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ATPS DE CARGOS E SALARIOS E BENEFICIOS

Artigo: ATPS DE CARGOS E SALARIOS E BENEFICIOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/11/2014  •  4.148 Palavras (17 Páginas)  •  352 Visualizações

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Síntese: Afinal, salário é fator motivador?

A motivação é aquilo que move o ser humano, ou seja, o faz agir de uma maneira ou de outra e tomar determinadas posturas. De acordo com o gestor em RH, Washington Sorio, as pessoas desejam dinheiro porque lhes permite não só a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização.

Por este motivo, Sorio explica que o dinheiro não é o motivador, mas o meio que faz com que as pessoas atendam suas necessidades e, aí sim, se motivem. O salário não é fator de motivação, quando analisado isoladamente. A troca da produção obtida através de sua força de trabalho por salário não gera satisfação ao empregado, é apenas recompensa justa pelo seu trabalho e o empregado busca a garantia de sua sobrevivência.

A análise psíquica mostra que o dinheiro conseguido com o trabalho faz com que as pessoas tenham condições de atender suas necessidades e, diante disso, se motivem. Por outro lado, quando as pessoas trabalham muito e recebem pouco, elas se sentem desmotivadas, insatisfeitas. Desta forma, o salário pode ser visto como ponto de motivação. A análise mostra que o salário é fator de motivação quando o ponto principal a ser analisado é sua carreira. Agora, para necessidades como uma boa moradia e sonhos de consumo, ele se torna apenas o meio pelo qual você se motivará para se sentir satisfeito.

Associando a teoria de Maslow e Herzberg à questão de salário como fator de motivação, observamos que, indiretamente, o salário contribui e podemos compreender que o salário está tão intimamente ligado à satisfação das necessidades humanas. As pessoas desejam dinheiro porque este lhes permite não só a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização.

A meritocracia é importante porque é através dela que o salário pode ter um aumento e o trabalhador pode ter uma ascensão em sua carreira. Mas a meritocracia está se perdendo no Brasil; está sendo substituído por meras pressões sindicais por aumento dos salários onde há um nivelamento de todos reduzindo os salários a mero salário profissional, como vimos no texto, a um mero salário de classe. Deste modo, o trabalhador pouco esforçado ganha da mesma forma daquele que merece, por meio da meritocracia, ganhar mais.

Abraham Maslow: Teoria da Hierarquia das Necessidades:

Baseia-se na idéia de que cada ser humano esforça-se muito para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. É um esquema que apresenta uma divisão hierárquica em que as necessidades consideradas de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Segundo esta teoria, cada indivíduo tem de realizar uma “escalada” hierárquica de necessidades para atingir a sua plena auto-realização.

Maslow definiu uma série de cinco necessidades do ser, dispostas na pirâmide abaixo e explicadas uma a uma a seguir:

– Necessidades fisiológicas: São aquelas que se relacionam com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc. No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

– Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc. No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

– Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto. No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

– Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

– Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o autocontrole. No trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas decisões, autonomia etc.

Frederik Herzberg: Teoria dos Fatores Higiênicos e Motivacionais: mais conhecida como "Teoria dos Dois Fatores" que trata da motivação e satisfação das pessoas. Alguns dos conceitos dessa teoria são: Os fatores motivacionais são as atividades que geram um desafio e estimulam a sua satisfação diante do cargo ocupado e a insatisfação diante do seu trabalho é gerada pelo ambiente e está diretamente ligada a fatores higiênicos.

- Fatores motivacionais: Os fatores motivacionais referem-se às tarefas e ao cargo ocupado e refletem diretamente na produtividade do trabalhador. Isso porque está diretamente relacionada com características ligadas a satisfação e ao reconhecimento profissional.

- Fatores higiênicos: Os fatores higiênicos da Teoria dos Dois Fatores são determinados pela organização e estão diretamente ligados a cultura organizacional, não estando sob controle dos funcionários. Estão relacionados ao ambiente da empresa bem como de todas as condições físicas do local de trabalho e podem incluir salários, benefícios, políticas, etc.

Desta forma, a Teoria dos Dois fatores interfere diretamente na satisfação do colaborador em relação a sua vida profissional e os fatores motivadores e higiênicos devem estar em harmonia para um perfeito sucesso da função e motivação profissional.

David MacClelland: Teoria da Motivação pelo êxito e/ou medo: Para ele os principais vetores da necessidade para que um ser humano pudesse obter a sua satisfação eram:

Necessidade

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