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A SAÚDE MENTAL INFANTIL NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

Por:   •  13/5/2018  •  Abstract  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  625 Visualizações

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UNIVERDIDADE ESTÁCIO DE SÁ[pic 1]

 PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

AMANDA ALVES CARDOSO DA SILVA

FICHAMENTO TEXTUAL: COUTO, M. C. V., DUARTE, C. S., & DELGADO, P. G. G. A SAÚDE MENTAL INFANTIL NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA: Situação atual e desafios.

2018

Couto, M. C. V., Duarte, C. S., & Delgado, P. G. G. (2008). A saúde mental infantil na saúde pública brasileira: Situação atual e desafios. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30(4), 390-398. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbp/v30n4/a15v30n4. Acesso em 04 de maio de 2018.

RESUMO

Realizou-se um fichamento comentado com base no trabalho desenvolvido por Couto, Duarte & Delgado (2008), no qual aborda o que permeia acerca do tema da saúde mental infantil na saúde pública brasileira. Apresentou-se uma breve síntese do texto, destacando citações pertinentes e comentários acerca do estudo realizado, posteriormente é proposta nova ideia a partir da reflexão obtida da leitura e análise bibliográfica.

PALAVRAS-CHAVE: Saúde mental; Saúde pública brasileira; Infantil-juvenil.

INTRODUÇÃO

O trabalho desenvolvido por Couto, Duarte & Delgado (2008), fora publicado na Revista Brasileira de Psiquiatria e teve como objetivo principal elucidar e dar ênfase a discussão acerca da problemática da aplicação de políticas públicas na área de saúde mental para com crianças e adolescentes, artigo intitulado “A saúde mental infantil na saúde pública brasileira: Situação atual e desafios.”.

Tomando como ponto a ideação dos Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi) para esclarecer sobre os principais pontos da atual situação dos serviços de saúde mental pública infantil e juvenil. Compara inicialmente o cenário brasileiro e internacional, mostrando ser fato a tardia atenção dada a problemática da saúde mental na infância, porém destaca ser a discrepância maior em países em fase de desenvolvimento. E propõe-se a analisar os empecilhos e dificuldades encontradas para ações afirmativas em saúde mental infantil no território nacional.

Considera haver diversos fatores que prejudicaram a implementação de políticas públicas na área de saúde mental infantil. Pode-se destacar como motivos para tal atraso o fato de não haver credibilidade ao tratamento proposto a patologias psiquiátricas infantis até pouco tempo, devido a escassez de dados comprobatórios de pesquisas sobre o mesmo, e com ênfase a necessidade de especificações deveras peculiares para desenvolver-se projetos que atentassem a infância e adolescência.

Utilizou-se como método de pesquisa a apuração de dados oficiais da Área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde (MS), para coleta de informações acerca do CAPSi no Brasil entre os anos de 2002 à 2007. Esclarece os principais pontos e a proposta de atuação do Centro de Atenção Psicossocial Infantil-juvenil, seu crescimento e presença atual no país. Aponta datos que demonstram haver um déficit no número de funcionários atuando nos mesmos. Também aborda outros quatro setores relacionados a saúde geral, educação, assistência social, justiça/direitos. Todos os demais setores são abordados devido a significativa importância do trabalho estratégico conjunto na atenção a criança e ao adolescente.

Com base nestes dados apresentados, pode-se observar os principais desafios para a melhor aplicação de tais políticas, dentre eles a expansão dos serviços de cuidados com criança e adolescente, enfocando ao número pequeno de unidades de CAPSi existentes, propondo-se aumentar tal quantidade para assim poder ter maior presença territorial. Vê na intersetorialidade a principal forma de alcançar resultados significativos positivos nos serviços públicos prestados, quando ordena-se Apesar disso foi identificado o problema referente a intersetorialidade e a necessidade deste trabalho conjunto das áreas que atentem a crianças nos diferentes campos para com a saúde mental, pois há dificuldades de especializações e afins.

CITAÇÕES

“Na população de crianças e adolescentes, os tipos de transtorno, principais fatores de risco e de proteção, estratégias de intervenção e organização do sistema de serviços têm especificidades que não podem ser contempladas pela simples extensão das estratégias de cuidado da população adulta à população infantil e juvenil. Tais especificidades tendem a permanecer invisíveis na agenda mais geral das políticas de saúde mental, requerendo, assim, a proposição de uma agenda política específica.” (COUTO e et al., 2008, p. 391).

“[...] dificuldade de inclusão da saúde mental infantil no campo da saúde pública: a particularidade do sistema de cuidado. [...] envolve a atividade de vários setores autônomos em relação à saúde mental propriamente dita, como os setores da saúde geral/atenção básica, educação, assistência social, justiça e direitos.” (Ibdem, 2008, p. 392).

“[...] apenas o conhecimento consubstanciado das particularidades dos diferentes contextos, das ações concretas realizadas pela atenção especializada, e da distribuição de serviços nos diferentes setores pelo território nacional podem guiar a construção de uma política pública que proporcione efetiva melhoria do atendimento e do cuidado à infância e adolescência.” (Ibdem, 2008, p. 392).

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