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ADUBAÇÃO E CALAGEM

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Por:   •  23/9/2013  •  6.252 Palavras (26 Páginas)  •  389 Visualizações

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ADUBAÇÃO E CALAGEM EM Braquiária brizanta cv. MARANDU.

Aparecido Antonio Kooji Tacaiama1.

Simony Marta Bernardo Lugao2.

Franciele Gasparotto3.

RESUMO: O Brasil, por possuir uma vasta extensão territorial, pode-se produzir carne (Bovina) com uso de pastagem. No entanto as pastagens usualmente empregadas, não são manejadas, corrigida e adubada de forma correta. Com uso de tecnologia já a muito conhecida pode-se produzir uma maior quantidade de alimento (carne bovina) sem aumentar a fronteira agrícola. Com uso de calagem, adubação e manejo, poderíamos proporcionar condições adequadas para a produção, qualidade, perenidade dessas forrageiras. Porém não é o que se observa no cenário pecuário brasileiro. Desta forma objetivou-se a discussão sobre os aspectos produtivos e qualitativos da Braquiária Brizanta cv. Marandú, com o uso de corretivos e fertilizantes.

PALAVRAS-CHAVE: Forragem, Corretivos, Fertilizantes, Braquiária Brizanta cv. Marandu.

FERTILIZATION and LIMING on Grass Brizanta CV. MARANDU.

ABSTRACT: The Brazil, for having a vast territorial extension, can produce beef with use of pasture. However, the grasslands usually employed are not managed, corrected and composted properly. Using technology already known, the country can produce a greater quantity of foods (beef), without increasing the agricultural frontier. With use of liming, fertilization and management, we could provide appropriate conditions for the production, quality and perennial of this forage. But, it does not happen in the Brazilian cattle setting. Thus, the aim of the discussion on the productive and qualitative aspects of Brachiaria Brizanta CV. Marandu, with the use of correctives and fertilizers.

KEYWORDS: Forage, Lime, Fertilizer, Brachiaria Brizantha cv. Marandu.

INTRODUCAO:

A pastagem é o principal componente da alimentação na pecuária brasileira, e seu maior aliado no mercado globalizado é o panorama mundial, que cria para o Brasil oportunidades ímpares para o crescimento e para a modernização da nossa pecuária. Mas é importante considerar que as pastagens degradadas é a principal causa da baixa produtividade do rebanho de corte e leite.

Com o aumento da população mundial caberia ao Brasil produzir alimentos de alta qualidade (proteína animal) a baixo custo, utilizando técnicas já a muito conhecido, poderia dobrar sua produção.

A carne brasileira é altamente competitiva no mercado mundial pelo fato de se conseguir a arroba do boi a preços históricos de venda de US$ 20,00 que hoje está US$30,00. Isto somente é possível devido a baixo custo da alimentação, uma vez que a principal fonte de alimento para o animal provém da pastagem (Euclides e Euclides Filho, 2001).

No entanto, como o uso de corretivos e fertilizantes requer desembolso imediato, o pecuarista fica com o compromisso de buscar o retorno técnico-econômico e para tanto deverá estar devidamente capacitado para realizar um bom manejo da pastagem para colher a máxima resposta que o insumo gerará no sistema produtivo (Pedreira et al.,2007).

O investimento na quantidade e qualidade dos volumosos aparece como opção interessante para redução dos custos da alimentação, pois além de interferir diretamente na quantidade de concentrado necessária para atender as exigências dos animais, na maior parte das vezes não exige investimentos financeiros, dependendo apenas de prática de manejo (Da Silva e Nascimento Jr, 2007), (APUD Santos et al.,2008).

Para entendermos melhor, basta sabermos que a fertilização de pastagem possui como principal objetivo o aumento da produção de forragem, desta forma para efetivá-la devemos transformar este aumento de produção de forragem em produção animal para então diluirmos custos diretos e indiretos referente ao sistema. (Cano et.al., 2000).

Porém quando é rompido o limite de resistência das plantas forrageiras, definido pelo genótipo e pelas condições a que são submetidas desde a fase de estabelecimento, como fertilidade natural do solo, pressões bióticas e abióticas superiores aquelas que elas conseguem suportar, estabelecimento e formação de pastagem de forma precária, e manejo da fertilidade do solo e do pastejo incompatível, o processo de degradação se instala. (Pedreira et al., 2007)

A prática de adubação de manutenção é fundamental para permitir a permanência da produção da pastagem, que por sua vez é maximizada com a calagem e desta forma, evita o ciclo vicioso de recuperação x degradação de pastagem, muito comum no cenário pecuário, sobretudo na região de baixa fertilidade, como no cerrado Brasileiro. (Pedreira et al., 2007).

Para discutirmos o manejo da fertilidade do solo (químico) das pastagens considerando o sistema solo x planta x animal, num contexto de recuperação/manutenção, deve-se considerar a planta forrageira, uma vez que ela apresenta diferentes potenciais produtivos e consequentemente, necessidades diferenciadas, para depois discutir as praticas corretiva e por fim as de adubações. (Pedreira et al., 2007).

Esta revisão de literatura tem com objetivo discutir aspectos relacionados com a produção, e qualidade nutricional da Braquiária brizanta cv. Marandu com uso de corretivos e fertilizantes.

REVISAO DE LITERATURA.

No Brasil e, sobretudo no cerrado, as braquiária são forrageiras largamente utilizadas em pastagem.

Esses capins com certeza cobrem as maiores áreas de pastagem tropicais do mundo, já fizeram parte do gênero Panicum - aquele do colonião, quando primeiramente descrita por Trinius em 1834. Depois em 1853, outro especialista, Gisebach elevou a braquiária a categoria de gênero contendo hoje cerca de 100 espécies, distribuídas pelos trópicos, mas especialmente na África. (Valle 2010)

A característica principal que distingue braquiárias de panicum são suas espiguetas de forma ovalada, arranjadas em racemos unilaterais, com glumas inferiores adjacentes a ráquis (Valle 2010).

Atualmente observa-se uma expansão da área cultivada com Braquiária brizanta cv. Marandu, resultados preliminares evidenciam que essa espécie tem características promissoras. O cultivar Marandú é recomendado para solos de média e boa fertilidade, aparentemente responde a adubação e tem tolerância a altos níveis de alumínio e manganês no solo (Embrapa

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