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ANÁLISE DAS CAUSAS DO TURNOVER EM REDES DE VAREJO

Artigo: ANÁLISE DAS CAUSAS DO TURNOVER EM REDES DE VAREJO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/5/2014  •  3.594 Palavras (15 Páginas)  •  883 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Pretende-se com o presente estudo conhecer as razões da rotatividade nas empresas do ramo de varejo. Sabe-se que o turnover ou a rotatividade ocasiona na maioria das vezes o aumento de custos, muitas vezes desnecessários. Para tanto buscou-se na literatura e nas publicações noticias relacionadas ao tema para fundamentar o estudo.

O turnover significa a movimentação de entrada e saída, ou seja, a admissão e demissão de pessoas na empresa, o qual no comércio varejista apresenta impacto negativo por seus números se apresentarem um tanto altos. O setor varejista é o setor que apresenta o maior número em termos de rotatividade de funcionários entre os demais setores econômicos.

A grande rotatividade traz às empresas problemas que influenciam do atendimento ao cliente, passando pelo clima organizacional chegando até aos seus resultados. Resultados que podem não atender as expectativas dos donos das empresas, uma vez que a influência ocasionada é negativa.

As empresas e seus gestores precisam conhecer as causas que levam à rotatividade, como também adotar medidas que possam sanar tal problema. Portanto, é importante buscar nas publicações informações que possam apresentar esclarecimentos quanto às referidas causas, sendo este o objetivo principal para a condução do presente estudo.

1.1 PROBLEMA

O Sebrae Nacional (2009) destaca que “a rotatividade de empregados é problema recorrente no varejo”. Para ABRH/RJ (2007) o turnover traz “prejuízos como: custos trabalhistas no processo de demissão, despesas para seleção de novos profissionais, reforça a estigma de que o comércio é apenas a porta de entrada profissional”.

Além disso, destaca a ABRH/RJ (2007) o turnover “impacta diretamente no atendimento ao cliente porque prejudica o treinamento e a capacitação dos profissionais”. Arruda (2007) corrobora que “há prejuízos como a perda do conhecimento e o impacto sobre o clima organizacional. A rotatividade no varejo tende mesmo a ser mais alta que em outras atividades, até porque a profissão não tem a valorização que outras têm no mercado.”

Diante dos problemas enfrentados pelo comércio varejista, o presente estudo busca respostas para o seguinte questionamento: Quais as causas que mais elevam o turnover no comércio varejista?

1.2 HIPÓTESES

Os fatores que elevam o turnover no comércio varejista podem estar relacionados aos baixos salários, a falta de especialização, à forma de gestão, à faixa etária dos trabalhadores do setor, entre outros.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo do trabalho é apresentar as razões para a grande rotatividade no comércio varejista e entender como isso pode ser diminuído.

1.3.2 Objetivos Específicos

Para atender o objetivo geral proposto o presente estudo tem como objetivos específicos:

- Conhecer as razões que ajudam a aumentar os gastos com turnover.

- Apresentar os motivos que fazem com que ocorram os desligamentos dos funcionários das empresas do ramo de varejo.

1.4 JUSTIFICATIVA

O presente estudo possui relevância, pois o turnover traz gastos muitas vezes desnecessários à empresa. De acordo com Mobley (1992), a rotatividade é um fator que contribui para a ineficiência das organizações. Quége (2008 apud DELLOVO et al, 2009) apresenta a rotatividade de funcionários como um elemento que demanda atenção por parte dos líderes. A necessidade de entender a rotatividade é um fator de competitividade nos mercados, pois envolve a perda de capital intelectual, fuga de conhecimentos e memória corporativa.

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

Para atender seus objetivos o presente estudo está estruturado da seguinte maneira:

- Capitulo 1 Introdução: apresenta breve argumentação sobre o tema, bem como a problemática, as hipóteses, os objetivos, a justificativa e a presente estrutura;

- Capitulo 2 Revisão Bibliográfica: apresenta conceitos para fundamentação teórica do tema;

- Capitulo 3 Metodologia: apresenta a estratégia metodológica adotada no presente estudo;

- Capitulo 4 Discussão dos Resultados: apresenta e discute os resultados obtidos com o estudo;

- Capitulo 5 Conclusões: apresenta as conclusões do trabalho;

- Capítulo de Referencias: apresenta os autores e as obras consultadas na fundamentação do estudo.

2 REVISÃO BIBLOGRÁFICA

O presente capítulo apresenta uma breve fundamentação teórica do tema abordado por este estudo.

2.1 GESTÃO DE PESSOAS

Para Sovienski e Stigar (2008) a Gestão de Pessoas é “caracterizada pela participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais precioso de uma organização, o Capital Humano, que nada mais é do que as pessoas que a compõe. Cabe à área de Gestão de Pessoas a nobre função de humanizar as empresas.”

Compete ao Departamento de Recursos Humanos promover, planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo, assim como as atividades relativas à preservação da saúde e da segurança no ambiente de trabalho da Instituição (SOVIENSKI e STIGAR, 2008).

De acordo com Chiavenato (2004), gestão de pessoas é formada por pessoas e organizações. Ela é uma área contingencial e situacional, pois depende de aspectos como cultura, estrutura organizacional, contexto ambiental, da tecnologia utilizada, dos processos internos, entre outras variáveis. É baseada em três aspectos fundamentais:

• As pessoas como seres humanos.

• As pessoas como ativadores inteligentes de recursos organizacionais.

• As pessoas como parceiros da organização.

Ele

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