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ANTROPOLOGIA VISUAL, PRÁTICAS ANTIGAS E NOVAS PERSPECTIVAS DE INVESTIGAÇÃO

Por:   •  31/3/2016  •  Resenha  •  966 Palavras (4 Páginas)  •  572 Visualizações

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Instituto Federal do Maranhão

Campus Centro Histórico

Curso de Design de Interiores

Amanda Maria dos Santos de Sousa

Resenha do texto:

ANTROPOLOGIA VISUAL, PRÁTICAS ANTIGAS E NOVAS PERSPECTIVAS DE INVESTIGAÇÃO

São Luis

2013

RIBEIRO, José da Silva. Antropologia visual, práticas antigas e novas perspectivas de investigação. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 48, n. 2, jul.- dec. 2005.

O texto fala sobre a antropologia visual. É dividido em sete tópicos: 1. Antropologia visual da “era da reprodutibilidade técnica” e da expansão industrial à era da globalização e da transformação digital; 2. Da documentação e preservação de práticas culturais ameaçadas às formas narrativas visuais e digitais; 3. Das coleções dos museus às múltiplas formas e suportes; 4. Da objetividade, como auxiliar de pesquisa aos novos paradigmas epistemológicos; 5. Do registro das técnicas materiais e rituais e das palavras e sonoridades para os novos campos da antropologia – antropologia da arte, antropologia do design, cultura visual; 6. Como repensar atualmente a antropologia visual no âmbito da antropologia?; 7. O que fazer com a antropologia visual hoje?.

O autor inicia o texto falando sobre o cinema e a antropologia visual, colocando-os como participantes do mesmo processo de observação científica. Diz que ambos surgiram no mesmo período, século XIX e seus objetos se situam em sociedades distantes das nossas.

A fotografia e depois a câmara cinematográfica tornaram possível armazenar a visão efêmera do outro, os novos aparatos visuais mostravam o poder da ciência em decifrar outras culturas, em tornar o outro objeto e espetáculo. Porém, não era uma representação pura e sofria a influencia da pessoa que estava por trás das câmeras.

Ainda no primeiro tópico ele conta que no inicio, mesmo com alguns limites que acabaram se resolvendo somente com o advento da era digital do DV, a antropologia visual ainda tinha restrições, que foram superadas com as tecnologias digitais. As novas tecnologias digitais e a hipermídia constituem uma forma, mais eficaz, de integração da antropologia visual com a antropologia (escrita) e da antropologia com a antropologia visual.

O segundo tópico se inicia dizendo que a primeira função das imagens na antropologia foi documentar. Cita Margaret Mead para dizer a responsabilidade da antropologia visual, que é reunir e preservar documentos sobre povos e seus costumes, em qualquer lugar que eles estejam. Fala sobre a importância de que esses documentos sejam preservados e sobre os filmes de investigação e de exposição.

No terceiro tópico o autor diz que as primeiras imagens enriqueceram as coleções dos museus, os arquivos, as enciclopédias cinematográficas. Além da função de preservação das culturas atribuída à “antropologia de urgência” e de comunicação da ciência, desenvolvem-se práticas de constituição de acervos com múltiplas funções museológicas e de investigação como a realização de estudos sistemáticos e comparativos. O autor também diz como se deu o inicio da utilização desses recursos (audiovisuais) na antropologia, e como era a metodologia dessas primeiras filmagens, que deram inicio compilação e organização dos dados obtidos.

No quarto tópico ele fala sobre como a utilização da imagem na antropologia. A primeira utilização das imagens na etnografia e na antropologia foi de instrumentação de pesquisa ou “instrumento do conhecimento” e permanecem rigorosamente controladas pelos métodos tradicionais de inquérito. A instrumentação científica introduzida, a partir de finais do século XIX, no processo de pesquisa é funciona como instrumento de prova e controle, de análise minuciosa e detalhada e como bloco de notas. Depois ela passou e as tecnologias digitais e a hipermídia passaram a ter função de armazenar, organizar uma grande quantidade de informação proveniente de uma multiplicidade de meios e torná-la facilmente acessível e utilizável, articular o processo desenvolvido ao longo de décadas e conduzem a contínuas reescritas do percurso.

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