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AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL

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Por:   •  24/10/2013  •  2.249 Palavras (9 Páginas)  •  1.003 Visualizações

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AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 Quais foram às expressões da questão social no surgimento do Serviço Social 4

4 Como era a tratada a questão social no início do Serviço Social no Brasil, e agora é da mesma forma 4

5 Existe uma relação concreta entre as refrações da questão social no passado e no presente e quais são elas.................. 4

6 Como a populaçaõ se manifesta contra as expressões da questão social na sociedade atual 4

7 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo fazer um breve relato sobre as expressões da “Questão Social” e pontuar os impactos elas causaram perante as transformações societárias, especialmente na juventude da sociedade brasileira.

Nesse contexto ressaltaremos as expressões da questão social no surgimento do Serviço Social, Como era tratada a questão social no Brasil e se agora é da mesma forma, Quais são essas expressões na atualidade, Se existe uma relação entre as refrações da questão social no passado e no presente i quais são elas e Como a população se manifesta contra as expressões da questão social na sociedade atual.

Cabe ressaltar que o meu intuito é refletir criticamente sobre as refrações da questão social no passado extrapolando no contexto da atualidade.

2 DESENVOLVIMENTO

As expressões da questão social no surgimento do Serviço Social se manifestavam por vários problemas sociais, como: a fome, o desemprego, o violência, a pobreza, a exploração, a ganância, a indiferença, falta de moradia digna entre outras. A questão social muitas vezes é vista como um objeto do Serviço Social e este conceito está relacionado com o sistema capitalista de produção, ou seja, a forma como uma sociedade produz e reparte suas riquezas, assim o capitalismo dá origem a muitas desigualdades sociais.

O surgimento do Serviço social no Brasil a partir dos anos 1930 no processo de industrialização e concentração urbana, nos quais os proletariados começaram a lutar por um lugar na vida política e pelos seus direitos e isso por meio de grandes movimentos Sociais. E na época a emergência dessa profissão estava relacionada á articulação dos poderes dominantes (burguesia industrial, oligarquias cafeeiras, Igrejas Católica, Estado Varguista) e veio com o objetivo de controlar as insatisfações da população e acabar com qualquer possibilidade de avanço do comunismo.

Devido ao desenvolvimento da industrialização, a classe operária teve um crescimento exorbitante, eles saiam do campo para viver nos centros urbanos em condições insalubres, precárias e desumanas, muito próximos as indústrias e eram sujeitos a excessivas horas de trabalho pesado. Esse foi um momento de crescente miséria e exploração de homens, mulheres e crianças.

O desenvolvimento capitalista foi marcado por grandes conflitos de classes, pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana e pelas lutas sociais contra a exploração do trabalho e pela defesa dos direitos sociais e cidadania. Então assim as condições foram muito propícias à profissionalização, institucionalização e legitimação do Serviço Social, para tentar entender as necessidades dos operários e manter o controle das tensões entre as classes sociais.

O Serviço Social acompanha as transformações societárias induzidas pelo modo de produção capitalista e a profissão se tornou socialmente necessária devido ao agravamento da questão social presente em cada momento histórico e essa questão social está muito vinculada com a desigualdade social e essas mesmas questões acabaram favorecendo a criação do terceiro setor na sociedade com a finalidade de criar programas e projetos para auxiliar os necessitados e também nos pedidos por mudanças na política, e o profissional que lida diretamente com as questões sociais é o Assistente Social. A Igreja Católica tem particular destaque na estruturação do perfil da emergente profissão no país, ela é responsável pelo ideário, pelos conteúdos e pelos processos de formação dos primeiros Assistentes Sociais brasileiros. Antes da profissão de Serviço Social ser inserida na sociedade a questão social era vista como “questão moral” religiosa ou sob o prisma das classes dominantes do período, interessada em ajustar o trabalhador e sua família aos processos de industrialização e urbanização em curso, numa visão dos problemas sociais como “questão Política” pública, a ser considerada nos quadros da manutenção da ordem, da paz e da justiça imperantes.

No início do Serviço Social a questão social era tratada como questão moral, religiosa, inerente à natureza desajustada e/ou patológica dos indivíduos e grupos sociais com os quais mantinham relações profissionais após o ano de 1980 a questão social passa a ser considerada como expressão dos antagonismos e desigualdades da sociedade capitalista brasileira, portanto sendo vista como “questão política”, ligados as condições de vida indignas e desumanas da maioria da população e expressões dos movimentos persistentes desta em resistir, tornar-se cidadãos em plenitude e dar novos rumos a essa sociedade.

Na atualidade a questão social é muito complexa e adquire dimensões amplas e profundas, vivemos em um país cheio de crises, incertezas, dilemas de toda ordem e natureza, com muitos progressos, mas também com miséria, violência de todos os tipos, o aumento do desemprego, trabalhos em situações precárias e sem garantia de proteção social.

O quadro geral da questão social no Brasil hoje é todo problemático tanto na educação, na saúde, na economia quanto na política social e cultural, no entanto o Brasil continua sendo um país com grande grau de desigualdade social e injustiças. A questão social muitas vezes é vista como uma responsabilidade exclusiva do governo, mas na realidade a maioria dos problemas que surgem na sociedade, são muitas vezes fruto de carências intelectuais e materiais, ou seja, da pobreza, sendo que ela é vista como uma causa individual, e por

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