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A POLITICA DE SAÚDE NO BRASIL

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Por:   •  13/10/2013  •  3.920 Palavras (16 Páginas)  •  1.271 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo traçar uma primeira aproximação com os estudos que tratam da história da saúde pública no Brasil.Para que possamos analisar melhor a nossa realidade é preciso compreender o panorama geral da saúde pública em seus principais períodos históricos.

Os problemas do sistema de saúde brasileiro estão presentes no nosso dia-a-dia, constatados por fatos amplamente conhecidos como as filas freqüentes nos serviços de saúde, a falta de leitos hospitalares para atender a demanda da população, a escassez de recursos financeiros, materiais e humanos para manter os serviços de saúde operando com eficácia e eficiência e denúncias de abusos cometidos pelos planos privados e pelos seguros de saúde.

Embora muitos critiquem a saúde pública brasileira, poucos sabem como era antigamente na era colonial e como as pessoas tinham que se cuidar quando ficavam doentes ou contraiam alguma infecção ou qualquer outra patologia.

Sendo assim , pesquisamos mais sobre a história da saúde publica brasileira para avaliar deste do período colonial até os tempos de hoje e os avanços que a mesma obteve.

1500 ATÉ O PRIMEIRO REINADO

Um país colonizado, basicamente por degredados e aventureiros desde o descobrimento até a instalação do império, não dispunha de nenhum modelo de atenção á saúde da população e nem mesmo interesse, por parte do governo colonizador. A assistência à saúde no Brasil praticamente inexistiu nos tempos de colônia.

O modelo exploratório nem pensava nessas coisas. O pajé, com suas ervas e cantos, e os boticários, que viajavam pelo Brasil Colônia, eram as únicas formas de assistência à saúde. Para se ter uma idéia, em 1789, havia no Rio de Janeiro, apenas quatro médicos.(INDRIUNAS, 2008).

Em 1808, com a fuga da família real pára o Brasil, que, naquele momento, passou à condição de reino unido com Portugal, o governo impôs normas sanitárias para os portos, na tentativa de impedir a entrada de doenças contagiosas e garantir a integridade da saúde da realeza. No mesmo ano, foram fundadas as duas primeiras escolas médicas do Brasil. Somente com a Independência se estabeleceu uma débil política pública de saúde, uma lei que reiterava o controle dos portos e atribuía às províncias as decisões sobre questão.

REPÚBLICA VELHA (1889 ATÉ 1930)

Na República Velha iniciaram-se as práticas, propriamente ditas, de políticas públicas voltadas para a saúde. Em 1900, foi criado o Instituto Soroterápico, na cidade do Rio de Janeiro, e em 1903 o então presidente Rodrigues Alves criou o Departamento Federal de Saúde Pública, nomeando Oswaldo Cruz como diretor. tais departamentos tinham a difícil missão de erradicar a febre amarela, que já havia tomado proporção de epidemia por todo o país. Em 1904, foi decretada uma lei tornando obrigatória a vacinação contra varíola, fato que desencadeou a chamada Revolta da Vacina.

Essa característica militarista do exercício pela força predominou na prática do Departamento Federal de Saúde Pública durante a direção de Oswaldo Cruz, ficando conhecida como intervenção campanhista.

O modelo campanhista obteve importantes vitórias no controle das doenças epidêmicas erradicou a febre amarela no RJ. o que fortaleceu a proposta de intervenção na área da saúde coletiva durante décadas.

Neste período Oswaldo Cruz procurou organizar a diretoria geral de saúde pública, criando uma seção demográfica, um laboratório bacteriológico, um serviço de engenharia sanitária e de profilaxia da febre-amarela, a inspetoria de isolamento e desinfecção, e o instituto soroterápico federal, posteriormente transformado no Instituto Oswaldo Cruz

Na reforma promovida por Oswaldo Cruz foram incorporados como elementos das ações de saúde:

 o registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população;

 a introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico;

 a fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa.

 1º proposta de curar e prevenir

EM 1920, Carlos Chagas, sucessor de Oswaldo Cruz, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, então ligado ao Ministério da Justiça e introduziu a propaganda e a educação sanitária, inovando o modelo campanhista de Oswaldo Cruz que era puramente fiscal e policial.

• Criaram-se orgãos especializados na luta contra a tuberculose, a lepra e as doenças venéreas.

• A assistência hospitalar, infantil e a higiene industrial - problemas individualizados.

• Expandiram-se as atividades de saneamento para outros estados.

A sociedade brasileira estava dominada por uma economia agro-exportadora (monocultura cafeeira), o que se exigia do sistema de saúde uma política de saneamento destinado aos espaços de circulação das mercadorias exportáveis e a erradicação ou controle das doenças que poderiam prejudicar a exportação. Com o controle das epidemias nas grandes cidades brasileiras o modelo campanhista deslocou a sua ação para o campo e para o combate das denominadas endemias rurais.

Perfil Epidemiológico

• Predomínio das doenças transmissíveis:

o Febre amarela

o Varíola

o Tuberculose

o Sífilis

o Endemias rurais.

Cenário Político e Econômico

Primeiras excedente econômico; Instalação do capitalismo no Brasil investimento estrangeiro; indústrias ;

Precárias condições de trabalho e de vida das populações urbanas de movimentos operários que resultaram em embriões de legislação trabalhista e previdenciária.

Organização do Setor Saúde :medicina liberal e hospitais filantrópicos; Ideologia Liberal:o Estado deveria atuar somente naquilo que o indvíduo sozinho ou a iniciativa privada não pudesse fazê-lo.

LEI ELOY CHAVES (1923)

• Organização

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