trabalhar nas grandes empresas da cidade e que só fica no campo quem não tem estudo, soma se a isso o fato de não existirem politicas públicas voltadas para o jovem do campo, tais como lazer, cultura, incentivo ao esporte, além da falta de  infraestrutura para a locomoção, da escola para a propriedade, da propriedade para a cidade, escolas sem condições mínimas ou necessárias para o bom desempenho do aluno.

       Alguns proprietários vem tentando incentivar seus filhos a permanecerem no campo na propriedade da família, mas na maioria das vezes esse incentivo não convencer e quando o jovem camponês casar acabar indo morar na cidade, ate pelo motivo de sua esposa ser da zona urbana e não querer morar no campo por achar que não terá uma fonte de renda na zona rural, diferentemente do que acontecia “até 20 ou 30 anos atrás, os jovens do meio rural obedeciam as regras que formaram o destino de seus pais e permaneciam no campo, seja na propriedade paterna’’(ABRAMOVAY,1998, pg. 89), ou em outra propriedade adquirida na mesma região.

Portanto sabemos que hoje para a permanência do jovem no campo é  preciso não somente de politicas publicas, mais de uma conscientização da identidade camponesa onde o jovem possa estudar, se formar, ter uma profissão, trabalhar e ter uma fonte de renda digna sem ter que deixa o seu meio de origem que é a zona rural.

ABRAMONAY, Ricardo. Juventude e agricultura familiar: Definições dos novos padrões sucessórios.Brasilia-DF:Unesco,1998.                

           

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