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REFLEXÕES REFERENTES AOS TEXTOS: Educação? Educações: Aprender com o índio

Por:   •  19/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.857 Palavras (20 Páginas)  •  353 Visualizações

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1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1.Educação? Educações: aprender com o índio.

A educação é um tema extremamente discutido nos dias atuais, especialmente por aqueles cujos encargos e interesses tangem mais diretamente ao assunto, como nós. Apesar da insuficiente valorização, sua abrangência envolve toda a sociedade, pois não há homem que não tenha constantemente contato com ela: todo homem está, a todo momento, educando-se e educando.

Antes de entrarmos no texto em questão foi-nos necessário esclarecer bem o que significa ‘educação’ e ‘educar’. Se observamos os conceitos populares, ‘educação’ e ‘educar’ se divide, por quase totalidade das pessoas, em dois ramos. Um no que se refere aos bons modos, aos atos de gentileza e afabilidades. Por isso se diz de alguém que pratica alguma cortesia, como ceder um assento a uma pessoa mais velha: ‘Pessoa muito educada’. Outra concepção de educação que surge é ligada ao cabedal, ao conhecimento intelectual que uma pessoa possui, sobretudo porque o termo ‘educação’ muitas vezes se liga à escola e à vida escolar.

No entanto, se procurarmos o profundo significado de ‘educar’ abrem-se novos horizontes. Educar provém do latim ‘educare’ e significa “Transmitir conhecimentos” (Ferreira, 1986)“[...] promovendo o desenvolvimento e aperfeiçoamento físico, intelectual e moral.” (Fontinha, 2001), “[...] instruir, doutrinar; formar a inteligência, o coração,[...] cultivar o espírito, adquirir os dotes intelectuais e físicos necessários.” (Aulete, 2004) Portanto, educação é a transmissão de qualquer conhecimento que nos promova alguma habilidade, em qualquer âmbito, seja ele físico, intelectual, moral, religioso, social, material ou espiritual. Sendo assim, a educação está muito mais intrínseca em nossas vidas do que nós imaginamos, pois a cada instante estamos recebendo algum conhecimento ou o transmitindo, portanto sendo educados ou educando. Conhecimento que não se restringe apenas ao intelecto, mas que abarca ao físico, ao prático, à moral, à religiosidade, ao comportamento social, como mencionamos acima.

O texto é de uma eloquência única no que diz respeito ao quanto a educação está envolta na vida de todo homem, a cada momento, e de várias formas.

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O branco quer educar o índio à sua maneira e de acordo com sua concepção – incompleta – de educação, ou seja, levando-o a uma escola, ensinando-lhe gramática, matemática, física, os modos de se comportar em uma cidade moderna, etc. Assim também o índio considera à sua maneira a educação: aprender a caçar, a montar uma cabana e a matar o inimigo. A educação de um parece inútil ao contexto de vida do outro e vice-versa.

De fato, os conhecimentos adquiridos pelos índios com os brancos foram inúteis no contexto social dos índios, assim como seriam ineficazes os conhecimentos indígenas numa vida modernizada.

Analisando o texto sob um ponto de vista totalmente subjetivo, mas inteiramente legítimo - sobretudo por se tratar de um trabalho dissertativo – consideramos o seguinte: a educação deveria ser vista como o ato de transmissão de conhecimentos, dons e habilidades que favorecem e sublimassem a vida humana, seja em qualquer âmbito que for. O Mundo deveria ser constituído por nações, povos, regiões e indivíduos que se beneficiassem entre si, transmitindo aquilo que possuem de bom. Cada um tem algo a transmitir que, desde que não transgrida às leis de Deus, deve ser bem aceito e admirado.

Os índios possuem habilidades que deveriam ser bem aceitas pelos brancos e os brancos possuem conhecimentos que deveriam ser quistos pelos índios.

Os homens deveriam não aniquilar as facilidades ou os modos de ser dos outros, mas incentivá-los, propiciar e favorecer o seu crescimento para que chegue ao auge e seja um benefício para toda a humanidade. Assim cada nação, povo ou indivíduo seria um educador, pois teria algo peculiar a refletir como ninguém, e também seria um sujeito paciente de educação, desde que visse, encontrasse o ponto único que o outro é chamado a transmitir.

1.2.O fax do Nirso.

O texto apresentado, provavelmente fictício, possui uma expressividade enorme por apresentar o contraste entre a capacidade que ‘Nirso’, o funcionário de uma empresa, tem em vender produtos e a completa insuficiência com o uso da correta ortografia.

Situação que, infelizmente, cada vez mais vem se tornando comum nos meios sociais, em que a educação escolar está sendo posta de lado e muito se constata a deterioração do bom uso da língua.

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No fim do texto proposto há um aviso do presidente da empresa que aconselha os demais funcionários a fazerem como ‘Nirso’, não se preocupando em escrever certo, mas sim em vender mais. Ou seja, ele ignora o valor da formação intelectual, desde que seu objetivo comercial seja alcançado.

Atitude que nos parece irracional, pois não se deve deixar algo bom pelo fato de não interferir diretamente nos próprios objetivos, e muito menos praticar uma ação menos perfeita para alcançar os próprios interesses. Se há possibilidade de ter um ótimo resultado nas vendas sem deixar de ter uma gramática exímia, porquê não fazê-lo?

No ver do grupo, é verdade que todos não podem aprender tudo no seu todo, ou seja, não é possível que todos saibam tudo inteiramente, saibam de forma plena desde a gramática até as artimanhas de uma boa venda. No entanto, isso não justifica que as pessoas tenham completo desleixo e ignorância naquilo que possuem dificuldade. O ideal é que todos possuam pelo menos um conhecimento indispensável de tudo, e um conhecimento aprofundado daquilo que tenham maior facilidade.

Seria quase impossível fazer de ‘Nirso’ um gramático, mas seria excelente fazer dele um extraordinário vendedor com os conhecimentos básicos de sua língua.

Julgamos preocupante o fato de a educação escolar ser desvalorizada no mercado de trabalho, representada no texto pelo completo desprezo que o presidente da empresa tem em relação a ela.

Na nossa opinião, a educação escolar deveria ser vista não como um atributo de poucos, mas como uma conquista que todos deveriam almejar.

Afinal de contas, hoje em dia inúmeras são as facilidades para a aprendizagem, a tal ponto que pode-se afirmar que não aprende quem não quer, pois para quem quer tudo é possível. Até para aqueles que carecem de recursos financeiros existem possibilidades de aprendizagem.

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