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ASPECTOS DA ÉTICA

Relatório de pesquisa: ASPECTOS DA ÉTICA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/8/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.036 Palavras (9 Páginas)  •  613 Visualizações

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1 ASPECTOS DA ÉTICA Neste módulo iremos abordar: conceito e classificação de ética, moral e ética, ética empresarial e nos negócios.

Nunca foi tão importante e necessário falar sobre ética como na atualidade em que vivemos. A crise da humanidade é refletida através da violência, da discriminação, da pobreza, da indiferença, entre tantos outros problemas sociais que as pessoas vivem e com que convivem.

2 ASPECTOS FILOSÓFICOS SOBRE A ÉTICA A palavra “ética” vem do grego ethos que significa costume, ou seja, ética é a ciência dos costumes, que tem como objeto a moral.

Moral vem do latim mores que tem o mesmo sentido de costumes, apesar de ser considerada uma ciência. Podemos concluir que, apesar da identidade semelhante entre ética e moral, a ética é uma ciência e a moral é o objeto dessa ciência, ou seja, o conjunto de normas adquiridas pelo hábito de sua prática. Para o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), o homem é um ser feito para a convivência social. Por meio das constituições e dos códigos em vigor, ele procura discernir uma forma justa e racional, a fim de encontrar o justo meio (equilíbrio ou eqüidade). O maior objetivo da ética é a felicidade (sumo bem). O bem é o fim buscado para a convivência social e ocorre por meio da virtude[1]. Pode-se dizer que a felicidade é a própria virtude ou uma certa virtude.

Ética, nos dias de hoje, reporta-nos à ciência que de fato tem por objeto a investigação da conduta dos homens; e a abstração feita dos juízos relacionados à conduta humana, nem sempre poderá ser objeto de estudo, uma vez que o comportamento dos homens segue em conformidade aos seus próprios juízos sobre o valor dos atos.

Dessa forma, quando se fala sobre ética, aborda-se termos como o bem, o mal, o certo, o errado, o permitido, o proibido, a virtude, o vício, dentre outros. A grande questão é a seguinte: os valores morais de um grupo, de uma organização, enfim, de uma sociedade, devem ser definidos claramente para os indivíduos através de normas de conduta que mostram o que é ser ético para si e para os outros. Nesses aspectos, temos como campo de atuação da ética os problemas que estão relacionados ao comportamento humano, com o objetivo de minimizar o nível de conflito de interesses dentro de um grupo ou sociedade. A partir daí, ou seja, a partir da existência do comportamento humano, surge o que chamamos de dilemas morais. De acordo com Valle (2003, p.19): “os dilemas morais estão relacionados ao cotidiano de cada sociedade, o que nos permite afirmar que um mesmo comportamento pode ser visto por uma sociedade como desprovido de moral, enquanto aos olhos de outra sociedade pode ser considerado moralmente aceito”.

Um exemplo básico sobre o tema acima é o que ocorre nos países árabes, onde pode casar com várias mulheres (Poliginia), sem que ocorra o fenômeno da amoralidade, pois nessas regiões esse tipo de procedimento é aceito não só pela comunidade, mas pela própria lei.

Já em alguns países, como no Brasil, o tema é tratado como crime (bigamia[2]) pela nossa legislação (artigo 235 do Código Penal): “Contrair alguém, sendo casado, novo casamento - Pena de reclusão, de dois a seis anos.”

O assunto em pauta é tão importante que não poderíamos deixar de mencionar alguns princípios éticos que devem ser adotados pelos indivíduos. São eles:

• Responsabilidade: o indivíduo deve procurar adotar um critério livre e imparcial em sua vida pessoal e profissional, evitando participar de conflitos de interesses, de discriminação, de situações injustas e desleais.

• Lealdade: o ser humano necessita exercitar a lealdade em todas as situações pessoais e profissionais, tanto em conflitos, como em discussões que possam interferir no seu comportamento.

• Respeito às pessoas: a cordialidade, a educação e o bom relacionamento com os outros são pontos primordiais para que o indivíduo seja ético. O homem contemporâneo enfrenta muitos problemas ao discutir a respeito da moral, do individualismo e do relativismo moral. Esse mesmo homem, ao se comportar moralmente, preocupa-se em saber distinguir o bem do mal. O homem como sujeito moral se pergunta como deve agir diante de determinada situação e certamente se aproxima da seguinte questão teórica e abstrata:

Em que consiste o bem e o mal? Que devo fazer? Como devo ser? Como devo agir?

Alguns autores definem claramente a moral absoluta e a moral relativa. Afirma Nalini (2004, p. 30): “para a moral absoluta, a pessoa que é dotada de um mínimo de consciência é dotado de uma bússola natural que a predispõe ao discernimento do que é certo e errado em termos éticos”. Podemos entender, nesse caso, que a pessoa sabe que precisa se definir, bastando atentar para a sua consciência e o seu conceito de valor.

Já na moral relativa, o aspecto empírico[3] sinaliza a existência de inúmeras morais, o que revela o lado subjetivo da questão. De acordo com Nalini (2004, p.31): “os relativistas entendem não haver sentido falar em valores à margem da subjetividade humana, ou seja, o bom e o mau são palavras cujo conteúdo é condicionado por referenciais de tempo e espaço”. Segundo Saldanha (2002, p.23): “sustentam os empiristas que as teorias de conduta se baseiam no exame da vida moral onde os preceitos disciplinadores do comportamento estão implícitos no próprio comportamento”. Podemos entender que não se deve questionar o que a pessoa deve fazer, e sim o que sempre faz, pois deve-se enfatizar que o comportamento natural não deve ser substituído.

Devemos entender que o valor moral não se baseia na idéia do dever e esse valor não é convencionado, pois cada indivíduo descobre, identifica seu valor. Enfim, a ética formal aborda a moralidade de uma ação a partir do foro íntimo do indivíduo, ou seja, do momento ético de escolher a melhor decisão, isto é, de praticar ou não determinada ação.

Ética e Sociologia A Sociologia estuda as relações entre as pessoas que convivem em um grupo

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