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ANÁLISE DE SUBSIDÊNCIA DA SUCESSÃO PERMOCARBONÍFERA DA BACIA DO PARANÁ NO RIO GRANDE DO SUL

Por:   •  28/3/2017  •  Abstract  •  407 Palavras (2 Páginas)  •  289 Visualizações

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ANÁLISE DE SUBSIDÊNCIA DA SUCESSÃO PERMOCARBONÍFERA DA BACIA DO PARANÁ NO RIO GRANDE DO SUL

Teixeira, S.S.1; Tognoli, F.M.W.1; Cagliari, J.1

1Universidade do Vale do Rio dos Sinos

RESUMO: Este estudo trata da análise de subsidência da sucessão permocarbonífera próximo à borda sul da Bacia do Paraná. A subsidência total corresponde ao somatório da subsidência gerada pelo soterramento sedimentar e por processos crustais, subdivididos em subsidência tectônica, flexural e mecânica. O principal objetivo foi avaliar o efeito da subsidência tectônica em relação à subsidência total nesta área, que é influenciada por sistemas de falhas NE-SW e NW-SE. A tectônica junto com variações relativas do nível de base geraram acomodações e diferentes taxas de subsidência ao longo da evolução geológica da área de estudo analisada. Diferentes poços perfilados e testemunhados que perfuraram a sucessão permocarbonífera inteira foram escolhidos como base de dados. A técnica de backstripping permite avaliar a subsidência total e tectônica assim como calcular a taxa de subsidência ou soerguimento para cada unidade estratigráfica, se baseando na descompactação das sucessões sedimentares. Para isso é necessário a utilização de variáveis como porosidade, variação no nível do mar, idade de deposição, espessura do sedimento compactado e paleoprofundidade. O software BasinMod foi a ferramenta utilizada para implementar as fórmulas gerais da análise de subsidência, permitindo processar os dados das variáveis, obtidos pelo registro sedimentar e da literatura, gerando curvas de subsidência. As taxas de subsidência para bacias com tendências de evolução tectônica diferentes mostram diferentes padrões assim como bacias cratônicas devem mostram uma influência menor de subsidência tectônica. Deslocamentos abruptos nas curvas de subsidência indicam mudanças na taxa de subsidência da bacia naquele intervalo de tempo. Considerando os resultados obtidos, a taxa de subsidência variou seus valores, iniciando com 8,7 m/Ma, aumentando para 10,2 m/Ma, em seguida diminuindo a sua velocidade, aumentando novamente e terminando a deposição do Permiano com cerca de 0,3 m/Ma. A média das taxas de subsidência indica a grande influência da tectônica, variando entre 60 % e 66,1 %. O bloco estrutural oeste mostra 65,1 % de subsidência tectônica enquanto que os blocos norte, sul e leste tiveram 60,8 %, 61,3 % e 61,6 %, respectivamente. O nível do mar e a paleoprofundidade não apresentaram influência significativa para os resultados obtidos na área de trabalho. Pesquisas adicionais são necessárias para melhorar o entendimento sobre os movimentos do embasamento da bacia e consequentemente irão ajudar a entender o preenchimento sedimentar da Bacia do Paraná.

PALAVRAS-CHAVE: BACKSTRIPPING, SUBSIDÊNCIA TOTAL, SUBSIDÊNCIA TECTÔNICA

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