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Analise Coletiva De Acidente De Trabalho

Por:   •  22/3/2024  •  Seminário  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  22 Visualizações

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Resumo Análise coletiva de acidentes de trabalho: dispositivo de intervenção e formação no trabalho

A psicologia do trabalho, bem como a ergonomia, tem proposto diversos métodos de análise do trabalho e dos acidentes, assim a redução dos acidentes estaria condicionada à realização de projetos pedagógicos em que o conhecimento necessário é passado daquele que sabe àquele que não sabe.

a análise proposta é participativa e coletiva, tanto por reunir concretamente participantes diversos, que ocupam diferentes funções, como por supor que o saber e a experiência não são nunca individualmente produzidos.

Foram desenvolvidas ações de educação em saúde, informando sobre as medidas e formas de agir consideradas adequadas na área de biossegurança, paralelamente procedeu-se à implantação, no HSE, de caixas rígidas coletoras de perfurocortantes, seguindo as prescrições aprovadas internacionalmente  tendo observado que a informação por si mesma é insuficiente para produzir modos de fazer mais seguros, a CST buscava um modo de atuar que produzisse a construção coletiva de conhecimentos sobre o trabalho, em especial, sobre os processos de trabalho em ambiente hospitalar.

Passou-se a entrevistar os funcionários acidentados, a fim de compreender e registrar sua percepção das situações propiciadoras do acidente e das medidas que poderiam ser tomadas para reduzir a probabilidade de ocorrência de eventos semelhantes visava-se também acolher possíveis demandas de suporte psicológico neste momento.

Os estudos realizados a partir dos dados registrados (Chaves et al., 1999), a experiência de trabalho com essa abordagem qualitativa e o encontro com novas abordagens teóricas levou à proposição, em 2002, de um método da Análise Coletiva dos Acidentes de Trabalho.

A Clínica da Atividade apresenta uma interessante discussão da função psicológica do trabalho, abordando-o sob o ponto de vista do real da atividade, ou seja, implica analisar não apenas o trabalho prescrito, aquele efetivamente realizado, mas também o caminho de conflitos e decisões que se interpõe entre a prescrição e o que ocorre na realidade do trabalho. a atividade não é somente aquilo que se faz. O real da atividade é também aquilo que não se faz, que não se pode fazer, que se tenta fazer sem lograr êxito – os fracassos – o que se poderia ter feito ou desejado fazer, o que se pensa poder fazer em outros lugares. Busca-se, com esse método, proporcionar, ao trabalhador que se acidenta, a oportunidade de ocupar o lugar de observador de si mesmo, estimulando sua ativa participação na manutenção e recriação dos recursos objetivos e subjetivos de que dispõe para a realização adequada de suas tarefas.

o desenvolvimento da atividade, enriquecida com a percepção da prevenção dos acidentes como tarefa coletiva. Mas, se o caminho da produção de saídas criativas encontra obstáculos, as cargas, ou sobrecargas, presentes nesse cenário podem trazer prejuízos, não só para a execução adequada da atividade, como, também, para a saúde do trabalhador que a executa.

Resumindo é primordiais e indispensáveis a análise coletiva e uma formação permanente Para diminuir com a auto confiança e os hábitos adquiridos ao longo de anos da profissão exercida. Desfazer esses hábitos leva um tempo, e não é suficiente só dizer o que está certo ou errado, desenvolver e amplificar sobre a dificuldade em exercer essa nova aprendizagem é necessário mostrar que a atenção desde o início é essencial.  

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