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A Questão Social No Contexto Da Atualidade

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Por:   •  14/5/2014  •  1.166 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO Á DISTÂNCIA

SERVIÇO SOCIAL

MARIA VILMA SANTOS DE ASSIS CARVALHO

A questão Social no Contexto da Atualidade

Jequié-Ba

2013

MARIA VILMA SANTOS DE ASSIS CARVALHO

A questão Social no Contexto da Atualidade

Trabalho realizado pela aluna Maria Vilma Santos de Assis Carvalho como pré – requisito das disciplinas: Sociologia, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos, Ciência Política e Filosofia. Sob orientação das (os) Professoras (es): Márcia Bastos, Giane Albiazzetti, Sergio Goes e Rosane Malvezzi.

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Jequié - Ba

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO..........................................................................................5

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................7

4. REFERÊNCIAS.....................................................................................................8

1. INTRODUÇÃO

Em uma sociedade marcada pelo sistema de produção capitalista, onde a riqueza socialmente produzida a partir do trabalho coletivo é fruto de apropriações individuais por pequenas parcelas da sociedade. O conflito capital/trabalho é agente de um conjunto de expressões e manifestações da questão social, que, tanto quanto o sistema econômico vigente, vive em constante mudança e alteração, e é sobre este processo que perpassa entre o surgimento da questão social, as contradições de uma sociedade de classe e as atuais expressões deste processo, que trata este trabalho.

2. DESENVOLVIMENTO

A Questão Social evidencia-se no século XIX ocasionada por grandes transformações econômicas, sociais e políticas desencadeada pelo processo de industrialização na Europa, com a “tomada de consciência” por parte da classe trabalhadora de sua condição de exploração, onde o desenvolvimento econômico crescia na mesma proporção que o pauperismo. Desse modo, podemos compreender que o pauperismo seja o ponto de cristalização da Questão Social, e representa o dado histórico e inédito do século XIX (Castell 1995).

A principal expressão da Questão Social, passa a ser então a desigualdade social. Massas pauperizadas que necessitam de moradia (habitação), reforma agrária, condições mínimas de saúde, vivem em condições miseráveis sem que haja uma política social que garanta seus direitos.

Nos primórdios da profissão a questão social era vista e tratada como questão moral, religiosa, inerente à natureza desajustada e/ou patológica dos indivíduos e grupos sociais com os quais mantinha relações profissionais. A partir do Movimento de Reconceituação e, sobretudo, pós 1980, a questão social passa a ser considerada como expressão dos antagonismos e desigualdades da sociedade capitalista brasileira, portanto, sendo vista como “questão política” inerente às condições de vida indignas e desumanas da maioria da população e expressão dos movimentos persistentes desta em resistir, tornar-se cidadã em plenitude e dar novos rumos a essa sociedade. O Serviço Social se colocou num grande esforço em romper com as visões endógenas e focalistas que se eximiam de análises sobre as determinações das relações capitalistas na constitucionalidade da profissão.

A apropriação da “questão social” como base da profissão a distingue do que é próprio ao pensamento conservador, o qual converte em objeto de ação moralizadora, sendo mistificada seu dado concreto. Ora, a “Questão social”, na perspectiva teórico-analítica em que é abordada pelas diretrizes “[...] não tem nada a ver com o desdobramento de problemas sociais que a ordem burguesa herdou ou com traços invariáveis da sociedade humana; tem a ver, exclusivamente, com a sociabilidade erguida sob o comando do capital.” (NETTO, 2001, p. 46). (grifos do autor).

As mudanças que ocorrem no mundo e no Brasil afetam, direta ou indiretamente, a vida do brasileiro em geral, mas são os desempregados, os pobres, os trabalhadores, os destituídos de saúde, de moradia e “todos os que se encontram fora dos circuitos vivos das trocas sociais” (CASTEL, 1997, p.20), enfim, destituídos de riqueza, de poder e cidadania os mais atingidos. Nesse contexto, boa parte da sociedade sente-se apática, desesperançada e sem capacidade de maiores resistências e lutas para além do cotidiano e da sobrevivência material. Mas outros lutam e resistem diuturnamente por mudanças substantivas na sociedade, no Estado e nas relações entre sociedade, Estado, mercado e classes sociais, que apontem novos modos e caminhos de constituição e desenvolvimento da sociedade brasileira.

Parte dessa realidade são as novas formas de organização da produção e do trabalho baseadas na flexibilização e na precarização, em associação a outras formas de organização, com consequências graves para a grande maioria da população, sintetizadas no desemprego estrutural e em massa; em regimes e contratos de trabalho flexíveis, temporários, parciais; na precariedade das condições e relações de trabalho; na desregulamentação e ausência de direitos; na “quebra” da força dos sindicatos entre outras. Os processos de exclusão social, política, econômica, cultural, étnica, religiosa, etc., são faces dessa nova realidade. A “nova pobreza”, inserida nesses processos de exclusão,

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