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ATPS LIBRAS

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Por:   •  16/3/2014  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  351 Visualizações

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Diante de tantos fatos que levaram muitas crianças a serem chamadas de retardadas pelo simples fato de não se comunicarem por serem surdas. Muitos estudiosos perceberam a necessidade de utilizar sinais para que a comunicação entre surdos se tornassem mais fácil e os mesmos fossem inseridos em uma sociedade, que por sua vez é tão preconceituosa. A surdez é vista por vários âmbitos (cultural, médico e social), e sempre partiu do mesmo preconceito, rejeição e incompreensão. Dessa forma, seria instituído que todas as pessoas surdas fossem tratadas como pessoas comuns, de direitos igualitários e que apenas possuía uma deficiência, uma limitação: o não ouvir, o não comunicar-se verbalmente.

Após muitas discussões, em 24 de abril de 2002, tornava-se oficial a Lei Federal 10.436 que instaurava a Língua Brasileira de Sinais – Libras como a mais nova língua do Brasil, trazendo muitas conquistas para as pessoas Surdas. Porém, ficaria bem claro que a Libras não substituiria a Língua Portuguesa.

A Lei 10.436 garante a Libras como um meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades Surdas do Brasil. Dando direito à criança Surda, que é inserida em uma sala de crianças ouvintes, a mesma oportunidade de aprendizagem. Porém a alfabetização dessa criança deve ser feita primeiramente em sua língua materna, a Língua de Sinais e posteriormente a Língua Portuguesa, dando-se origem ao bilinguismo, que preconiza a possibilidade de desenvolvimento cognitivo-linguístico, a interação entres alunos Surdos e ouvintes. Essa criança inserida em salas de aula regulares tem por direito, a adequação de sua necessidade, gerando o direito de ter um intérprete, e de ter material didático fornecido em Libras.

O ensino da Libras como língua materna sempre causa polêmica, porém vem se destacando entre os estudiosos dentro do campo de pesquisa, inovando assim essa modalidade de ensino e adequando-a ao indivíduo surdo. Mas sabemos que não são fácil assim, muitos Surdos passam anos nas escolas e apresentam muitas limitações, sem perspectiva para um suposto avanço acadêmico.

Quando fazemos uma regressão ao passado, vemos que grandes são as conquistas alcançadas por essa Lei, mais ainda temos que evoluir muito para assegurar o direito que os Surdos têm perante a Lei e que, principalmente os profissionais possam também ser capacitados para melhor lidar com a situação em sala de aula e que possa oferecer o seu melhor enquanto educador.

Outro avanço bastante significativo foi a Libras tornou-se obrigatória em alguns cursos de graduação para que profissionais da área de educação com o propósito de terem uma noção do que se trata essa nova concepção de inclusão e a Libras.

È de suma importância sabermos que em apenas uma disciplina cursada, e tão breve como é a Libras na graduação, não lhe ofertará uma gama muito grande de conhecimentos, fornecendo informações básicas que deverão ser aprofundadas mediante interesse do universitário. Entretanto, a situação é modificada quando passamos a ter a experiência em sala de aula e nos exige um aperfeiçoamento para que não seja negado o direito à educação e à inclusão dessa criança no ensino regular.

Dentro dessa situação podemos desenvolver atividades e momentos que venham a ser primordiais na relação professor-aluno: a confiança passada pelo professor ao aluno Surdo, a adequação de atividades que priorize o estudo da Libras e o seu uso em sala de aula.

As salas de recursos multifuncionais também são de fundamental importância, sendo nelas que o aluno irá ter um acompanhamento mais preciso e intensificado.

O ensino deverá ser realizado através de execução de atividades que priorize a condição do seu aluno. Mesmo que repetitivas, as atividades devem priorizar a Libras, por exemplo, o professor mostrará uma imagem, em seguida mostrará o sinal em Libras referente a essa imagem, posteriormente mostrará a letra inicial dessa imagem em Língua Portuguesa e por último a palavra completa, iniciando a alfabetização bilíngue. Assim como a Língua Portuguesa, a Libras também possui aspectos gramaticais, e devemos assegurar-lhes esse direito.

Assim como na área de Linguagens, é possível adequar todas as outras áreas do currículo escolar são adequadas para a criança surda. Atividades com o alfabeto em Libras, jogos, contação de histórias em Libras, ilustrações, dicionário de Libras, pastas e fichários, objetos concretos, gestos, expressões faciais.

As salas de recursos terá função essencial para a formação desses alunos. Sempre em contra turno, a escola disponibilizará um gama de atividades especializadas na questão em destaque: a Libras. É necessário que a criança esteja devidamente matriculada em sala de aula regular com alunos ouvintes e que de fato, esteja inserido no âmbito escolar, para que haja consolidação entre a aprendizagem na escola regular e na sala de recursos.

Essa

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