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ANÁLISE DO TEXTO: AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DO APRENDER

Por:   •  11/10/2015  •  Resenha  •  530 Palavras (3 Páginas)  •  2.483 Visualizações

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LUCIANE CHRISTINE DE OLIVEIRA BROGGI

ANÁLISE DO TEXTO: AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DO APRENDER...

Comunicação apresentada ao curso de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação da FIG – Faculdade Integrada de Goiás, para a disciplina de Ensino: Processos e Relações na Educação.

Professor: Dr. Adelmar Santos de Araújo

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Cuiabá

2015

AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DO APRENDER...

O aprender se torna necessário, desde o nascimento, para servir de proteção e sobrevivência, mas ele se enquadra em múltiplas dimensões.  De acordo com Gallo (2012):

Na perspectiva da recognição platônica que é o submundo do aprendizado na pedagogia ocidental, o que importa é o saber. Isto é, aprender é adquirir, é colocar-se de posse de um saber. É esse saber que pode ser verificado, quantificado pelos processos avaliativos que dedicam-se a afirmar se um aluno aprendeu ou não, o quanto aprendeu. (GALLO apud DELEUZE, 2012, p. 05)

Então, na dimensão da recognição platônica, voltada à pedagogia ocidental, o que importa é adquirir o saber, colocar-se de posse dele, ou seja, é o saber que pode ser medido através de processos avaliativos.

Ainda de acordo com Gallo (2012, apud Deleuze 2006), no âmbito da recognição pura, adquirimos, com o aprendizado, algo que já possuíamos; aprendemos para recuperar, em nós, algo de que já estávamos de posse, mas não sabíamos.

Destaca o aprender como processo, passagem, acontecimento. Defende que para se aprender é preciso ousar, errar, questionar e esse processo deve ser constante.

Na outra tese defendida pelo autor é o aspecto do aprender afirmando que aprender é fazer com o outro e não fazer como o outro. Essa ideia Deleuze retoma no texto “Diferença e Repetição”, onde afirma que “nada aprendemos com aquele que nos diz: faça como eu. Nossos únicos mestres são aqueles que nos dizem “faça comigo” e que, em vez de nos propor gestos a serem reproduzidos, sabem emitir signos a serem desenvolvidos no heterogêneo” (DELEUZE, 2006, p. 48).

No final do texto, Gallo enfatiza que enquanto professor devemos reconhecer e valorizar as diferentes leitura de mundo que os alunos trazem consigo, reforça que todos tem acesso a educação, mas que cada um tenha acesso a educação de acordo as suas necessidades, isso sim é respeitar o aluno.

Certo é que características da pedagogia ocidental platônica, quais sejam: o que importa é saber; o saber é eterno; o aprendiz deve chegar a ser o possuidor do saber; há possibilidade de verificação do saber; há aceite de processos avaliativos para afirmar se o aluno aprendeu ou não, ou o que o aluno aprendeu; bem como defende a aquisição, com o aprendizado, do que já era possuidor, do que já tinha posse (Gallo, 2012), em muito contrariam as teses defendidas pelo autor.

Dos pontos defendidos no texto acima resenhado (o que defende que nunca se sabe como alguém aprende; o que prega que nunca se aprende como alguém, mas com alguém; e a heterogeneidade) pode-se resumir que existe possibilidade de aprendizagem, se houver interação entre o mediador e o aluno, o qual, se decifrar o signo, aprenderá, seja qual for o modo, ainda que peculiar.

REFERENCIAS

DELEUZE, Gilles. Diferença e Repetição. 2ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 2006.

GALLO, Sílvio. As Múltiplas Dimensões do Aprender... COEB -Congresso de Educação Básica: Aprendizagem e Currículo. FE – Unicamp, 2012.

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