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A Relação Entre O Imaginário E A Aprendizagem Na pós-modernidade

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Por:   •  8/11/2014  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  166 Visualizações

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A relação entre o imaginário e a aprendizagem na pós-modernidade?

¹Marcos Antonio Reis

²Maria Cristina Teiga Rodrigues

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo estabelecer a relação entre o imaginário e a aprendizagem na pós-modernidade. O imaginário o qual pretendemos apresentar refere-se ao campo imaterial e sendo definido de diferentes formas no campo da diversidade do pensamento humano. Efetuou-se neste trabalho a revisão bibliográfica e descritiva dos conceitos da área da psicologia, filosofia e pedagogia, com o propósito de estabelecer a compreensão da exposição ou utilização da multimídia em sala de aula, como ferramentas de apoio no processo ensino-aprendizagem, em todas as etapas de formação do aluno. Verificou-se que o imaginário pode ser compreendido como ponto de partida no processo de aprendizagem para a construção do conhecimento, é ele quem fornece matrizes capazes de uma recriação ou faz a mediação entre o que é real e o simbólico. O movimento de recriação acontece individualmente, ou seja, ocorre de formas diferentes em cada pessoa, a capacidade de imaginar ou configurar algo mentalmente, seja um objeto ou situação a vivenciar, vem a ser o caminho através do qual percebemos o imaginário. A imaginação deve ser cuidadosamente dirigida e orientada, principalmente a imaginação construtiva, que é necessária para a compreensão e interpretação do estudo. O aluno sem imaginação não aprende, limitando-se a imitar. Logo pode concluir que deve-se fornecer ao aluno a oportunidade de planejar, imaginar e construir novas situações, utilizando o material disponível. Atividades simples como desenhar um mapa, compor uma história supõe a formação de imagens. O cultivo da imaginação tem recebido pouca atenção nas escolas.

Palavras-chave: Imaginário, Recriação, Ensino, Aprendizagem.

Introdução

O presente trabalho tem como objetivo estabelecer a relação entre o imaginário e a aprendizagem na pós-modernidade. O imaginário o qual pretendemos apresentar refere-se ao campo imaterial e sendo definido de diferentes formas no campo da diversidade do pensamento humano.

Esta dividido em cinco seções, iniciando com o significado da imaginação como percebemos o uso dela em nosso cotidiano, passando para as faculdades da imaginação que são o principio da ação, na terceira seção será apresentada a importância da imaginação para o individuo e como ela se torna em desejo a aprender que é abordado na quarta seção, na quinta e ultima seção trataremos do currículo oculto da televisão comercial.

Justificativa

O tema escolhido trata da influência dos aspectos visuais, propiciados e alimentados pelo domínio tecnológico. Quais são os apelos veiculados pela mídia, pela televisão, CD ROM, Internet, Videocassetes, DVD e cinema, que exerce predomínio sobre nosso pensamento, nossos sentimentos e desejos, mais que quaisquer outros estímulos externos da atualidade.

Objetivo

Almejo com este trabalho atualização e reflexão dos professores sobre si, suas aprendizagens, a aprendizagem de seus alunos, bem como suas formas de aprender e ensinar, buscando ajudá-los a compreender melhor quais fatores externos e internos poderia influenciar no ato de aprender no atual contexto é bastante desafiador a retomar questões que dizem respeito á aprendizagem.

A imaginação

Conceito de imaginação. A imaginação pode ser descrita como a faculdade mental de reproduzir as experiências sensoriais de objetos que não se encontram atualmente presentes nos sentidos, e de reajustar os elementos de experiências sensoriais passadas, conferindo-lhes formas novas. É graças à imaginação que o homem pode não apenas contemplar o passado como se o fosse o presente, como também construir imagens desligadas de suas experiências específicas anteriores. A imaginação é pois, a faculdade mental de formar representações de objetos materiais que não se acham atualmente presentes aos sentidos. A representação assim formada recebe o nome de imagem, termo derivado de uma palavra latina que significa quadro ou pintura. Os Escolásticos usaram o termo fantasia para indicar essa faculdade e o termo fantasma para designar a representação ou imagem. Classificavam a imaginação como um dos quatro sentidos internos. Na acepção popular do termo, a imaginação se refere ao fantástico e se manifesta por meio de sonhos e castelos no ar. Na acepção mais técnica ou científica, a imaginação significa a faculdade mental pela qual o homem reproduz e constrói imagens.

Classificação das Faculdades

O termo faculdade é derivado do latim, de facultas, que significa poder, capacidade.

As faculdades são os princípios da ação, os instrumentos por que se manifestam as aptidões da alma. O espírito, o princípio dos atos conscientes, tem um grande número de aptidões.

Assim as faculdades podem ser definidas como as aptidões do espírito para exercer determinado tipo de atividades.

M. Maher apresenta da seguinte maneira a definição escolástica de faculdade:

“A faculdade mental não é nenhuma parte específica da alma, nem seria exato dizer que se distingue da alma da mesma forma que um membro se distingue do resto do corpo. Não constitui uma realidade insulada, um agente autônomo que origina estados conscientes de determinado tipo. É um modo especial, através do qual o espírito age...A faculdade não é uma força distinta e independente da essência da alma, mas a própria alma que se manifesta através da faculdade. A faculdade é, portanto, o campo imediato de alguma forma de atividade do espírito”.(M. Maher,1930, p. 28-41).

As faculdades dividem –se em:

A. Faculdades cognitivas:

1. Sensitivas e orgânicas:

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