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Administração Economia

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Por:   •  10/5/2013  •  3.729 Palavras (15 Páginas)  •  428 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇAO

ROBSON PINTO OLIVEIRA

PRODUÇAO TEXTUAL

INTRODUÇAO A ECONOMIA

Marabá

2013

ROBSON PINTO OLIVEIRA

PRODUÇAO TEXTUAL

INTRODUÇAO A ECONOMIA

Trabalho apresentado ao Curso bacharelado em adminstração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Fundamentos da Administração.

Orientador: Prof. Wilson Salvalagion

Marabá

2013

Introdução

Antes de qualquer coisa, é necessário que se defina o que é Economia. Segundo Paulo Viceconti (2000: 1), a Economia é a ciência social que estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. Seu principal foco de estudo, portanto, é a relação que as pessoas têm entre elas no que se relaciona com a produção desses bens e serviços que a Sociedade busca para a satisfação, não só das suas necessidades, mas também, e cada vez mais, dos seus desejos. Este último é um fator relevante, muitas vezes esquecido, ou ignorado, ou reputado como de pouca importância no cômputo geral da Economia. No entanto, ele foi decisivo no desenvolvimento da Era Moderna, da Revolução Industrial e da Revolução Eletrônica. Afinal, o desejo é a maneira sofisticada de satisfazer uma necessidade: vestir, comer, reproduzir, dormir, etc., garantindo um nunca parar de pesquisas para alcançar novas maneiras de satisfaze-las.

Pensando bem, grande parte do consumo atual - e o consumo é a mola-mestra do processo econômico - é sofisticado, embora, ás vezes, não pareça. Jogar fora um iogurte, ou um pote de coalhada, por exemplo, por causa do prazo de validade vencido por dois dias é um desperdício no referente à necessidade de se alimentar, pois eles são produtos originados de leite talhado, coagulado artificialmente... noutros tempos, na verdade, de leite ‘estragado’ propositalmente. De um lado, a sofisticação econômica do consumo; de outro, a necessidade humana de simplesmente comer.

Num país continental como o Brasil, com enormes diferenças de rendas e de emprego, com uma imensidão de locais das mais diversas condições climáticas, de uma enorme variedade de condições de higidez e saúde; com regiões e bolsões de exuberantes riquezas construídas pelo Homem, ao lado de gente miserável vivendo ao Deus-dará, é difícil falar em Economia, pois se pode dizer que há Economias e Economias. Enquanto os insumos e os produtos de uma são abundantes, refinados, selecionados, passando por severo controle de qualidade, os de outra são escassos, grosseiros, impuros e sem qualidade garantida. A primeira é a Economia dos desejos; a segunda, a Economia das necessidades.

Este raciocínio torna clara a acepção de que o que é bom para uma não necessariamente é bom para a outra. Qual será a economia brasileira? A que está representada pelas exportações, pela captação de divisas, pelos incentivos fiscais? A economia das grandes indústrias? Do agro-negócio? Da Economia medida por índices de Contabilidade Nacional: PIB, transações correntes, déficit público, dívida interna e externa, amortizações, Direitos Especiais de Saque no FMI, e assim por diante; ou a economia que está representada pelo emprego das pessoas, pela comida diária na mesa de todos, pelo vestuário das crianças – e criança, através de todos os tempos, adora ter sapato novo e quando os têm, caminha olhando para os pés – pelo divertimento corriqueiro, pelo crediário em dia, etc. Ambas são dimensões econômicas, mas tão diferentes quanto a vida diária de um general e de um soldado durante uma guerra. O general, por função e capacitação profissional tratar da estratégia geral da guerra e do planejamento dos pontos que seus exércitos têm de conquistar. O soldado, também por sua função, é quem vai, na tática, conquistar o ponto designado. A diferença entre as duas posições é de que não se morre estrategicamente; somente se perdem as guerras. Mas morre-se taticamente, na tomada de um objetivo estratégico. Um está planejando, o outro está combatendo. Assim é a Economia de um país. Embora a guerra, eventualmente, possa estar sendo ganha, isto não quer dizer que muitos soldados não estão morrendo nos combates do dia a dia. Nem sempre, no entanto, isto é claro, ou relevante, para os que não morrem taticamente - os que estão protegidos nas casamatas do poder.

O momento atual do Brasil lembra um pouco disso. É só atentarmos para o que é apresentado como o maior sucesso da temporada: as exportações. Elas são cada vez mais bem sucedidas, com avassaladores ‘superavits’ batendo recordes a cada mês – mas em detrimento do mercado interno, pois, é lei geral que quanto mais se exporta menor é a qualidade dos produtos que sobram para serem negociados internamente. Muitas das exportações brasileiras são devidas à competitividade de nossos preços internacionais. Se não possuímos produtividade diferencial em alguns produtos industrializados, que seria responsável pelos preços mais reduzidos em função da economia de escala, de onde viria tal capacidade de ter um preço mais competitivo? É claro que dos custos da mão-de-obra. Assim, do pagamento de salários mais baixos, a começar pela base de referência: o salário mínimo. Portanto, alegria de uns, tristeza de outros.

Vejamos outro aspecto, o dos índices que monitoram a Economia do país e que fazem parte de suas Contas Nacionais. Fala-se muito na Balança Comercial, a qual reflete, em última instância, a diferença entre o que é exportado e o que é importado. Parece bom, quando positiva. E é bom, obviamente. Mas isto não significa que o ‘dinheiro’

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