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ATUARIAIS - SEGUROS

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Por:   •  3/12/2013  •  1.311 Palavras (6 Páginas)  •  248 Visualizações

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Introdução,

As principais abordagens para o sucesso dos administradores dos Fundos de Pensão são:

O conhecimento do objetivo: saber pra que e pra quem se trabalha é determinante, para entender os motivos para os quais se despendem esforços e sua finalidade principal.

Formulação da política de investimentos: saber onde e quando se dever investir ou não, a gestão dos estoques de capitais e o equilíbrio de fluxos financeiros indicam a necessidade de poder de decisão para investir, segundo compromissos correntes a médio e longo prazo;

Entendimento do compromisso: saber quanto e quanto; quanto se dever crescer ou maximizar resultados com condições aceitáveis de risco e quanto deve oferecer de benefícios sobre uma condição ideal de ganhos.

Regras de Prudência: saber quando atuar em cada momento, considerando todas as ações, que possam ferir o interesse coletivo, comprometendo, por vezes, o futuro financeiro dos associados;

Atitude de gestão: saber como atingir objetivos que resultem em solvibilidade econômica e administrativa, monitorar todos os intervenientes para confluir interesses.

O conjunto formal de estimativas para eventos são definidos como “premissas atuariais” que são escolhidas a partir de discussões que requer o afastamento do caminho preciso dos modelos matemáticos, exige algo da ciência atuarial. As premissas atuariais são elementos de cenários escolhidos para mensuração de encargos e receitas previdenciárias, a busca da regularidade das premissas não nos conduz a perceber cosenso entre atuários, por não haver um conjunto de normas específicas, não existem divergências significativas entre as praticas utilizadas no Brasil e as praticas internacionais.

A escolha e uso de premissas atuarias descomprometida com a realidade pode levar a custos incorretos, provocando déficit ou superávit técnico, o uso das premissas mais conservadoras pode conduzir a custos iniciais mais elevados, enfim, as premissas atuariais serão sempre critérios preferentemente permeados pelo bom senso.

Critérios para escolha de premissas:

Conservadorismo: produzir ganhos atuariais no tempo presente, isso é, nesse tempo se apresenta superavaliada.

Consistência retrospectiva: esta relacionada a experiência do plano, importante, as premissas atuais não são diferentes das premissas passadas.

Consistência prospectiva: esta relacionada a expectativas futuras, importante, considerar o cenário de curto e longo prazo para escolha de premissas como fator de capacidade ou crescimento salarial.

Prudência: ter conhecimento do que os outros fundos de pensão estão adotando como premissas de calculo de reserva.

Precisão: escolha do fator de capacidade ou taxa de juros em determinado ano, é julgada somente após os fatos tornarem-se realidade.

Flexibilidade: deve estar dentro de um intervalo, que possa ser modificado, a flexibilidade esta associada à tolerância em relação ao mundo real.

As premissas econômicas, não devem se diferenciar da visão comum, é fundamental a utilização de proguinósticos prudentes amparados na economia matemática, utilizando índices de inflação, taxas de juros, etc., que possam objetivar e consolidar os modelos atuariais com previsibilidade para 30 ou 50 anos, exige conhecimento sólido da economia.

A impossibilidade de solidez no processo tende a modificar os modelos atuariais, que acarreta na grande variabilidade das premissas econômicas, implicando em impactos significativos nas reservar matemáticas, significa que, a opção por premissas de longo prazo, mais solidas e menos voláteis, tende a tornar mais lineares os resultados, impondo uma regularidade na tomada de risco.

A confiança mutua é o elemento básico na relação entre segurado e segurador.

O segurado espera que o segurador lhe traga ganhos econômico-financeiro para o seu risco e que seja cobrado de forma justa e indenizatória, e que esta seja capaz de sustentar essa relação por um longo prazo.

O segurador por sua vez, tem como objetivo, formar um contrato securitário que seja justo, ao risco representado, que não seja muito alto para afastar os segurados e nem tão baixos a ponto de sentir a instabilidade econômica. Uma forma de minimizar este conflito é o calculo dos prêmios de forma agregada, agrupando os riscos em classes homogêneas.

Essa forma de classificação permite desenvolver mecânicos de tarifação, chamado de Teoria da Credibilidade. Essa teoria confunde-se com a (CAS) Casualty Actuarial Society de 1914, ligada aos problemas do reajuste de prêmios de seguro de acidente de trabalho, onde percebeu-se que a experiência europeia no seguimento era fundamental como fator de ponderação para cálculos de seguros nos EUA. Apartir desse conjunto de conceitos surgiu a Teoria da Credibilidade Americana, o primeiro passo para o desenvolvimento da teoria da Credibilidade.

A tarifação de um determinado tipo de seguro pode ser baseada na experiência de um conjunto de riscos seguindo um conjunto de contratos do mesmo tipo, segundo a teoria da credibilidade, essa tarifação tende a facilitar a customização do premio, mas só deve ser aplicada se houver a homogeneidade entre os contratos, havendo grandes diferenças de perfis, é mais apropriada a tarifação baseada apenas no conjunto de riscos que se quer segurar.

Sabe-se que o premio puro, será o valor estimado para o seu risco, e que pela teoria do Risco e da Ruína, o premio devera se superior ao seu próprio risco, o premio devera ser resultante do premio de risco acrescido de um excedente, buscando conter desvios aleatórios, esse método garante a solvibilidade da carteira e busca conter desvios aleatórios que possam inviabilizar a segurador honrar com seus compromissos.

Uma forma de definir a credibilidade pode ser como uma medida preditiva de valor associado a um conjunto de dados.

Existem outros modelos de credibilidade, tais como:

Credibilidade de Flutuação limitada, onde o processo de tarifação é limitado, os efeitos da flutuação são aleatórios produzidos pelas informações disponíveis, utilizando a ponderação entre carteiras.

Credibilidade de Bühlmann assume qualquer risco relacionado a variáveis aleatórias, são independentes e identicamente distribuídas, com

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