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Por:   •  1/9/2014  •  4.879 Palavras (20 Páginas)  •  247 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

CURSO SUPERIOR

ADMNISTRAÇÃO

Atividade Avaliativa - ATPS

Economia

Profa. EAD Renata Dalpíaz

Jundiaí / SP

2013

Sumário

1 - Introdução ......................................................................................................................04

2 - Desenvolvimento

2.1 – Levantamento e análise de dados.....................................................................................05

2.2 – Dimensionamento dos custos da atividade escolhida......................................................06

2.3- Política Fiscal e Monetária do Governo Federal como mecanismos de intervenção na economia nacional e suas influências na atividade escolhida...................................................09

2 – Conclusão.........................................................................................................................11

3 - Referências Bibliográfica ................................................................................................12

4 - Anexo

ATIVIDADE AVALIATIVA ATPS

Prof. EAD Renata Dalpíaz

Professor tutor presencial Dulcinéia M. de Godói

Atividade Avaliativa: ATPS apresentado ao Curso Superior em Administração da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito para a avaliação da Disciplina Economia para a obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.

Jundiaí /SP

2013

1. Introdução

Este estudo tem por finalidade apresentar diferentes instrumentos analíticos utilizados por gestores da atualidade que convivem com as incertezas de um mundo globalizado. A informação é instrumento para tomada de decisões em níveis táticos, estratégicos e operacionais, por isso as técnicas de análises são fundamentais para garantir confiabilidade e atualização de seus dados, garantindo um desenvolvimento voltado para as necessidades reais do mercado e adaptado a demanda e suas particularidades ocasionais.

Para o desenvolvimento deste estudo escolhemos o ramo de ensino de idiomas na cidade de Jundiaí, São Paulo. A decisão foi baseada em relatórios de viabilidade do empreendimento, analises econômicas do setor e da região, analises da demanda e dos custos, analises de influencias internas e externa, nacionais e internacionais. A modalidade escolhida foi à franquia de uma grande marca, que nos trará vantagens em relação à estrutura, padronização dos métodos, desburocratização dos processos, Marketing e acessórias contábeis e jurídicas.

A cidade escolhida foi Jundiaí por se destacar no estado por seu desenvolvimento industrial e IDH elevado (índice de desenvolvimento humano). O perfil do consumidor de nossos serviços é uma população jovem de profissionais que buscam atualização profissional e investe em educação para alcançar seus objetivos.

Utilizando informações de passado recente para construção de cenários futuros, alicerçando as melhores tomadas de decisão. O desenvolvimento do senso investigativo nos permite argumentar com maior segurança e antever oportunidades e ameaças.

2 – Desenvolvimento

2.1 – Levantamento e análise de dados.

O ramo escolhido para o trabalho desta ATPS é a escola de idiomas CNA especializada no ensino de idiomas inglês e espanhol. O investimento em franquias é muito promissor é o que afirma o diretor executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising), Ricardo Camargo, “Nossa projeção é de crescer até 16%. A gente acredita que o mercado vai girar em 14,5% a 16% de crescimento”. O ramo de escola de idiomas tem crescido muito, não só por causa dos eventos esportivos como a Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016 no Brasil, mas também pela internacionalização da economia brasileira, fazendo com que muitas empresas se tornem globais e com isso o aumento na demanda por profissionais que falem outros idiomas.

O proprietário de uma franquia da rede CNA no bairro do Jardim da Saúde em São Paulo, Ronaldo Zabeu disse que sua escola em 2011 contava com 470 alunos e faturamento em média de 65 mil reais mensais, e ele já sentiu um aumento no movimento. Segundo Ronaldo, o aumento na demanda é acompanhado por um amadurecimento do consumidor da classe C. “Antes este público vinha com o dinheiro contado e se contentava com o que era oferecido. Hoje eles estão mais exigentes, negociam desconto e querem qualidade”.

A maioria consumidora é a Classe C, segundo dados da DataPopular essa nova Classe Média foram responsável por 44,7% dos investimentos em educação no decorrer de 2012. Atualmente apenas 3% da população brasileira ter algum conhecimento sobre outro idioma. E segundo dados do Ibope, apenas 23% das pessoas da Classe C falam uma segunda língua, e ainda mais, as pesquisas demonstram que somente 11% dos profissionais atuando no mercado falam inglês.

Percebendo essa falta de profissionais qualificados no mercado e com a intenção de melhorar a renda familiar, muitas pessoas, em especial da Classe C, tem procurado aprender uma segunda língua. “Cada ano de estudo a mais impacta em um aumento médio de 15% em renda”, justifica Renato Meirelles da Data Popular.

O perfil dos consumidores tem evoluído nos últimos anos, segundo a Luciana Aguiar, do Plano CDE afirma “É um consumidor que não quer ser desqualificado. Ele quer economizar, mas não ao custo de abrir mão da qualidade”. E Renato Meirelles da Data Popular ainda acrescenta “Tem que ter muito foco no atendimento, esse é o diferencial competitivo”.

Para ser competitiva no mercado, a empresa tem que sempre estar inovando, procurando conhecer quais as reais necessidades de seus consumidores, conciliar qualidade, melhor atendimento e preço. Por isso a nossa escola de idiomas foca no ensino em 15 meses, ou seja, oferecer planos de estudos com garantia de fluência em 15 meses tanto o inglês ou espanhol, pois as pessoas têm dado importância ao tempo, antigamente o ensino de outras línguas exigia que se estudasse por vários anos, mas com a correria do dia-a-dia, pressa em aprender aliado a falta de tempo, fez com que as pessoas procurassem por escolas que ofereçam o idioma fluente em curto prazo, e com isso as escolas precisaram se adequara essa nova demanda.

A cidade de Jundiaí é uma cidade com localização muito vantajosa para se abrir uma escola de idioma, pois há grande concentração de pólos industriais, e empresas de outros países se instalando na região, o que aumenta a procura por profissionais que dominem outro idioma, então muitos profissionais tem ingressado na escola de idiomas, buscando melhor colocação profissional. “Jundiaí nunca foi uma cidade turística para contar com grande parte da população falando inglês. E hoje até mesmo o mandarim tem sido exigido por algumas empresas”, considera o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ari Castro Nunes, avaliando o atual momento econômico e industrial. E a tendência do mercado nos mostra que cada vez mais é importante saber falar outra língua.

Em Jundiaí existem cerca de 140 escolas de idiomas cadastradas na Prefeitura de Jundiaí, e mais de 50 profissionais autônomos autorizados a trabalhar na área segundo dados da assessoria de imprensa, então a concorrência é muita, e dentre essas escolas, existem escolas conceituadas como a UP Time e a Wize UP que oferecem aprendizado em curto prazo, então a estratégia da CNA é, oferecer além do método tradicional também o método “Fast” mais voltado para o público adulto com aprendizado em 15 meses, porém agregando o nome da empresa que é conceituada no mercado, com qualidade de atendimento e serviço.

2.2 – Dimensionamento dos custos da atividade escolhida.

Saber os custos de produção da empresa é fundamental na hora de compor o valor da venda do produto ou serviço. Esses custos são: custos variáveis (valores que variam de acordo com a quantidade de produtos ou serviço) e custos fixos (valores que tendo ou não venda ou prestação de serviços, a empresa terá que pagar).

Na tabela abaixo descriminamos todos os custos fixos. Como são custos fixos, é interessante que aumente a quantidade de alunos para que diminua o impacto desses custos. Nesses primeiros meses como a estimativa é de 104 alunos mensais, somente um professor de inglês e um de espanhol serão suficientes mesmo se houver o aumento de 30%. E como os professores são os proprietários do negócio, ao invés de salários serão pagos pró-labore mensal. Caso a quantidade de alunos aumente e necessite de mais professores, os salários desses professores entrarão como custos variáveis já que será pago um valor por hora/aula.

Custos Fixos

Recepcionista (Incluso encargos trabalhistas) R$ 1.100,00

Faxineira (incluso encargos trabalhistas) R$ 830,00

Professor inglês e sócio (Pró-labore) R$ 3.500,00

Professor espanhol e sócio (Pró-labore) R$ 3.500,00

Franquia R$ 4.000,00

Energia R$ 250,00

Agua R$ 60,00

Aluguel da sala R$ 2.500,00

Telefone R$ 200,00

Material de escritório / Limpeza R$ 100,00

Internet R$ 90,00

Custos Fixos Mensais R$ 16.130,00

Abaixo a tabela com os custos variáveis, os valores foram calculados sobre o valor total da Receita que estimamos ser de R$ 20800,00 mensais, aproximadamente 104 alunos pagando a mensalidade de R$ 200,00. Com isso entramos na tributação simples com alíquota de 6,54%, mas nossa expectativa é de que aumente pelo menos 30% do nosso faturamento em um ano.

Custos Variáveis

Encargos sobre prestação de serviço (Alíquota 6,54%) R$ 1.360,32

Encargos Bancários (5% sobre a receita) R$ 1.040,00

Custos Variáveis Mensais R$ 2.400,32

Abaixo o cálculo necessário para saber o CVMe, CFMe e CTMe.

Custo Variável Médio (CVMe) = Custo Variável Total (CVT) CVMe = 2400,32 CVMe = R$23,08

Total de alunos (q) 104

Custo Fixo Médio (CFMe) = Custo Fixo Total (CFT) CFMe = 16130,00 CVMe = R$155,10

Total de alunos (q) 104

Custo Total Médio (CTMe) = Custo Total (CVT) CTMe = 16130+2400,32 CTMe = R$178,18

Total de alunos (q) 104

Então o custo total médio por aluno é de R$ 178,18 mensais. E para que não haja prejuízo foi calculado um valor de R$ 200,00 mensais a ser cobrado dos alunos. E com base nisso calculamos o nosso ponto de equilíbrio, que é de 91 alunos. E como prevemos a quantidade mínima de 104 alunos, teremos um lucro de R$ 2269,68 mensais.

Demonstrativo de custos e receita em função da qtde de alunos

Qtde Alunos Custo total Receita Lucro

0 R$ 16.130,00 R$ - R$ (16.130,00)

91 R$ 18.234,23 R$ 18.234,23 R$ -

104 R$ 18.530,32 R$ 20.800,00 R$ 2.269,68

Colocamos na tabela abaixo todos os valores descritos:

Dados

Custo variável total (CVT) R$ 2.400,32

Custo fixo total (CFT) R$ 16.130,00

Custo total (CT) R$ 18.530,32

Qtde Prevista de alunos (q) 104 Alunos

Custo Variável Médio (CVMe) R$ 23,08

Custo Fixo Médio (CFMe) R$ 155,10

Custo Total Médio (CTMe) R$ 178,18

Mensalidade por aluno R$ 200,00

Receita Mensal R$ 20.800,00

Margem de contribuição (Mensalidade - CVMe) R$ 176,92

Ponto de Equilíbrio (PE=CFT÷(Mensalidade-CVMe)) 91 Alunos

Abaixo o demonstrativo do gráfico do ponto de equilíbrio:

Pesquisa feita pela escola de inglês Mindset Institute mostra que o mandarim é a língua mais falada, mas é porque maioria dos falantes é do Oriente Médio onde é a mais populosa, porém a língua inglesa ganha por sua abrangência, já que está presente em muitos países. Mas temos que dar destaque ao idioma Espanhol que vem conquistando espaço no cenário mundial.

Abaixo a pesquisa realizada pela Page Personnel, realizada em dezembro de 2012 e janeiro de 2013, com 850 executivos de várias empresas das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil e procurou saber quais eram as principais carências apresentadas pelos profissionais. Percebe-se que a falta de domínio de um segundo idioma está entre as principais carências.

2.3 - Política Fiscal e Monetária do Governo Federal como mecanismos de intervenção na economia nacional e suas influências na atividade escolhida.

As interferências externas no setor de ensino de idiomas são muitas, no custo de produção o impacto da inflação é direto nos custos fixos (ex: aluguel), a inadimplência é reflexo da inflação nos custo de vida dos alunos, o que afeta diretamente na formação de preços. Porém para o turismo corporativo o impacto é positivo, porque cresce a demanda dos cursos rápidos em função da busca de novos negócios internacionais. Na alta da inflação os custos de importação podem ser menores que os custos de produção. Essa busca por novos parceiros exige conhecimento de línguas em um nível mais especializado, com maior valor agregado o que proporciona um maior crescimento do setor.

As escolas de idiomas enfrentam a inflação de demanda em relação a seus profissionais, a crescente procura por pessoas que dominem outros idiomas causas concorrências entre as escolas e as empresas de todos os setores. O domínio da língua representa efetivação das relações internacionais fundamentais para o desenvolvimento das empresas e da economia como um todo. Este fenômeno inflaciona os salários causando grande impacto no custo final da produção desse serviço, isso representa um grande desafio para as escolas que devem desenvolver vantagens competitivas para fidelizar seus clientes internos.

Em relação a taxa SELIC, que é instrumento usado pelo governo para controle da inflação, e seus impactos no setor de ensino de idiomas, podemos citar o aumento dos juros com a finalidade de desmonetizar a economia, comprometendo maior parte das rendas familiares com pagamentos de juros e empréstimos. Esta manobra desacelera a economia, consequentemente diminuindo a procura por cursos, já que este serviço é visto como secundário. O resultado do aumento dos juros é a queda da inflação, que acaba equilibrando a economia novamente.

A carga tributária brasileira é referência como uma das mais altas do mundo. Para uma escola de idiomas com receita mensal de R$ 18.000,00, a tributação é baseada no Sistema Simples Nacional com alíquota de 6,54% para prestadoras de serviço que tenham faturamento de até 2 milhões de reais por ano, este sistema foi criado a fim de desburocratizar e simplificar todas as taxas em uma só alíquota o que funciona com incentivo para o crescimento econômico das micro e pequenas empresas.

A macroeconomia influencia o mercado de ensino de idiomas de forma sistêmica. A quebra do banco Lehman Brothers em setembro de 2008 deu início a crise do sistema financeiro nos Estados Unidos. Essa crise elevou o dólar a R$ 2,60, diminuindo o fluxo de dinheiro disponível para empréstimos e financiamentos. Elevando as taxas de inflação e diminuindo o consumo, principalmente de artigos importados. Consequências foram sofridas no setor de turismo e no comércio exterior, causando grande prejuízo para as escolas de idiomas. Para reverter essa crise nacional o governo optou por baixar os juros, incentivando o consumo interno.

Em 2010 estimulada pelo governo, a economia brasileira cresceu cerca 7,5%, com criação de postos de trabalho, população consumindo e garantindo a sobrevivência das empresas nacionais. A demanda por profissionais com fluência em outras línguas transformou a visão dos cursos, passaram de despesas para investimentos. A sociedade está se adequando a este novo cenário econômico e suas oportunidades, a classe C que é a classe que mais cresce nos últimos anos tem investido em idiomas e tem tido resultado significativo chegando a 15% no aumento da renda para cada ano de estudo.

Como evento importante da recente historia da economia mundial, devemos considerar a ascensão da China como potencia econômica a partir de 1980. Ocasionando uma reestruturação econômica e política mundial. Com a abertura da economia chinesa para empresas estrangeiras e o investimento maciço do PIB no desenvolvimento da agricultura, a China deu início a busca de competitividade para comercializar sua produção. Ganhou mercado rapidamente com commodities e partiu para investimentos que modernizasse seu parque industrial, o que levou a importar matéria-prima de muitos países e a exportar produtos industrializados com maior valor agregado. Acordos comerciais entre a China e grandes parceiros como os Estados Unidos, Brasil, Japão e principalmente a Europa que hoje é seu principal comprador impulsionaram uma expansão rápida da participação chinesa nas principais balanças comerciais. Essas novas relações abalaram as economias internas de vários parceiros chineses. O mercado chinês passou a consumir muita matéria prima, aquecendo e estimulando o crescimento do PIB mundial. O crescimento da economia chinesa chegou a 9,5% ao ano em 2007, decresceu essa taxa para 7% em 2012. O crescimento desordenado baseado numa políticas experimental mista entre socialismo e capitalismo resultou em paradigmas sociais enfrentados hoje pela China. Adequações a exigências internacionais em relação responsabilidade ambiental e social, trarão ainda mais competitividade ao produto chinês. A influência desse cenário nas escolas de idiomas foi a crescente demanda de cursos para viagens, já que o inglês é considerado língua universal. O aquecimento da economia também facilitou o acesso das classes mais baixas a investirem em cursos de aperfeiçoamento.

A formação do bloco BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), só trouxe maior competitividade para os países emergentes, já que utiliza de ajuda mútua para um melhor desenvolvimento econômico entre eles. O BRICs tem se mostrado muito eficiente, pois sua participação no PIB mundial passou de 8% em 1990 para 19% em 2012. Essas parcerias demandam por comunicação eficaz e desta maneira levam as escolas de idiomas adaptarem seus cursos á novas necessidades globais.

Os novos desafios são os eventos esportivos que receberemos nos próximos anos, serão esperados cerca de 600 mil turistas. Esse é o nicho de mercado onde pretendemos investir, disponibilizando cursos de curta duração focados para uma comunicação cotidiana e trivial.

3 - Conclusão

Podemos concluir que fazer pesquisas e obter informações é importante, pois são ferramentas que ajudarão na hora de argumentar um projeto ou até mesmo nas tomadas de decisões.

O ramo escolhido foi a escola de idiomas CNA especializada no ensino de inglês e espanhol, pois investir em franquias promete ser bem promissor já que no ano de 2012, o setor de franquias faturou 103 bilhões de reais e as expectativas para 2013 é de manter esses resultados. A CNA ganha mais destaque ao adotar o método “FAST”, ou seja, ensino em 15 meses, com foco no publico adulto que tem pressa em aprender e maioria consumidora é a classe C, que corresponde a mais de 50% da população brasileira (Fonte FGV), que procuram por cursos profissionalizantes na expectativa de melhor colocação profissional.

E através de pesquisas descobrimos que em 2012, houve crescimento de 29% no número de escolas da rede CNA e a meta para 2013 prevê a abertura de mais 150 Unidades. O crescimento em 15% no número de alunos elevou os números da Marca para 460 mil alunos em 2012 e a previsão para 2013 é que esse total alcance a marca de 530 mil alunos. Com base nisso e na crescente demanda por profissionais que falem outro idioma decorrente não só por causa dos eventos esportivos, mas também da globalização que concluímos que a abertura da escola de idiomas será muito lucrativa.

Para se abrir um negócio é muito importante fazer o levantamento dos custos de produção e a partir disso elaborar o preço de venda, no caso da escola CNA estipulamos o valor a ser cobrado do aluno, através de levantamento dos custos variáveis e os fixo para o serviço, no valor de R$ 200,00 mensais com expectativa de 104 alunos matriculados inicialmente.

A cidade de Jundiaí está em pleno desenvolvimento e continuará a crescer nos próximos anos, impulsionada pela migração das famílias dos grandes centros para o interior, essa migração acontece também com as empresas, que tem migrado para cá em grandes condomínios industriais O planejamento para o futuro próximo é adquirir outras unidades da franquia, já que nos próximos anos a economia estará aquecida com os eventos esportivos. A recuperação da economia Europeia estimulará o comércio internacional e o turismo, estimulando do crescimento da demanda pelos nossos serviços. Para este público desenvolveremos cursos corporativos ministrados em forma de parceria com as empresas. Essa demanda é crescente e o cenário muito promissor.

3 Referências Bibliográficas

As áreas mais promissoras para abrir um negócio em 2011. Disponível em:

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Análise do Mercado. Disponível em:

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Pesquisa traça perfil de empresas do Polo de Confecção. Traz informações quantitativas

sobre o mercado em referência na cidade de Palmas. Disponível em:

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Folha Online. Disponível em: <www.folha.uol.com.br>. Acesso em: 16 ago 2013.

Google Notícias. Disponível em: <www.news.google.com.br>. Acesso em: 16 ago 2013.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Disponível em:

<www.ipea.gov.br/portal>. Acesso em: 16 ago 2013.

Jornal O Estado de São Paulo. Disponível em: <www.estadao.com.br>. Acesso em: 16 ago 2013

Jornal Valor Econômico. Disponível em: <www.valor.com.br>. Acesso em: 16 ago 2013.

Portal Economia. Disponível em: <www.portaleconomia.com.br>. Acesso em: 16 ago 2013.

Revista Conjuntura Econômica. Disponível em: <http://www.fgv.br/ibre/cecon/>.

Acesso em: 16 ago 2013.

Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Disponível em:

<www.sebrae.com.br>. Acesso em: 16 ago 2013.

Vídeo 1: CUSTOS e formação de preço de venda - parte 2 de 4. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B7S4Pp3KDYaHNTk0ZjQ4ZTYtOTI1MC00MD

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Vídeo 2: CUSTOS e formação de preço de venda – parte 3 de 4. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B7S4Pp3KDYaHMzJhYjBhNjQtN2NlNy00NG

RmLWI0YzctNmM0YmZlMzg4NWUy&hl=pt_BR>. Acesso em: 30 set. 2013.

Saiba Mais sobre como administrar os custos de sua empresa. Disponível em:

<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B7S4

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CZINKOTA, Michael R; Marketing as melhores práticas. Porto alegre: Bokmann,2001

COBRA, Marcos. Marketing básico: Uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo:

Atlas.1997.

Revista Exame – edição 1045 ano 47 n° 13 – 24/07/2013 – Reportagem: A Força do Interior – Os novos polos de riqueza do Brasil.

http://inglesnarede.com.br/dicas-aos-estudantes-de-ingles/ingles-idioma-mais-falado-no-mundo-infografico acesso em 18 setembro 2013

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/09/1337910-dolar-alto-ja-afeta-inflacao.shtml acesso em 18 setembro de 2013

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/28/bc-define-hoje-nova-taxa-de-juros-mercado-aposta-em-alta-para-9.htm acesso em 01 de outubro 2013

http://simplesnacional.org/ acesso em 30 de setembro 2013

http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2011/09/entenda-como-crise-de-2008-influenciou-vida-dos-brasileiros.html acesso em 30 de setembro

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,ERT260824-16357,00.html acesso em 15 de setembro 2012

http://www.frbatlanta.org/pubs/econsouth/05q2-portugues_o_crescimento_economico_da_china.cfm acesso em 31 de agosto de 2013

http://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-inter-regionais/agrupamento-brics acesso em 27 de outubro de 2013

http://historiadejundiai.com.br/interna3.asp - acessado em 06/10/2013

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=352590&search=sao-paulo|jundiai

http://www.seade.gov.br/

4 – Anexo

CIDADE DE JUNDIAI – DESENVOLVIMENTO E SITUAÇÃO ECONOMICA.

A cidade escolhida para este estudo é a cidade de Jundiaí, que foi fundada como Vila em 14 de dezembro de 1655 e em 28 de março de 1865 foi elevada a Cidade. Impulsionada pelo desenvolvimento econômico gerado pela produção de café e sua linha férrea ligando Santos-Jundiaí-São Paulo. No início do século XX, Jundiaí já contava com 40 mil habitantes.

O outro grande precursor do crescimento em Jundiaí, foi que em 1948 houve a inauguração da via Anhanguera o que em 1950 trouxe a Coca Cola para a Cidade que já era citada como polo industrial. Com o crescimento da cidade e do polo industrial, Jundiaí foi construindo uma base econômica fortificada, onde muitas empresas multinacionais se instalaram na cidade elevando a cidade a quinta maior cidade com maior qualidade de vida do Brasil e é o 15° municipio mais seguro do Brasil e o quinto mais seguro de São Paulo, comparavel a capital mais segura do país que é Natal.

Com este crescimento a infraestrutura da Cidade aumentou e fortaleceu ainda mais a cidade, o que gerou atualmente os dados abaixo:

INFORMAÇÕES SOBRE JUNDIAI - 2013

Area Territorial 431,5 km² 99% dos Municípios do Interior do

População residente 370.126 pessoas

População residente alfabetizada 334.993 pessoas

Homens residentes 180.049 pessoas

Mulheres residentes 190.077 pessoas

População residente por rendimento

Até 1/4 de salário mínimo 1.241 pessoas Estado tem IDH elevado:

Mais de 30 salários mínimos 1.012 pessoas

Endereços urbanos 143.008 endereços

Endereços rurais 6.691 endereços

Colocação a n° de população - em São Paulo 15° lugar

IDHM - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal 4° melhor índice

Fonte: IBGE/Cidades Fonte: IBGE/Cidades

Economia Local

Jundiai apresentou em 2008 o PIB de mais de 15 bilhões de reais, o que colocou o municipio na 23° posição em todo o pais, e a frente de quatorze capitais, sendo o nono municipio mais rico do estado de São Paulo. Veja o quadro abaixo:

Informações econômicas

PIB per capita a preços correntes R$ 43.442,33

Receitas orçamentarias realizadas - correntes R$ 97.236.235.746,00

Despesas orçamentarias empenhadas - correntes R$ 72.024.882.641,00

Empresas na cidade 15.043 locais

Fonte: IBGE/Cidades

O Desenvolvimento da Cidade com relação a estabelecimentos e empresas:

SETOR NUMERO DE ESTABELECIMENTO NUMERO DE EMPREGOS FORMAIS PARTICIPAÇÃIO NOS EMPREGOS FORMAIS RENDIMENTO MÉDIO - R$

SERVIÇOS 3.683 71.152 43,80% 1.654,51

INDUSTRIA 940 48.066 29,64% 2.641,54

COMERCIO 3.797 35.522 21,90% 1.568,69

CONSTRUÇÃO CIVIL 346 6.906 4,26% 1.393,79

AGROPECUARIA 175 535 0,33% 861,41

TOTAL 8.941 162.181 100% 1.902,00

Fontes: SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados e Ministério do Trabalho e do Emprego (RAIS – Relação Anual de Informações Sociais) 2010

Futuro Próximo.

Em um estudo recente realizado pela revista Exame, mostrou que cidades do interior terão um alto índice de crescimento dos “novos ricos”, o que mostra que até 2020 serão 11 milhões de pessoas que estarão nas classes A e B, dentro do pais, mas o que é mais interessante é que grande número virá de cidades do interior, como Jundiaí. Segundo a previsão o BCG, Jundiaí será o município com menos de 500 000 habitantes que terá o maior crescimento de pessoas das classes A e B até 2020, o que representa mais de 36000 pessoas.

Um dos indicadores utilizados é a abertura de grandes shoppings na cidade, como a inauguração do Morumbi Shopping no final de 2012 e a previsão da abertura de mais um shopping até 2015.

Estudos realizados recentemente pelo BCG, menciona que Jundiaí será o município do interior com menos de 500 000 habitantes que terá o maior acréscimo de pessoas das classes A e B até 2020. Porém não há um indicador que explique a riqueza no interior do Brasil, mas de uma forma geral, os pontos de polos economicamente dinâmicos está relacionada ao crescimento do agronegócio nas regiões Sul e Centro-Oeste, a mineração no Pará e em Minas Gerais, à exploração do petróleo no norte fluminense e a busca de setores da indústria por lugares com mão de obra mais barata.

Em contra partida, a mão de obra especializada hoje é um dos principais desafios que empresas veem sofrendo, paga-se até 25% a mais para um profissional sair do centro e ir para o interior, e com isso, os salários para executivos e gerentes nas vagas do interior acaba sendo maior que em grandes centros.

Veja os quadros abaixo:

(1) No estudo do BCG, a divisão das classes sociais no Brasil foi: afluente, com renda familiar mensal acima de 7.500 reais, estabelecida, de 5.000 a 7.500 reais, básica e avançada, de 2.500 a 5.000 reais, básica restrita, de 500 a 2.500 reais, e subsistência, até 500 reais. (2) Previsão. Fontes: Boston Consulting Group, IBGE e LCA.

Até 2020, as famílias de classes A e B vão crescer em ritmo semelhante ao de classe C, a faixa de renda que mais se expandiu no Brasil nos últimos anos e vão ultrapassar as classes D e E, respondendo pela maior parcela do consumo do pais, que deverá atingir 3,2 trilhões de reais ao ano em 2020, o que significará um crescimento de 36% em relação a 2010.

As famílias de classes A e B quer moram em cidades do interior do país terão papel fundamental na expansão do consumo até 2020. Serão responsáveis por quase 25% do aumento previsto, de 854 bilhões de reais. Veja o quadro abaixo:

Com base nestes dados, vimos que o crescimento da cidade de Jundiaí é bastante promissora, porem também detectamos alguns ponto que são positivos, como os pequenos negócios, empreendimentos e comércios serão beneficiados com o aumento das classes e automaticamente suas rendas aumentaram, desde que estejam preparados para receber o novo público.

Em contrapartida, os comércios já estabelecidos e grandes, ou já adaptados para consumidores das classes mais elevadas não poderá se esquecer que a base de sustento ainda será a classe C.

Conclusão.

Vimos que uma cidade que a princípio foi estabelecida como ponto de parada para os primeiros viajantes, passando a ser “cidade dormitório” até a pouco tempo atrás e que agora tem um dos maiores crescimentos com relação a estabelecimento de grandes industrias, e o aumento significativo das classes A e B em um futuro breve, resumindo, temos realmente um local dentre tantos que brota fortuna e que está se colocando economicamente no topo do estado.

Como a infraestrutura da cidade vem sendo projetada a algum tempo, a visão de crescimento é garantida.

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