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Por:   •  9/3/2015  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  278 Visualizações

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Resenha Crítica

O SUS é obrigação legal há mais de 20 anos porém ele existe desde a década de 70 em movimentos sociais e políticos contra a ditadura, pela liberdade de democracia que visava obter uma sociedade justa com direitos humanos básicos com qualidade. Mais tarde as nomenclaturas foram mudando e isso passou a ser chamado de diretrizes constitucionais, ou seja, Equidade, Integralidade e Universalidade. Também nos anos 70 ocorreu uma série de acontecimentos que levou ao grande empobrecimento da população fazendo com que migrassem das zona rural para os subúrbios de medias e grandes cidades. Esse fato gerou grandes problemas de saúde publica pois não havia postos de saúde para atender toda a demanda.

Conforme o tempo foi passando, deu-se nova reforma sanitária, foi construídos novos postos de saúde nos bairros favorecendo a população que não tinha condições financeiras de obter plano de saúde privado. Com o passar do tempo, o governo federal financiava 75% dos custos com a saúde publica e 25% era por conta dos governos estaduais e municipais.

Com o aumento da demanda de usuários do SUS o governo teve mais gastos com a saúde publica do que o previsto, isto é teve um aumento significativo com gastos tributários e capacitação de pessoal para trabalhar tendo concursos públicos, troca de materiais num raio de 2 anos. Posteriormente houve a privatização da gestão publica que ignorou todos os obstáculos enfrentados ate então e entregou o gerenciamento de estabelecimentos públicos de saúde para grupos privados, alegando que o setor publico é ineficiente para a gestão de serviços públicos para a população. Após tudo isso ocorrer, obteve-se apoio a hospitais universitários púbicos, sociedades privadas para o desenvolvimento de medicina, etc.

Tudo isso gerou uma série de consequências para a saúde publica, dentre elas dificuldade das unidades básicas de saúde e programas de saúde da família desenvolverem uma ação de atenção básica eficaz e de qualidade; gestão descentralizada do SUS, principalmente as secretarias municipais de saúde que acabam não preconizando os atendimentos de urgência e os mais específicos e complexos por falta de recursos municipais e federais; a precariedade do SUS, em demoras de atendimentos, investigações de patologias já que agora a demanda está muito maior. As consequências da implantação do Sus vem ocorrendo ao longo desses mais de 20 anos o que revela a força da política de estado, os usuários sabem e são amparados por diretrizes que lhes dão direitos e deveres perante a assistência fazendo com que exerçam cidadania.

O SUS vem melhorando a cada dia, e por isso deve haver comunicação social entre usuários e gestores, para que todos deem opiniões, e se envolvam com a saúde publica afim de fazer o SUS ter um atendimento de qualidade que visa melhorias de todas as formas. Seja em atenção básica, ou em grandes centros de especialidades para que a população tenha um atendimento que fazem jus aos princípios do Sus, que são Integralidade, Equidade e Universalidade.

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