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Analise De Custos

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Por:   •  17/3/2014  •  7.992 Palavras (32 Páginas)  •  276 Visualizações

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Sabendo que o Giro contempla a relação entre as Vendas Líquidas e o Ativo Médio e que o Lucro Líquido do Exercício apurado na DRE representa apenas 4% do valor total das Vendas Líquidas, podemos dizer que a empresa mantém um bom nível de giro dos seus negócios em relação às empresas do mesmo ramos cuja média de Giro corresponde a 3 vezes o valor do Ativo Médio? Faça os cálculos e justifique sua resposta.1. INTRODUÇÃO

No atual contexto empresarial, a informação é um recurso imprescindível para as

empresas, podendo verdadeiramente representar uma vantagem competitiva para determinadas

organizações (McGEE e PRUSAK, 1994; BEUREN, 2000). Autores como Goldratt (1991),

McGee e Prusak (1994), Davenport (2000) e Beuren (2000) abordam a importância da

informação para as organizações inseridas num ambiente cada vez mais competitivo.

A quantidade de dados e informações a que as organizações estão expostas diariamente

demanda um gerenciamento eficaz (BEUREN, 2000), sendo esse aspecto parte integrante do

processo decisório dos dirigentes e gestores dentro das organizações. Se administrar é decidir, a

continuidade de qualquer negócio depende das decisões tomadas pelos gestores dos vários

níveis organizacionais dentro das atividades de planejamento e controle (BIO, 1985; ASSAF

NETO, 1997).

Há nas empresas uma multiplicidade de fontes e de usos da informação (DAVENPORT,

2000). Entre as várias fontes existentes nas empresas, destaca-se a contabilidade, que – como

ciência responsável por todo o processo de mensuração, registro e comunicação dos fatos que

envolvem a atividade empresarial (CARVALHO e NAKAGAWA, 2004) – tem como principal

função suprir de informação relevante os gestores, a fim de capacitá-los a alcançar os objetivos

da organização com o uso eficiente de seus recursos (BEUREN, 2000). A contabilidade

possibilita à empresa coletar, processar e relatar informação para uma variedade de decisões

operacionais e administrativas.

A despeito disso, Meigs, Johnson e Meigs (1977) destacam que muitas decisões

empresariais são baseadas, no mínimo em parte, em dados contábeis. No entanto, apesar de o

objetivo das informações contábeis ser subsidiar os gestores no processo administrativo,

algumas vezes elas têm efeito exatamente oposto por serem incompletas, deixando de retratar

freqüentemente o desempenho das operações (WERNKE e BORNIA, 2001). Conforme Johnson

e Kaplan (1993), as informações contábeis, condicionadas pelos procedimentos e pelo ciclo do

sistema de informes financeiros da organização, são atrasadas e agregadas demais para que

sejam relevantes para as decisões de planejamento e controle dos gestores. Estudos brasileiros

sobre a utilização da informação contábil pelos gestores (SOARES, 1998; RESKE FILHO,

2000; ZANOTELI, 2001) apresentam que há divergências entre os relatórios mais requisitados

pelos gestores e os comumente gerados pelo sistema de contabilidade para dar suporte ao

processo de gestão econômico-financeira, suprindo apenas parcialmente as necessidades de

informação, pois freqüentemente são gerados com atrasos e são de difícil compreensão. Para

tanto, torna-se necessário elaborar relatórios complementares para suprir essas necessidades

informacionais.

Beuren (2000) alerta que as abordagens funcionais da gestão da informação, como

contabilidade, finanças, informática etc., têm dispersado a responsabilidade sobre a perspectiva

conjunta de melhorar o volume, a qualidade e a tempestividade da geração e distribuição de

informação aos diferentes tipos de usuários. Nesse sentido, os contadores não podem esperar

que um único conjunto padronizado de relatórios atenda a todas as necessidades de informação

dos funcionários e dos gerentes (ATKINSON et al., 2000), pois essas necessidades com

freqüência diferem materialmente dos dados coletados nos registros contábeis (MEIGS,

R.Adm. Eletrônica, São Paulo, v.1, n.1, art.7, jan./jun. 2008 3

Angela Maria Stroeher e Henrique Freitas

JOHNSON e MEIGS, 1977). Segundo Santos (1998), a existência de diferentes usuários com

diferentes necessidades e preferências é um problema do qual a contabilidade, em sua função de

bem informar, não pode fugir, entretanto, em sua incapacidade de atender às especificações de

cada tipo de usuário, acaba por optar pelo fornecimento de um conjunto básico de informações,

que pressupõe ser útil para a maioria dos usuários.

Diante disso, a contabilidade tradicional, executada apenas para cumprir exigências

legais, e os relatórios contábeis por ela gerados, raramente, acrescentam valor às atividades

empresariais, representando quase sempre gastos obrigatórios para as organizações e

mostrando-se incapaz de atender satisfatoriamente às necessidades dos usuários (OLIVEIRA,

PEREZ JÚNIOR e SILVA, 2002; CARVALHO e NAKAGAWA, 2004). Isso implica uma

redefinição

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