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Fórum das Águas - Bacia do Rio Doce

Por:   •  20/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.018 Palavras (25 Páginas)  •  473 Visualizações

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Escola Estadual ‘‘João XXIII’’

Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria do Rio Doce

Escola Estadual “João XXIII” em defesa da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria do Rio Doce

Março – 2007

Escola Estadual ‘‘João XXIII’’

Homenagem dos autores

Aroeira, Daniel Araújo e Magrão

Ao rio Santa Maria, afluente do Doce

(...) Santa Maria dos ingazeiros

Dos jenipapos, das gameleiras

Dos macucos, canários e mutuns!

Leva pra longe a seca e a maldade

E traz a saudade e a felicidade,

Do tempo em que o menino

Aprendi a nadar,

Nas águas do Santa Júlia.

Que desce da serra e

Com o Santa Maria vem se juntar! (...)

Ai que saudade do

Rio Santa Maria

Donde parto com certeza

Que irei voltar um dia

Eu andava nas cavernas

E pescava nas corredeiras do rio

Apreciava a passarada

E tocava viola nas noites enluaradas,

Escutando o barulho da cachoeira (...)

Março – 2007[pic 1]

Índice

1- Introdução        

2- Justificativa        

3- Localização Geográfica        

4- Aspectos físicos e sócio-econômicos        

4.1- Solo        

4.2- Composição Florística e Faunística        

5- A situação atual do Rio Santa Maria do Rio Doce        

5.1- Identificação das Fontes Poluidoras e Degradadoras        

5.1.1- Olaria e Alambiques        

5.1.2-        Efluentes Industriais – Alambiques        

5.1.3-  Esgotos domésticos        

5.1.4-        Agrotóxicos da Agricultura        

5.2- Assoreamento        

5.3- Uso indiscriminado da água para irrigação        

6- Propostas de solução        

7- Conclusão        

Anexos        

Anexo 1        

Anexo 2        

Anexo 3        


1- Introdução[pic 2]

‘‘Nos últimos anos a polêmica em torno da escassez de água vem-se consolidando na medida em que, por todo o planeta Terra os indícios apontam para um colapso mundial para as próximas décadas. ’’ Jesele.

Na ECO-92 (Conferência Mundial realizada no Rio de Janeiro em 1992) já se discutia sobre a degradação em que encontram os rios e as fontes de água para uso humano, bem como as medidas reparadoras de danos ambientais a serem adotadas, mediante os diagnósticos apresentados por todas as pesquisas realizadas sobre o assunto.

A situação se agrava à medida que se observa que toda e qualquer atitude no sentido de reverter o quadro atual, já deveria ter sido adotada por todos os países. Basta observar a velocidade e voracidade com que a civilização humana aumentou em sua quantidade e capacidade de degradação.

Não diferente da situação de precariedade hídrica que assola o país de norte a sul, e que não diferencia da realidade preocupante por todo o mundo, o estado do Espírito Santo possui um histórico calamitoso em algumas regiões, em relação à realidade hídrica. Mesmo sendo o estado mais jovem a ser ocupado na região mais desenvolvida do país (SE), o Espírito Santo e seu relevo altamente acidentado nas áreas centro-serrana e sul, bem como as áreas planas do norte, possui recursos hídricos já com sinais de colapso. Por todo o estado, salvo as raras micro regiões ainda bastante coberta pela Mata Atlântica preservada, a poluição, o assoreamento e a morte de mananciais têm sido registrados em proporções diferentes, mas constantes.

Na região norte do estado, o nível de desflorestamento e degradação dos corpos d’água decretaram a crescente e preocupante desertificação.

Na região centro-serrana, o desmatamento reduziu a cobertura vegetal motiva, a menos de 3% (como é o caso de São Roque do Canaã, Itarama, Itaguaçú entre outras). O uso excessivo de pastagens extensivas e cultivos de café em áreas íngremes causa o assoreamento da maioria dos mananciais. No sul, a mineração vem se mostrando uma milionária fonte de renda, batendo recordes de exportação e também de envenenamento e assoreamento dos rios e córregos.

Em 2004, o plano de gestão das águas no estado já mostrava resultados significantes, como as regiões já divididas em bacias, sub-bacias e micro-bacias hidrográficas; comitês de bacia de rios importantes como o Rio Doce (Anexo 1) e Itaúnas foram formados e fomentaram a criação de outros de sub-bacia como é o caso do Rio Santa Maria do Rio Doce.

O presente trabalho dará enfoque à sub-bacia do Rio Santa Maria do Rio Doce, às causas e conseqüências da degradação ambiental. Para este estudo, será utilizada a história e a atual economia da região e seus problemas.


2- Justificativa

Objetivando atender a preocupação mundial com a qualidade de vida e respeito com o meio ambiente (7ª Meta do Milênio) e com os recursos hídricos, em busca de ações que possam reverter o atual quadro de degradação dos rios brasileiros, o presente trabalho propõe uma análise da sub-bacia do Rio Santa Maria do Rio Doce, onde será apontado causas e conseqüências dos problemas enfrentados. Para este estudo, será utilizada a história e a economia da região e possíveis ações já realizadas.

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