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ATPS Economia

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Por:   •  18/9/2013  •  1.869 Palavras (8 Páginas)  •  252 Visualizações

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Atividades Práticas Supervisionadas – Economia

Etapas 3 e 4.

Apresentação:

Esta atividade apresentará os fatores que influenciam a dinâmica econômica, e como tais fatores empresariais podem ser afetados positivamente e negativamente em uma região metropolitana.

A Região Metropolitana de Campinas foi escolhida em comum acordo pelo grupo para ser objeto de estudo desta etapa.

Composta por 19 municípios, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) possui uma área de 3.673 km² e uma população estimada de 2.798.477 habitantes segundo o IBGE. O município sede é Campinas, uma das principais cidades do Estado de São Paulo. Dos demais dez municípios são considerados médios e oito pequenos. Esses municípios possuem níveis de industrialização e de vida elevados, fazendo da RMC uma das regiões mais desenvolvidas do Brasil.

Municípios integrantes da RMC:

A diversidade industrial da RMC é outro fator que chama a atenção, principalmente nos campos científico e tecnológico, o que torna a região muito competitiva com ganhos crescentes nos mercados interno e externo. Possui ainda uma estrutura agroindustrial significativa e desempenha atividades terciárias de excelente especialização.

Outro atrativo para o desenvolvimento da RMC é o Aeroporto de Viracopos, localizado em Campinas, sendo o segundo maior terminal de cargas do país, e chega á responder por 18,1% de todo fluxo de carga do Brasil. Também se encontra na região a Refinaria de Paulínia (REPLAN) que é a maior empresa do ramo petrolífero da Petrobras.

A contribuição da malha viária também foi relevante para uma densa ocupação urbana, organizada em torno de cidades médias e grandes, revelando um processo de conurbação¹ cada vez mais já consolidado ou emergente em alguns casos.

Localizando-se entre os principais troncos rodoviários do Brasil, a RMC constitui uma região privilegiada, próxima da capital e com fácil acesso ao porto de Santos, além de alocar o principal aeroporto de cargas do país, como já vimos.

Dessa forma o escoamento da produção, operações de importação e exportação ficam facilitadas e atrativas na região Metropolitana de Campinas.

A economia na RMC é baseada na indústria de ponta e no tecnopólo de pesquisas em informática e biotecnologia que se beneficiam da presença de centros universitários de excelência, fazendo da região um importante centro terciário paulista.

Campinas, como tecnopólo brasileiro, além de centro da região, concentra enorme quantidade de empresas e institutos de pesquisa vinculados à produção de alta tecnologia, como indica a presença no município da Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas - Ciatec, além de duas importantes universidades - Unicamp e PUCCamp. O tecnopólo campineiro estende-se a Hortolândia que abriga o condomínio industrial Tech Town.

Se de um lado percebe-se uma melhoria no padrão de vida na população da RMC, de outro surgem os problemas econômicos, ambientais e de saneamento, que não crescem na mesma proporção de habitantes dos municípios, gerando aumento da violência, proliferação de favelas e pobreza, escancarando as desigualdades sociais dos grandes centros urbanos brasileiros.

O PIB (Produto Interno Bruto) da região gira em torno de R$ 77,7 bilhões/ano, a renda per capta em comparação á nível Brasil é muito significativa, chega á R$ 19.822,97, enquanto o Estado de São Paulo fica em R$ 17.977,00 e a média do país em R$ 11.658,00, números bastante expressivos para uma região interiorana.

Veremos na Planilha da página 4 o detalhamento de cada município da RMC, suas respectivas extensões territoriais, número de habitantes, PIB e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) médio e suas classificações:

Podemos observar nos dados anteriores o elevado IDH médio das cidades que constituem a RMC e a participação efetiva de cada município no PIB.

Toda essa atividade econômica tende á disponibilizar uma empregabilidade com médias excelentes na região, principalmente nos setores da construção civil e de serviços, estes por sua vez, alavancam a procura por profissionais capacitados no mercado.

Abaixo segue a comparação por setores na criação de vagas entre 2009 e 2010:

Perspectivas da RMC:

O ranking de competitividade do Brasil não é satisfatório, muito em função de questões (taxa de juros, câmbio, baixo crescimento, etc.) isso acaba prejudicando investimentos no país..

Os fatores de competitividade sistêmicos da Região de Campinas são iguais ao Brasil (insegurança jurídica, macroeconomia, ambiente de negócio, etc.)

Existem também os fatores locais de dupla natureza, tais como:

Positivos: mercado, pesquisa, sociedade, infra-estrutura

Negativos: baixo empreendedorismo público, escolaridade básica deficiente, etc.

Mas essa realidade em nossa região metropolitana se diferencia de outras, pois os níveis de crescimento estão em um patamar acima da média do país.

A tendência para os próximos anos, apesar do alto custo Brasil, é de que a RMC se desenvolverá de forma substancial e contínua, pois a região já possui atrativos consideráveis. Aqui encontra-se uma das metrópoles mais ricas do país (Campinas), elevada renda média da população, um mercado consumidor sofisticado, demandas por serviços complexos, infra-estrutura e logística competitiva (Viracopos),

principal pólo tecnológico de SP e do Brasil e conta com instituições de pesquisa renomadas.

Todo esse processo econômico e social impacta diretamente no objeto de estudo das etapas 1 e 2 desta ATPS, que é alimentação fora do lar. Entende-se que quanto maior o giro de riquezas em determinada região, mais pessoas são atraídas pelas oportunidades geradas no ramo da empregabilidade e, conseqüentemente, maior concentração populacional.

A economia da RMC só tem a ganhar com toda essa movimentação, aquecendo o comércio, a indústria e o setor de serviços, responsável por grande

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