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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: GRÉCIA

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Por:   •  21/9/2014  •  Artigo  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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ANTIGUIDADE CLÁSSICA: A GRÉCIA

Logo após a chegada dos Pelascos (provavelmente os primeiros habitantes) os Aqueus fundaram Micenas, berço da civilização creto-micênica, em seguida vieram os Jônios, fundadores de Atenas, os Eólios e por fim os Dórios, guerreiros e possíveis destruidores da civilização creto-micênica. Os Dórios também foram os responsáveis pela Primeira Diáspora Grega, deslocamento de grupos humanos da Grécia Continental para diversas ilhas do Mar Egeu e para a costa da Ásia Menor. O Genos, grande família composta por um chefe (pater famílias) que dirigia os cultos, responsável pela justiça e pela administração. A propriedade e o trabalho eram coletivos. Na Segunda Diáspora Grega os sem nada, como alternativa de sobrevivência, passaram a habitar os litorais se tornando grandes demiurgos e piratas. Tornaram-se precursores do comércio marítimo; no plano político passam o poder do pater famílias para os Eupátridas (Bem Nascidos) e no plano econômico, surge a propriedade privada.

A transição do período Homérico para o Arcaico é marcada pela desagregação dos genos e formação da Pólis ou cidade-estado, um espaço político.

Esparta, uma das principais cidades-estados, foi fundada pelos guerreiros Dórios por volta do século XIII a.C. tem sua estrutura política dividida em Diarquia, a Gerúsia, senado espartano responsável por legislar e controlar os diarcas, o Eforado e a Apela que votava as leis e escolhia os gestores. Esparta possui três camadas sociais os espartanos, os periecos e os hilotas (escravos). A legislação espartana era elaborada por um legislador lendário Licurgo, que garantia aos espartanos totais privilégios. Não existia separação da vida pública da privada, pois o Estado concentrava todos os interesses e atenções. Era estimulado o laconismo, falar pouco; a xenofobia, aversão aos estrangeiros, e a xenelasia, expulsão dos estrangeiros. A educação do espartano era toda voltada para a guerra. Os meninos eram entregues ao Estado aos sete anos de idade para receberem treinamento militar. Por sua vez, a educação das mulheres restringia-se a fazer mães de crianças sadias. Tinham mais liberdade que as mulheres Atenienses.

Atenas, por sua vez, passa por vários períodos em sua política, economia e sociedade. Na monarquia o rei era o chefe de guerra, juiz e sacerdote, mas seu poder era limitado por um Conselho de aristocratas (Areópago). Os escravos podiam atuar em todos os ofícios, exceto política. No entanto, por volta do século VIII a.C a monarquia cedeu lugar a oligarquia, em que os comerciantes e artesãos tornaram-se cada vez mais numerosos, iniciando um processo de ascensão social. Em seguida, foi instaurada a Timocracia, que tinha como destaques Sólon e Drácon cuja função era prepapar as leis escritas. Destaca-se que a partir de suas leis, a justiça, deixa de ser privilégio dos eupátridas. Na Tirania, Psistrato devolveu as terras aos antigos proprietários que haviam perdido no governo de Sólon. Na Democracia ateniense a influência dos interesses locais foi neutralizada em favor dos interesses gerais como também foi neutralizada a influência política das grandes famílias aristocráticas. Havia a participação de todos os cidadãos gregos. A educação ateniense tinha por finalidade o desenvolvimento do homem fiel ao Estado e a formação do Cidadão. No entanto,

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