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Por:   •  22/2/2014  •  2.573 Palavras (11 Páginas)  •  449 Visualizações

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Unidade Taguatinga – DF (Brasília)

Pedagogia - 2º Semestre

Turma A

Claudia Camargo Felix - RA: 6788382791

Edna da Conceição Ferreira - RA: 6788427830

Karla Tatiana Araújo dos Santos - RA: 6760316147

Lucimara Ap. David Mousinho - RA: 6947468916

ATPS – LIBRAS

Língua Brasileira de Sinais

Tutora: Eliana Barros

Taguatinga – DF, 18 de novembro 2013.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo trazer esclarecimento sobre a Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS, bem como reflexões sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural. Busca também demonstrar os problemas enfrentados pela comunidade surda perante a inclusão social e escolar e as dificuldades que professores de classes regulares enfrentam para desenvolverem atividades que promovam a inclusão dos alunos com deficiência auditiva.

Palavras-Chave: Surdez, Cultura Surda, Inclusão, Atividades.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO: ................................................................................................................... 1

1. SURDEZ – PRESPECTIVAS MÉDICA, SOCIAL E CULTURAL; LIBRAS E CULTURA SURDA ................................................................................................................ . 2

2. ENSINO INCLUSIVO PARA SURDOS NA ESCOLA REGULAR ....................... 4

2.1. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS .......... 4

3. INSERÇÃO DE ALUNOS SURDOS EM CLASSES REGULARES ........................ 6

CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 7

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 8

INTRODUÇÃO

A surdez afeta cerca de milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil esse número é de aproximadamente 9 milhões de pessoas, segundo pesquisa do IBGE em 2010 e estima-se que 30% dessa população seje analfabeta.

Durante muito tempo a surdez foi vista como impedimento para a socialização e integração das pessoas surdas ou com alguma deficiência auditiva. Essas pessoas viviam a margem da sociedade, marginalizados, excluídos, desprezados, tratados como incapazes e um peso para a sociedade.

Muitos foram os avanços na última década, como o reconhecimento da Língua de Sinais Brasileira – LIBRAS, como língua oficial da comunidade surda através da Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Também tem sido grande o esforço para que a inclusão de alunos especiais seja uma realidade nas escolas regulares, conforme a Resolução CNE/CEB Nº2 de 11 de setembro de 2001.

O esforço para que a inclusão dos alunos surdos e com deficiência auditiva nas escolas regulares tem sido grande mas não basta somente abrir vagas para esses alunos especiais nas escolas regulares, é preciso que a escola como um todo deve estar prepara. Não basta somente providenciar professores capacitados para ministrar à esses alunos ou intérpretes para traduzir as explicações; é preciso que haja estrutura, acomodações, um projeto pedagógico bem estrurutado e adapatado a realidade des alunos portadores de necessidades especiais.

A capacitação de profissionais como professores e fonoaudiólogos, previsto em lei, também é uma grande conquista da comunidade surda.

É preciso que a sociedade em sua totalidade veja e aceite a pessoa surda como ele é, com suas peculiaridades, diversidades, culturas, costumes. O surdo não é incapaz, só precisa ser aceito como é, dentro de suas limitações.

1. SURDEZ – PRESPECTIVAS MÉDICA, SOCIAL E CULTURAL; LIBRAS E CULTURA SURDA

O Censo do IBGE de 2010 revela que cerca de 9,7 milhões de pessoas possuem alguma deficiência auditiva no Brasil o que equivale a 5,1% da população. Desse total cerca de 1 milhão são crianças e jovens até 19 anos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, apesar do teste da olherinha ser obrigatória para todos os recéns nascidos, muitas dos problemas só são detectados a partir dos quatro anos, o que prejudica muito o tratamento dessas deficiências.

A deficiência auditiva é definida pela diminuição da capacidade de percepção dos sons. O indivíduo é considerado surdo parcial quando, mesmo com a deficiência, sua audição é funcional com ou sem prótese. A surdez profunda acontece quando o indivíduo perde totalmente a função auditiva.

Existem diversos níveis de perda auditiva até a surdez profunda. Esses níveis são divididos em:

- Leve – entre 20 e 40 dB;

- Média – entre 40 e 70 dB;

- Severa – entre 70 e 90 dB;

- Profunda – acima de 90 dB, sendo:

- 1º grau – 90 dB;

- 2º grau – entre 90 e 100 dB;

- 3 grau – acima de 100 dB.

Estima –se que 0,1% das crianças que nascem no mundo serão surdas ou terão alguma deficiência auditiva. As causas da surdez infantil são diversas, podendo ser transmitidas para a criança durante a gravidez devido a doenças como diabetes ou infecções como a rubéola; o uso de alcoól e drogas pela gestante também podem causar má formação do feto.

Os problemas auditivos em jovens e adultos são resultantes, geralmente, por exposição a ruídos intensos (acima de 75 dB) devido a utilização de fones de ouvido, por exemplo. Já em idosos acima de 65 anos, a deficiência auditiva surge devido ao processo degenerativo natural.

Por muito tempo a pessoa surda foi discriminada perante a sociedade, consideradas como pessoas incapazes de interagir com o mundo a sua volta.

Históricamente os surdos

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