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Ah, Serviço Social

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Por:   •  13/5/2014  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  272 Visualizações

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O presente trabalho é resultado de pesquisa que procura analisar a relação ética e política entre o serviço social e os movimentos sociais, considerando as políticas sociais como objeto de reformas de caráter neoliberal, que a partir dos anos noventa coloca limites à realização de um projeto profissional voltado para aprofundamento da democracia. As análises se estruturam em quatro aspectos fundamentais: o processo de renovação profissional; a inter-relação do debate a cerca do significado do neoliberalismo e as preocupações políticas e funcionais do serviço social; a perspectiva crítica dos movimentos sociais no Brasil; os impasses verificados na prática profissional e alguns desafios no campo político-profissional. A pesquisa utiliza como instrumentos a observação direta nas áreas da saúde e da previdência social, eventos, reuniões nacionais e internacionais de movimentos sociais e dos assistentes sociais no Brasil.

INTRODUÇÂO

O presente artigo dá ênfase em primeiro lugar ao processo de renovação do serviço social, assim como, ao contexto da execução na sociedade brasileira das políticas neoliberais, verificando os avanços e retrocessos no seio da categoria profissional e desta forma resgata a relação entre serviço social e movimentos sociais em defesa de políticas sociais e direitos sociais que respondam às lutas dos trabalhadores, afirmando assim, os princípios ético-profissionais e políticos dos assistentes sociais.

UM BREVE HISTÓRICO DO PROCESSO DE RENOVAÇÃO PROFISSIONAL

O período de início da ditadura militar foi decisivo para o redirecionamento do serviço social no Brasil. É nesse contexto que começa a se desenvolver um novo cenário social, político e econômico em vários países da América Latina.

O serviço social ingressou num processo de profundas mudanças, apresentando avanços e retrocessos que podem ser apontados como indicadores sócio-conjunturais de sua inserção neste período histórico transcorrido entre a década de 60 e 80. Tais mudanças são apontadas por Miranda & Cavalcanti como uma “crise ideológica, política e de eficácia da profissão surge na década de 1960, questionando a burocratização do serviço social, seu caráter importado e sua ligação com as classes dominantes...” (MIRANDA; CAVALCANTI, 2005, p.7).

Uma parcela crítica da categoria profissional começou a perceber o aparato funcional da profissão de assistente social e seu caráter meramente reprodutor da ordem do capital, através de execução de políticas advindas, em grande maioria, do Estado. A mesma identifica que uma atuação voltada para a benesse social e para a filantropia em nada modifica a situação de vida daquelas pessoas necessitadas de sua ajuda. Outro relevante aspecto do debate profissional que teve repercussão na época foram os aparatos teóricos e técnico-operativos que não correspondiam à realidade social brasileira, pois foram importados de teorias internacionais européias e norte-americanas.

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