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Anestesia

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Por:   •  15/10/2013  •  Seminário  •  1.310 Palavras (6 Páginas)  •  760 Visualizações

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ANESTESIA

Anestesia tradicionalmente significa a condição de ter a sensibilidade (incluindo a dor) bloqueada ou temporariamente removida. Isso permite que os pacientes passem por cirurgias e outros procedimentos sem a angústia e a dor que experienciariam de outra maneira. A palavra foi cunhada por Sr. Oliver Wendell Holmes em 1846. É um estado de ausência completa de qualquer sensação. Apesar de o termo ser amplo, seu uso refere-se principalmente ao procedimento médico para evitar que o paciente sinta dor.

Existem diversos tipos de anestesia, cada uma com sua indicação. Se você necessitar de cirurgia no futuro, certamente precisará de anestesia para realizá-la. A que você precisará depende do tipo de cirurgia que você sofrerá e do seu estado de saúde. Alguns procedimentos cirúrgicos necessitam apenas de uma injeção de anestesia local na área da incisão. Outros não podem ser realizados se você não estiver completamente anestesiado. Seu anestesiologista lhe dirá qual o tipo de anestesia que você precisa.

O anestesiologista ou médico anestesista é o profissional que induz a anestesia, monitora todas as funções vitais (batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial, temperatura corporal), mantendo-os normais ou estabilizando-os quando necessário.

Em casos onde o paciente será submetido a procedimento cirúrgico, é comum uma consulta pré-anestésica, onde o médico anestesista avaliará o tipo mais indicado. Durante esta consulta são considerados:

• História médica pregressa e atual do paciente,

• Tipo de cirurgia a ser realizada,

• Tempo operatório,

• Exames físico e complementares do paciente.

É essencial informar todo medicamento, chás e suplementos alimentares do qual a pessoa fez uso nas últimas semanas, além de alertar sobre alergias alimentares e medicamentosas.

A anestesia é dividida em quatro categorias básicas:

• anestesia geral

• anestesia regional

• anestesia local

• sedação

Anestesia geral. Na anestesia geral a administração de medicamentos mantém o paciente inconsciente, sem dor e imóvel durante todo o procedimento. Está indicada para cirurgias do abdome, tórax, cabeça, pescoço, cirurgias neurológicas e cardíacas. Cirurgias em crianças são realizadas, normalmente com anestesia geral para evitar movimentação brusca durante os procedimentos. A anestesia geral pode ser aplicada por via venosa, inalatória ou ambas. Não está completamente esclarecido como funciona a anestesia geral em nível celular, mas acredita-se que os anestésicos gerais afetam a coluna vertebral (resultando em imobilidade), o sistema de ativação reticular do tronco cerebral (resultando em inconsciência) e o córtex cerebral.

Anestesia regional. A anestesia regional é chamada assim porque uma "região" do corpo é anestesiada sem deixar a pessoa inconsciente. Um exemplo desta anestesia, chamada raquidiana, é aquela utilizada nas mulheres durante o parto. Um anestésico local é injetado no fluído espinhal e causa uma perda de sensação da parte inferior do corpo. A anestesia raquidiana pode ser utilizada para a cirurgia nas pernas ou abaixo do abdômen (abaixo do umbigo). Anestesia regional é realizada com a administração de medicamentos em apenas algumas áreas do corpo. Este tipo de anestesia inclui:

• Anestesia Raquidiana. Realizada com anestesia local, nas costas, com deposição do anestésico no líquor. O paciente fica com os membros inferiores e parte do abdome completamente anestesiados e imóveis.

• Anestesia Peridural. Realizada pela adição de anestésicos locais nas costas próximos aos nervos que transmitem a sensibilidade dolorosa. Neste caso é possível se realizar o bloqueio de apenas algumas raízes nervosas.

As diferenças entre raqui e peridural, são as quantidades totais de anestésicos, o local onde cada anestésico é administrado e o tipo de agulha utilizada. Ambas têm vantagens e desvantagens - O anestesiologista, durante a consulta pré-anestésica, é a pessoa mais qualificada para esclarecer suas dúvidas sobre ambas.

As técnicas da anestesia regional podem ser utilizadas para bloquear áreas bem específicas como um pé, uma perna, um braço ou uma parte do pescoço. Neste caso, um grupo menor de nervos é bloqueado pelo anestésico. Os analgésicos narcóticos raquidianos e peridurais, como a morfina e o fentanil, podem ser utilizados em conjunto com o anestésico local.

• Bloqueios de nervos periféricos. Este tipo de anestesia o anestésico é administrado apenas ao redor dos nervos que inervam o local da cirurgia. Por exemplo, cirurgias sobre um dedo da mão podem ser realizadas com bloqueios dos nervos que inervam a mão.

• Anestesia local. Realizada com a infiltração do anestésico em uma determinada área do corpo, sem que ocorra bloqueio de um nervo específico. A anestesia limita-se à área infiltrada, por exemplo: cirurgias plásticas e dermatológicas, extração de corpo estranho superficial, cirurgias odontológicas.

Existem vários tipos de anestésicos locais que diferem na absorção, toxicidade e duração da ação. Um dos anestésicos locais mais utilizados é a lidocaína. Ela pode ser administrada como uma injeção ou colocada topicamente nas membranas mucosas. Outro anestésico tópico é a cocaína, que é utilizada principalmente para anestesiar as passagens nasais para procedimentos cirúrgicos. Um anestésico tópico que está se tornando popular por anestesiar a pele antes de procedimentos dolorosos, como injeções, é conhecido como mistura ectásica de anestésicos locais (EMLA), um creme que contém lidocaína e prilocaína. Este creme branco é colocado na pele e depois coberto com um curativo oclusivo por aproximadamente uma hora para obter um bom efeito de entorpecimento. Além

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