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A importância da ergonomia nos estudos de Tempo e movimentos

Pesquisas Acadêmicas: A importância da ergonomia nos estudos de Tempo e movimentos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.283 Palavras (6 Páginas)  •  716 Visualizações

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Introdução:

Vem crescendo dentro dos ambientes organizacionais, a necessidade de uma mudança organizacional no que diz respeito as condições de trabalho, que as organizações oferecem aos seus colaboradores.

Cada vez mais, está evidente que uma boa condição de trabalho, contribui muito para que as organizações alcancem seus objetivos de produção, rentabilidade, cumprimento de prazos, e atendam com proeza as exigências do mercado atual.

A ergonomia, vem para proporcionar aos trabalhadores e as organizações a melhor forma de alcançar resultados, cuidando do bem estra físico e mental dos seus colaboradores.

Implantar dentro da organização um ambiente ergonômico, utilizando e otimizando o fator tempo e movimento, é essencial para as empresas que pretendem se manter competitivas no cenário global atuante.

A importância da ergonomia nos estudos de Tempo e movimentos.

A ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução surgida neste relacionamento. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar em uma melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida.

A Associação Internacional de Ergonomia divide a ergonomia em três domínios de especialização .São eles:

Ergonomia Física: que lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica. Tópicos relevantes incluem manipulação de materiais, arranjo físico de estações de trabalho, demandas do trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática, relacionada com lesões músculo-esqueléticas.

Ergonomia Cognitiva: também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e treinamento.

Ergonomia Organizacional: ou macroergonomia, relacionada com a otimização dos sistemas sócio-técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos. Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.

A ergonomia é a qualidade da adaptação de um dispositivo a seu operador e à tarefa que ele realiza. A usabilidade se revela quando os usuários empregam o sistema para alcançar seus objetivos em um determinado contexto de operação .Pode-se dizer que a ergonomia está na origem da usabilidade, pois quanto mais adaptado for o sistema interativo, maiores serão os níveis de eficácia, eficiência e satisfação alcançado pelo usuário durante o uso do sistema. De fato, a norma ISO 9241, em sua parte 11, define usabilidade a partir destas três medidas de base:

• Eficácia: a capacidade que os sistemas conferem a diferentes tipos de usuários para alcançar seus objetivos em número e com a qualidade necessária.

• Eficiência: a quantidade de recursos (por exemplo, tempo, esforço físico e cognitivo) que os sistemas solicitam aos usuários para a obtenção de seus objetivos com o sistema.

• Satisfação: a emoção que os sistemas proporcionam aos usuários em face dos resultados obtidos e dos recursos necessários para alcançar tais objetivos.

Por outro lado, um problema de ergonomia é identificado quando um aspecto da interface está em desacordo com as características dos usuários e da maneira pela qual ele realiza sua tarefa. Já um problema de usabilidade é observado em determinadas circunstâncias, quando uma característica do sistema interativo (problema de ergonomia) ocasiona a perda de tempo, compromete a qualidade da tarefa ou mesmo inviabiliza sua realização. Como consequência, ele estará aborrecendo, constrangendo ou até traumatizando a pessoa que utiliza o sistema interativo.

A ergonomia aplica-se ao desenvolvimento de ferramentas de ações sistematizadas em virtude uma política da qualidade e a critérios de averiguação de sua aplicação, como na assimilação da cultura do bem fazer por bem estar e compreender, nas chamadas auditorias ou análises de qualificação e mapeamentos de processos, e atinge a segmentos diversos quando margeia a confiança aos métodos de interpretação e a introdução de novos aplicativos, artefatos e até de gerenciamento de pessoas inerentes ou inseridas a um grupo. Os sistemas de qualidade em disseminação, quando de sua possibilidade em humanizar os processos volta-se a racionalizar o homem ao sistema e a interface da pessoa com o método.

Minicucci (1995, p. 97), demonstra que seu objetivo é estudar:

• As características materiais do trabalho, como o peso dos instrumentos, a resistência dos comandos, a dimensão do posto de trabalho;

• O meio ambiente físico (o ruído, iluminação, vibrações, ambiente térmico);

• A duração da tarefa, os horários, as pausas no trabalho;

• O modelo de treinamento e aprendizagem, e;

• As lideranças e ordens dadas.

ANÁLISE ERGONÔMICA DAS ATIVIDADES:

ESTUDO DE MOVIMENTOS E DE TEMPOS

O estudo de movimentos e de tempos é o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:

• Desenvolver o sistema e o método

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