Alfabetização De Jovens E Adultos

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

1- Texto da 1ª etapa:

O Educando do EJA, realidade que o cerca e suas necessidades.

A educação de jovens e adultos no Brasil sempre foi apontada por movimentos ou iniciativa individuais de grupos, órgãos públicos e privados ou investigadores decididos a enfrentar o problema da existência de uma enorme população que não teve a oportunidade de cursar a escola de uma maneira satisfatória.

Infelizmente a realidade das pessoas que procuram a EJA são aquelas que realmente não tiveram acesso á escola na idade adequada, muitos adultos são pessoas que vieram de outros estados ou pessoas que possuem uma trajetória de vida marcada pela exclusão, perdas e esperanças.

A grande massa da população que procura a EJA são jovens que tem entre 15 e 29 anos, alguns buscando alternativa de melhorar a condição do emprego, outros estão na EJA para acelerar a obtenção do diploma escolar, outros estão em função de repetência e desistência no ensino regular e outros retornaram após algum tempo para os bancos escolares, com a intenção de ampliar a escolaridade.

Dessa forma os indivíduos da EJA são diversos: trabalhadores, aposentados, jovens empregados e em busca do primeiro emprego; pessoas com necessidades educativas especiais, lembrando que os sujeitos da EJA atualmente são os trabalhadores experientes e o jovem com outro tipo de experiência no mundo.

2 - Texto da 2ª etapa:

Diretrizes Curriculares Nacionais para o EJA

.

Na educação busca-se, cada vez mais, conhecer métodos e práticas educativas que sejam mais adequadas à realidade cultural e que atendam ao nível pessoal de jovens e adultos. A Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN 9394/96, em seus artigos 12 a 14, estabelece como dever de cada estabelecimento de ensino a elaboração e a aplicação coletiva de sua Proposta Pedagógica, com a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar, apoiada numa administração democrática, cujas normas são definidas pelo sistema de ensino. Dadas as especificidade da Educação de Jovens e Adultos como modalidade de ensino, é possível perceber no cotidiano escolar as dificuldades de acolhimento de uma postura pedagógica mais clara e realista – dificuldades que se concentram, principalmente, na idéia que professores e alunos possuem a respeito dessa forma de educação. Historicamente, cabe à Educação de Jovens e Adultos a alfabetização acelerada e instrumental do educando, necessária para atender a procura impostas pelo mercado de trabalho. Diante disto, muitas vezes são ignorados aspectos fundamentais como o respeito ao processo ensino-aprendizagem, os tempos escolares de aprender e de ensinar e o cuidado com estratégias metodológicas e avaliativas que contribuam para a qualidade do ensino destinado a uma clientela com características e perfis bastante diferenciados.

3- Texto da 3ª etapa:

Contribuições de Paulo Freire para o EJA

Célebre educador brasileiro Paulo Reglus Neves Freire jamais concordou com práticas educacionais que transmitissem aos sujeitos um conhecimento já construído. Ele acreditava que o ato de educar deve ser observado o pensar e concluir, deve se renunciar a simples reprodução de idéias impostas .A alfabetização deveria ser sinônimo de reflexão, argumentação, criticidade.

Ao pensar em alfabetização de adultos, Freire considerou a ausência de sentido presente nas lições das cartilhas. Uma mudança se varia necessária.

Paulo Freire iniciou suas pesquisas de campo, e através delas pode confirmar que as metodologias e os materiais utilizados, estavam desmotivando

...