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ATPS CIENCIAS SOCIAIS

Artigo: ATPS CIENCIAS SOCIAIS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/4/2014  •  2.626 Palavras (11 Páginas)  •  281 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL PELOTAS

ADMINISTRAÇÃO

CIÊNCIAS SOCIAIS

Alunos:

Juarez Cunha - 5377964970

Julio Cesar de Souza - 5569152797

Marcio Ribeiro - 5377964966

Volmir Rezi - 5570139599

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Tutores:

CELSO RICARDO DO NASCIMENTO (à distância)

IVANA CALDEIRA SIQUEIRA (presencial)

Pelotas, 16 de novembro de 2012.

1. Introdução

2. Desenvolvimento

2.1. Cultura, indivíduo e sociedade

2.1.1. Compreensão e definições de cultura, indivíduo e sociedade

A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam.

Os indivíduos não são frutos passivos de uma sociedade, muito menos a sociedade é totalmente controlada pelos indivíduos.

Não há uma antinomia entre ambos, o indivíduo já possui dentro de si a sociedade e a sociedade já carrega dentro de si o indivíduo.

Tais afirmações podem colaborar a tese de que a sociedade é um dos fatores cruciais para a humanização dos indivíduos, por outro lado, e de que são os indivíduos que formam a sociedade, que a constroem. Parafraseando Peter Berger e Thomas Luckman (2009, p.75).

Os valores são ideias abstratas, enquanto as normas são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra.

As pessoas querem compreender a sua vida cotidiana, suas dificuldades, suas contradições, as tensões e os problemas que se lhes impõem.

Em consequência exige uma ciência das medições que traduza as estruturas sociais em comportamentos individuais ou micros sociais.

A vida cotidiana não se constituiu ainda num objeto unificado por qualquer sistema conceptual e teórico coerente e próprio. Por outro lado, não deixa de haver alguma margem para duvidar de se faz sentido uma sociologia especializada que tenha por objeto de investigação da vida cotidiana, aquilo que se faz ou ocorre todos os dias.

A sociedade hoje esta banalizada pelo dinheiro e pelo descaso politico que ocasiona a violência e a destruição da cultura e do individuo esse é o retrato do cotidiano Brasileiro.

2.1.2. Significado de cultura, individuo e sociedade

Aos olhos da sociologia, cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana, como ideias,artefatos,costumes,crenças e conhecimento adquirido a partir do convívio social.

Individuo segundo a socióloga é apenas o ser biológico, que se distingue de pessoa social ou seja Pessoa considerada isoladamente, em relação a uma coletividade.

Sociedade é a estrutura formada pelos principais grupos ligados entre si, considerados como uma unidade e participando todos de uma cultura comum. sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade.

O conceito também implica que o grupo partilhe laços ideológicos, económicos e políticos. Na hora de analisar uma sociedade, são tidos em conta fatores como o grau de desenvolvimento, a tecnologia alcançada e a qualidade de vida.

A sociedade existe desde o próprio aparecimento do Homem, apesar de a sua forma de organização ter sofrido alterações ao longo da história. A sociedade do homem pré-histórico estava organizada numa forma hierárquica, em que um chefe (o mais forte ou sábio do grupo) ocupava o poder.

2.2. Aspectos sociais, políticos,históricos e culturais das Ciências Sociais

2.2.1. “A classe operária vai ao paraiso” - Introdução

O filme “A classe operária vai ao paraíso”, do diretor Hélio Petri feito em 1971, retrata um período em que o sistema taylorismo iniciado no final do século XIX nos Estados Unidos e se espalhando pela europa , já começa sua fase de decadência, mostrando o retorno da insatisfação do operário italiano (retorno da luta de classes e da falta de disciplina) por meio dos sindicatos, a atuação dos estudantes, e a situação desse trabalhador tanto dentro do ambiente do trabalho como fora.

2.2.2. Análise

Já na primeira parte do filme em que o protagonista acorda com o som de seu despertador ao mesmo tempo em que sonhava com o barulho da sirene da fabrica em que trabalha, pode-se perceber a rotina em que o trabalhador do sistema produção em série vive chegando ao ponto, por causa da constante seqüência automatizada de operações padronizadas (como fala Theodor Adorno em seu texto “A Indústria Cultural”) esse trabalhador continua se comportando como se ainda estivesse na fábrica. Lulu quando está dormindo passa a realizar com as mãos os mesmos movimentos que usa ao trabalhar na máquina da fábrica.

Na segunda parte do filme, quando Lulu continua sua rotina matinal passa por uma seqüência de objetos supérfluos, como um balão em forma de pato, bichos de pelúcia, bonecos. Isso mostra a posição dos trabalhadores como já de consumidores modernos. Em diversas outras cenas do filme se faz a referência do consumo impulsivo que se dá pelo consumidor moderno, como quando Lulu está sozinho em sua casa após perder seu emprego e começa a averiguar os seus pertences com intenção de vendê-los, passa então a dizer o valor da compra desses bens, o preço que pode arrecadar ao vendê-los, e as horas de trabalho que necessitou para comprá-los.

Por serem, na maioria das vezes, objetos sem utilidades, a não ser decorativa, a diferença do preço pelo que foi pago ao que se venderia é alto, mostrando assim os efeitos da necessidade criada pela publicidade para o povo consumista. “Eu sou uma máquina, eu sou uma roldana, eu sou uma rosca, eu sou um parafuso, eu sou uma correia de transmissão, eu sou uma bomba, aliás, a bomba está estragada, não funciona mais, e agora não pode ser mais reparada”, o que dizer da fala de

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